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Nos campos

Bahia empata com América de Cali na Fonte Nova e adia decisão na Sul-Americana

Com time alternativo e pouca inspiração ofensiva, Tricolor não passa de 0 a 0 e perde Everton Ribeiro

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O Bahia ficou no empate sem gols com o América de Cali na noite desta terça-feira (15), pela ida dos playoffs da Copa Sul-Americana, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Com um time alternativo, escalado por Rogério Ceni para preservar titulares, o Tricolor teve domínio da posse de bola, mas não conseguiu furar a forte marcação colombiana. A vaga nas oitavas de final será decidida na Colômbia, na próxima terça-feira.

Domínio forte e pouca criação

Desde os minutos iniciais, o Bahia assumiu o controle da partida, mas encontrou um adversário bem postado e sem espaços para acelerar o jogo ofensivo. A equipe colombiana fez valer sua estratégia de compactação e baixou as linhas de marcação, limitando o Tricolor a poucas finalizações perigosas. O primeiro tempo foi morno e sem defesas relevantes dos goleiros. O lance mais polêmico da etapa inicial foi um possível toque de mão dentro da área do América, mas o árbitro de vídeo revisou e o juiz de campo optou por não marcar o pênalti.

Pressão tardia e expulsão

Na segunda etapa, Ceni lançou mão de peças importantes do elenco. As entradas de Caio Alexandre, Everton Ribeiro e Ademir deram mais ritmo ao time. A partir dos 25 minutos, o Bahia teve sua melhor sequência ofensiva, com Kayky acertando a trave após bom contra-ataque puxado por Ademir.

O Tricolor seguiu em cima até os acréscimos, mas faltou contundência. Para piorar o cenário, Everton Ribeiro foi expulso nos minutos finais por reclamação e não poderá atuar no jogo da volta, marcado para o Estádio Pascual Guerrero, na Colômbia.

Próximos jogos

Antes da decisão continental, o Bahia volta a campo pelo Campeonato Brasileiro neste sábado (20), às 16h, contra o Fortaleza, no Castelão. Na Sul-Americana, o reencontro com o América de Cali está marcado para terça-feira (22), às 21h30, com o Tricolor precisando vencer fora de casa para avançar às oitavas.

Nos campos

Vini Jr. inaugura estátua de cera e leva o Brasil ao Madame Tussauds

Por que a escultura do craque brasileiro em Nova York carrega mais que semelhança física?

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Aos pés do Sambódromo do Rio, Vinicius Jr. revelou sua própria versão imortalizada em cera — um gesto simbólico que mistura orgulho, trajetória e identidade. A escultura hiper-realista, que representa o jogador com o uniforme da Seleção Brasileira, foi apresentada nesta quinta-feira (17) na Praça da Apoteose, em um evento cercado por familiares, crianças do Instituto Vini Jr., amigos e artistas como L7nnon e Rafael Zulu.

A estátua é uma criação do museu Madame Tussauds, onde ficará em exibição permanente, a partir de agosto, na unidade de Nova York. Antes disso, fará uma última parada emocional: São Gonçalo, cidade natal de Vini, nos dias 18 e 19 de julho. A escolha do local de estreia no Rio e da escala em sua terra tem um peso que a reafirmação de pertencimento ao atleta.

“Ver minha estátua pela primeira vez aqui, no Brasil, significa tudo para mim. Foi aqui que tudo começou e tenho orgulho de trazer esse momento para casa”

O jogador do Real Madrid lembrou também de sua primeira visita ao museu, em 2012, quando tirou uma foto com a figura de Tupac Shakur. Mais de uma década depois, é ele quem ganha um lugar no acervo global ao lado de atletas, músicos e ícones mundiais.

A obra impressiona pelo realismo técnico: mais de 200 medidas e imagens de referência foram usadas para captar os traços do atacante com precisão. Cada detalhe — da textura da pele ao penteado — foi construído com ajuda de especialistas em coloração, escultura e estilo.

