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Nos campos

Bahia vence Atlético Nacional na Fonte Nova e assume liderança na Libertadores

Willian José sai do banco, marca o gol do triunfo e garante festa da torcida tricolor na Arena

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Foi no detalhe, na precisão de um passe e na frieza de um finalizador experiente, que o Bahia deu mais um passo firme em sua campanha na Libertadores. Diante de um Atlético Nacional competitivo e perigoso nos contra-ataques, o Tricolor de Aço contou com o talento coletivo e uma pitada de brilho individual para vencer por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (24), na Arena Fonte Nova.

O jogo foi truncado no primeiro tempo, com o Bahia buscando controlar as ações com a bola no pé, apostando em tabelas e trocas de posição pelos lados do campo. O Atlético, por outro lado, optou por se fechar e explorar a velocidade, sobretudo com Román pelo lado direito. Ainda assim, as chances claras foram poucas. A melhor veio com Lucho, que apareceu livre após sobra de bola dentro da área, mas parou em grande defesa de Ospina – lance que ainda gerou dúvidas quanto à posição do atacante uruguaio.

O roteiro começou a mudar na segunda etapa, quando Rogério Ceni resolveu mexer no time. E deu resultado quase imediato. Aos 26 minutos, Willian José, que havia acabado de entrar, recebeu ótimo passe de Caio Alexandre e, com frieza, girou sobre a marcação para bater cruzado e vencer Ospina. Um golaço na Fonte Nova, que explodiu em festa.

O Atlético até balançou a rede aos 40 com Asprilla, mas o árbitro viu falta do atacante em Ramos Mingo e anulou o gol. No fim, o Bahia administrou o placar com inteligência e garantiu o triunfo que o coloca na liderança do Grupo F, agora com 7 pontos somados.

Com o resultado, o Tricolor vive boa fase na competição continental e já vira a chave para o próximo desafio: enfrenta o Palmeiras, no domingo, fora de casa, pelo Brasileirão.

Na vida

Técnico baiano comanda time de cidade futurista que ainda não existe na Arábia Saudita

Péricles Chamusca conquista acesso com o Neom SC e eleva projeto da megacidade que será construída até 2030

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O treinador baiano Péricles Chamusca alcançou um feito inusitado no futebol mundial: levar à elite da Arábia Saudita um time que representa uma cidade que ainda não saiu do papel. O Neom SC, clube ligado ao ambicioso projeto urbano futurista homônimo, venceu o Al-Arabi por 3 a 0 na última terça-feira e garantiu o acesso à primeira divisão saudita pela primeira vez em sua história.

Chamusca teve passagens com títulos marcantes pelo Vitória (campeão do Baianão 1995) e pelo Santo André (campeão da Copa do Brasil 2004), além de longa trajetória no Japão e no Oriente Médio, o Neom SC é uma peça estratégica do governo saudita dentro de um projeto bilionário. A cidade de Neom, planejada para ter 170 quilômetros de extensão linear, sem carros nem estradas, deve começar a sair do papel até o fim da década, com previsão de entrega parcial em 2030 e investimentos estimados em 500 bilhões de dólares — algo em torno de R$ 5 trilhões.

Péricles Chamusca já está adaptado à cultura saudita | Foto: Acervo Pessoal

Enquanto as estruturas urbanas não são erguidas no deserto, o Neom SC manda seus jogos na cidade vizinha de Tabuk. Fundado em 1965 sob o nome Al-Suqoor, o clube foi reformulado e rebatizado em 2023, passando a ser administrado pela companhia estatal que cuida do megaprojeto da cidade futurista. Desde então, o Neom SC passou a mirar alto — e com uma identidade que vai além do futebol, simbolizando uma vitrine internacional da nova Arábia Saudita.

Além do treinador soteropolitano, o elenco conta com outro nome brasileiro: o atacante Carlos Júnior, revelado pelo Atlético-MG. Na última temporada, o time também teve Romarinho, ex-Corinthians, que atualmente defende o Al Rayyan, do Catar.

