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Nos campos

Carlo Ancelotti faz primeira convocação da Seleção Brasileira sem Endrick

Técnico inicia nova era de olho nas Eliminatórias e com velhos conhecidos no radar

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A segunda-feira (dia 20) marcará o início oficial da Era Ancelotti na Seleção Brasileira. O técnico italiano, multicampeão com clubes como Milan, Chelsea e Real Madrid, fará sua primeira convocação às 15h, em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A lista contemplará os nomes que disputarão os próximos dois jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026: Equador, no dia 5 de junho, em Guayaquil, e Paraguai, no dia 10, na Neo Química Arena, em São Paulo.

A estreia de Ancelotti no banco da Seleção será apenas quatro dias após seu último compromisso como treinador do Real Madrid, contra a Real Sociedad, pelo encerramento de La Liga. É o fim de uma passagem vitoriosa: duas Champions League, duas Ligas, dois Mundiais, Supercopas e Copas recheiam o currículo do novo comandante brasileiro.

E a transição do Real para a Seleção pode se refletir diretamente nos convocados. O técnico conhece bem nomes como Vini Jr., Rodrygo, Militão e Casemiro — todos com trajetória recente no clube espanhol e cotados como peças-chave da nova fase da Amarelinha. Endrick está fora da convocação porque sofreu uma lesão muscular. Ele estava na pré-lista, mas não tem chance de se recuperar até a apresentação, no dia 2. Novas avaliações vão definir a gravidade da lesão, mas até a participação do jovem brasileiro na Copa do Mundo de Clubes corre risco de ser vetada.

Mas o olhar de Ancelotti vai além da Europa. A pré-lista apurada pela imprensa nacional indica espaço para nomes do futebol brasileiro, o que reacende a expectativa entre torcedores locais. Estariam nela jogadores como Igor Jesus, Alex Telles e Danilo (Botafogo); Fabrício Bruno (Cruzeiro); Hugo Souza e Oscar (São Paulo); Gerson, Pedro, Wesley e Léo Ortiz (Flamengo) — além do próprio Neymar, que retomou os treinos no Santos.

Doze atletas que atuam no Brasileirão já trabalharam com Ancelotti em clubes europeus. O técnico dirigiu David Luiz (Fortaleza), Lucas Moura (São Paulo), Lucas Silva (Cruzeiro), Nenê (Juventude), Bernard (Atlético-MG), Allan (Botafogo), Thiago Silva (Fluminense) e Willian José (Bahia). A experiência prévia com o treinador pode ser um diferencial no momento da escolha.

A movimentação em torno da convocação já mexe com o ambiente do futebol nacional. Clubes como Bahia e Botafogo, por exemplo, podem ter desfalques de peso durante o período de Data Fifa, caso os nomes especulados sejam confirmados. De uma coisa ninguém duvida: o novo ciclo da Seleção começa com enorme expectativa e responsabilidade, e o primeiro capítulo será escrito nesta segunda, no Rio de Janeiro.

Nos campos

Vini Jr. inaugura estátua de cera e leva o Brasil ao Madame Tussauds

Por que a escultura do craque brasileiro em Nova York carrega mais que semelhança física?

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Aos pés do Sambódromo do Rio, Vinicius Jr. revelou sua própria versão imortalizada em cera — um gesto simbólico que mistura orgulho, trajetória e identidade. A escultura hiper-realista, que representa o jogador com o uniforme da Seleção Brasileira, foi apresentada nesta quinta-feira (17) na Praça da Apoteose, em um evento cercado por familiares, crianças do Instituto Vini Jr., amigos e artistas como L7nnon e Rafael Zulu.

A estátua é uma criação do museu Madame Tussauds, onde ficará em exibição permanente, a partir de agosto, na unidade de Nova York. Antes disso, fará uma última parada emocional: São Gonçalo, cidade natal de Vini, nos dias 18 e 19 de julho. A escolha do local de estreia no Rio e da escala em sua terra tem um peso que a reafirmação de pertencimento ao atleta.

“Ver minha estátua pela primeira vez aqui, no Brasil, significa tudo para mim. Foi aqui que tudo começou e tenho orgulho de trazer esse momento para casa”

O jogador do Real Madrid lembrou também de sua primeira visita ao museu, em 2012, quando tirou uma foto com a figura de Tupac Shakur. Mais de uma década depois, é ele quem ganha um lugar no acervo global ao lado de atletas, músicos e ícones mundiais.