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Brasileirão

Vitória segura empate com o Botafogo em noite inspirada de Lucas Arcanjo

Time carioca desperdiça chances, acerta a trave três vezes e vê goleiro rubro-negro brilhar no Nilton Santos

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O Botafogo até fez por merecer os três pontos, mas saiu do Nilton Santos apenas com um. Na noite desta quarta-feira (16), a equipe alvinegra ficou no 0 a 0 com o Vitória, pela 14ª rodada do Brasileirão. O jogo foi marcado pelo domínio ofensivo dos mandantes e uma atuação espetacular do goleiro Lucas Arcanjo, que foi eleito o melhor em campo.

O resultado impede o Botafogo de encostar na liderança. Com 22 pontos, o time comandado por Davide Ancelotti permanece na sexta colocação da tabela. Já o Vitória, mesmo pressionado a maior parte do jogo, conquista um ponto importante fora de casa e chega aos 12, na 17ª posição, ainda dentro da zona de rebaixamento.

Como foi o jogo?

O primeiro tempo foi de sufoco rubro-negro. O Botafogo criou diversas oportunidades claras, mas parou em Lucas Arcanjo. O goleiro fez ao menos três defesas cruciais, incluindo uma cara a cara com Artur e duas cabeçadas perigosas de Kaio e Savarino. Quando ele não salvou, o zagueiro Edu apareceu em cima da linha para evitar o gol.

Na etapa final, o ritmo do Botafogo caiu, mas o time seguiu insistindo, principalmente em bolas alçadas na área. Arthur Cabral acertou a trave logo no início, e Savarino quase marcou em chute colocado. No último lance, Gregore cruzou para Cuiabano, que cabeceou com precisão, mas Lucas Arcanjo operou mais um milagre. A bola ainda explodiu no travessão, encerrando a noite sem gols.

A atuação de Lucas Arcanjo pode ser vista como um alento para o torcedor rubro-negro, que ainda vê o time baiano em situação delicada na tabela, mas agora com sinais de crescimento em campo — especialmente no setor mais exposto até aqui: a defesa.

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Nos campos

Brasil goleia Bolívia e assume liderança na Copa América Feminina

Seleção mostra força mesmo com time alternativo, mantém 100% no torneio e confirma favoritismo

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A Seleção Brasileira não deu chance ao acaso e aplicou um sonoro 6 a 0 sobre a Bolívia, nesta quarta-feira (16), pela segunda rodada da Copa América Feminina de 2025. A goleada, construída com domínio técnico e tático desde o início, colocou o Brasil na liderança isolada do Grupo B e garantiu a melhor campanha da competição até aqui.

Mesmo com uma equipe quase toda modificada em relação à estreia, o time comandado por Arthur Elias mostrou profundidade de elenco e manteve o ritmo. Apenas Fê Palermo e Gabi Portilho foram mantidas entre as titulares, mas a engrenagem coletiva funcionou como se estivesse entrosada há meses.

O destaque da partida foi Luany, autora de dois gols e protagonista em lances decisivos. Ela abriu o caminho da vitória ao aproveitar jogada ensaiada de escanteio e participou diretamente dos três gols da primeira etapa — o último, um pênalti sofrido e convertido por Kerolin. No segundo tempo, Kerolin voltou a marcar duas vezes, uma delas após passe de Marta, que saiu do banco e assumiu papel de mentora generosa ao deixar a faixa de capitã com a companheira.

O placar só não foi mais elástico por conta de um gol mal anulado de Ary Borges, em impedimento inexistente, e pela resistência da goleira boliviana em alguns lances. Mesmo assim, a Bolívia terminou o jogo acuada e com uma jogadora a menos após a expulsão de Rivero, o que abriu espaço para Amanda Gutierrez fechar a conta aos 49 minutos.

A próxima partida será apenas na terça-feira (22), contra o Paraguai. O Brasil folga na rodada do fim de semana e tem tempo para recuperar forças e afinar o entrosamento. Até aqui, duas vitórias, oito gols marcados e nenhum sofrido. A Copa América ainda está no começo, mas o Brasil já se apresenta como o time a ser batido.

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