Treinador trabalha no futebol da Arábia Saudita desde 2018 | Foto: Acervo Pessoal

A façanha coloca mais um marco na carreira de Chamusca, que entrou para a história do futebol brasileiro ao conquistar a Copa do Brasil de 2004 com o modesto Santo André, em pleno Maracanã, contra o Flamengo. Agora, ele lidera um projeto que une esporte, geopolítica e tecnologia — e coloca um pouco do talento baiano na vitrine do futuro.

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Nos campos

Vitória perde para o Cerro Largo no Barradão e se complica na Sul-Americana

Rubro-negro segue sem vencer na competição e amarga a lanterna do grupo

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Nem o retorno ao Barradão foi suficiente para mudar o cenário do Vitória na Copa Sul-Americana. Na noite desta quarta-feira (23), o Rubro-Negro baiano foi derrotado por 1 a 0 pelo Cerro Largo, do Uruguai, e se afundou ainda mais na lanterna do Grupo B da competição continental, somando apenas dois pontos em três jogos. O gol da vitória uruguaia foi marcado por Facundo Peraza, aos 34 minutos do segundo tempo.

A partida refletiu o momento de instabilidade do Leão. No primeiro tempo, o time de Thiago Carpini teve dificuldades para encontrar espaços e insistiu, sem sucesso, em jogadas pelo meio. A marcação cerrada do Cerro Largo anulou o setor criativo rubro-negro e deixou o jogo morno até os 35 minutos, quando o Vitória finalmente conseguiu pressionar e ensaiou uma reação.

No segundo tempo, as mudanças promovidas por Carpini deram fôlego novo à equipe, que passou a frequentar mais o campo de ataque. Mas a melhora não foi suficiente para superar a organização defensiva do adversário. O Cerro Largo, consciente e paciente, soube explorar os espaços nos contra-ataques e, em uma dessas investidas, construiu o gol da vitória: Añasco cruzou da esquerda e Peraza mandou de cabeça no canto, vencendo o goleiro Lucas Arcanjo.

O Vitória ainda chegou a ter um pênalti a favor analisado pelo VAR, mas o lance foi cancelado pela arbitragem. Com sete minutos de acréscimos, o time baiano tentou reagir, mas esbarrou na própria afobação e viu a derrota se consolidar. A derrota em casa, somada ao desempenho irregular na temporada, liga o sinal de alerta no Barradão. Na lanterna da Sul-Americana e ainda sem vencer no torneio, o Vitória agora volta as atenções para o Brasileirão, onde encara o Grêmio neste domingo (27), novamente em casa. A torcida espera mais que entrega: quer uma reação urgente.

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Nos campos

Brasil x Japão: Seleção Feminina enfrenta teste de peso em São Paulo antes da Copa América

Com Arthur Elias no comando, equipe mede forças com a tradicional escola japonesa em dois amistosos preparatórios para o torneio continental

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A Seleção Brasileira Feminina tem compromisso marcado com o desafio. A equipe comandada por Arthur Elias enfrentará o Japão em dois amistosos na próxima Data Fifa, como parte da preparação rumo à Copa América de 2025. Os jogos acontecerão em solo paulista: o primeiro será no dia 30 de maio, na Neo Química Arena, em São Paulo; o segundo, no Estádio Municipal Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista, no dia 2 de junho.

Os confrontos contra as japonesas — campeãs mundiais em 2011 e atualmente na quinta posição do ranking da Fifa — representam uma oportunidade valiosa de ajuste e medição de forças. A seleção asiática vem embalada por uma campanha impecável na She Believes Cup 2024, disputada nos Estados Unidos, onde venceu todas as partidas, incluindo um triunfo sobre as anfitriãs na final, analisou Arthur Elias em entrevista à CBF TV.

“O Japão vive uma grande fase, com resultados sólidos e uma proposta de jogo sempre desafiadora. Além disso, a recente troca de treinador traz novos elementos à equipe.”

Os amistosos são parte de uma agenda intensa da Seleção até julho, quando será disputada a Copa América Feminina no Equador. Antes disso, o Brasil ainda enfrentará a França no dia 27 de junho, na cidade de Annecy, em reencontro simbólico após a vitória brasileira nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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