A obra impressiona pelo realismo técnico: mais de 200 medidas e imagens de referência foram usadas para captar os traços do atacante com precisão. Cada detalhe — da textura da pele ao penteado — foi construído com ajuda de especialistas em coloração, escultura e estilo.

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Brasileirão

Vitória segura empate com o Botafogo em noite inspirada de Lucas Arcanjo

Time carioca desperdiça chances, acerta a trave três vezes e vê goleiro rubro-negro brilhar no Nilton Santos

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O Botafogo até fez por merecer os três pontos, mas saiu do Nilton Santos apenas com um. Na noite desta quarta-feira (16), a equipe alvinegra ficou no 0 a 0 com o Vitória, pela 14ª rodada do Brasileirão. O jogo foi marcado pelo domínio ofensivo dos mandantes e uma atuação espetacular do goleiro Lucas Arcanjo, que foi eleito o melhor em campo.

O resultado impede o Botafogo de encostar na liderança. Com 22 pontos, o time comandado por Davide Ancelotti permanece na sexta colocação da tabela. Já o Vitória, mesmo pressionado a maior parte do jogo, conquista um ponto importante fora de casa e chega aos 12, na 17ª posição, ainda dentro da zona de rebaixamento.

Como foi o jogo?

O primeiro tempo foi de sufoco rubro-negro. O Botafogo criou diversas oportunidades claras, mas parou em Lucas Arcanjo. O goleiro fez ao menos três defesas cruciais, incluindo uma cara a cara com Artur e duas cabeçadas perigosas de Kaio e Savarino. Quando ele não salvou, o zagueiro Edu apareceu em cima da linha para evitar o gol.

Na etapa final, o ritmo do Botafogo caiu, mas o time seguiu insistindo, principalmente em bolas alçadas na área. Arthur Cabral acertou a trave logo no início, e Savarino quase marcou em chute colocado. No último lance, Gregore cruzou para Cuiabano, que cabeceou com precisão, mas Lucas Arcanjo operou mais um milagre. A bola ainda explodiu no travessão, encerrando a noite sem gols.

A atuação de Lucas Arcanjo pode ser vista como um alento para o torcedor rubro-negro, que ainda vê o time baiano em situação delicada na tabela, mas agora com sinais de crescimento em campo — especialmente no setor mais exposto até aqui: a defesa.

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Nos campos

Brasil goleia Bolívia e assume liderança na Copa América Feminina

Seleção mostra força mesmo com time alternativo, mantém 100% no torneio e confirma favoritismo

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A Seleção Brasileira não deu chance ao acaso e aplicou um sonoro 6 a 0 sobre a Bolívia, nesta quarta-feira (16), pela segunda rodada da Copa América Feminina de 2025. A goleada, construída com domínio técnico e tático desde o início, colocou o Brasil na liderança isolada do Grupo B e garantiu a melhor campanha da competição até aqui.

Mesmo com uma equipe quase toda modificada em relação à estreia, o time comandado por Arthur Elias mostrou profundidade de elenco e manteve o ritmo. Apenas Fê Palermo e Gabi Portilho foram mantidas entre as titulares, mas a engrenagem coletiva funcionou como se estivesse entrosada há meses.

O destaque da partida foi Luany, autora de dois gols e protagonista em lances decisivos. Ela abriu o caminho da vitória ao aproveitar jogada ensaiada de escanteio e participou diretamente dos três gols da primeira etapa — o último, um pênalti sofrido e convertido por Kerolin. No segundo tempo, Kerolin voltou a marcar duas vezes, uma delas após passe de Marta, que saiu do banco e assumiu papel de mentora generosa ao deixar a faixa de capitã com a companheira.

O placar só não foi mais elástico por conta de um gol mal anulado de Ary Borges, em impedimento inexistente, e pela resistência da goleira boliviana em alguns lances. Mesmo assim, a Bolívia terminou o jogo acuada e com uma jogadora a menos após a expulsão de Rivero, o que abriu espaço para Amanda Gutierrez fechar a conta aos 49 minutos.

A próxima partida será apenas na terça-feira (22), contra o Paraguai. O Brasil folga na rodada do fim de semana e tem tempo para recuperar forças e afinar o entrosamento. Até aqui, duas vitórias, oito gols marcados e nenhum sofrido. A Copa América ainda está no começo, mas o Brasil já se apresenta como o time a ser batido.

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