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Nos campos

Bahia vence o Paysandu no Mangueirão e abre vantagem na Copa do Brasil

Rogério Ceni escala time quase todo reserva e reforça confiança na rotação do grupo

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Nem sempre é preciso força máxima para vencer. Com um elenco quase inteiramente reserva, o Bahia superou o Paysandu por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (30), no Mangueirão, e largou bem na terceira fase da Copa do Brasil. O gol solitário, marcado por Cauly em cobrança de pênalti ainda no primeiro tempo, garante ao Tricolor a vantagem do empate para o jogo da volta, em Salvador, no próximo dia 21.

Com apenas dois titulares habituais em campo, o técnico Rogério Ceni apostou na profundidade do elenco e viu um time competitivo, consciente taticamente e capaz de controlar o jogo mesmo diante de um adversário tradicional e empurrado por um estádio cheio. A rotação do elenco não comprometeu a performance — ao contrário, mostrou que há alternativas confiáveis no banco.

O Paysandu, como era esperado, tentou pressionar. Foi mais agressivo no início, criou chances e chegou a assustar. Mas esbarrou na organização tricolor e em Marcos Felipe, seguro sempre que exigido. O pênalti marcado após revisão do VAR, sofrido por Iago Borduchi e convertido por Cauly aos 42 da primeira etapa, premiou um Bahia que, aos poucos, impôs seu jogo.

No segundo tempo, o cenário se inverteu: o time baiano dominou os espaços e viu o rival, refém de cruzamentos e da previsibilidade, perder força. Erick, Ademir e Lucho Rodríguez ainda levaram perigo e, no fim, o gol de Acevedo foi anulado corretamente por impedimento, também com auxílio do VAR.

A atuação, apesar de longe de ser brilhante, é significativa. Mostra um Bahia que amadurece sob o comando de Ceni, capaz de competir em diferentes frentes com peças variadas. Agora, o Tricolor vira a chave para o Brasileirão, onde encara o Botafogo no sábado (03), às 21h, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.

Mundial de Clubes

Mamelodi Sundowns vence Ulsan HD e lidera o grupo F

Time sul-africano anula coreanos com imposição física e intensidade ofensiva

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Em partida marcada pelo choque de estilos, o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, foi amplamente superior ao Ulsan HD, da Coreia do Sul, mas desperdiçou chances importantes e não conseguiu traduzir o domínio em goleada. No estádio do Orlando City, o time sul-africano venceu por placar mínimo em atuação que escancarou tanto suas virtudes quanto suas limitações no setor ofensivo.

O nome do primeiro tempo foi Rayners, que balançou as redes três vezes — mas só uma valeu. No primeiro, o toque com a mão anulou o gol; no segundo, ele marcou com categoria no canto; no terceiro, o impedimento antes de receber passe do brasileiro Lucas Ribeiro o frustrou mais uma vez. Ainda assim, foi uma etapa inicial de imposição total do Mamelodi, que teve mais posse, mais volume e mais presença ofensiva, sufocando o adversário e só sendo ameaçado em dois lances isolados, ambos em contra-ataques.

No segundo tempo, o panorama seguiu o mesmo: Lucas Ribeiro, destaque técnico da partida, quase marcou um golaço aos 7 minutos, em chute colocado que foi desviado. Depois, em boa jogada, preferiu o passe para Modiba ao invés da finalização, e viu a zaga do Ulsan cortar a bola. A melhor chance dos sul-coreanos surgiu nos minutos finais, quando Lacava foi lançado e, mesmo parando no goleiro Williams, por pouco a bola não sobrou limpa para Erick Farias empatar.

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Mundial de Clubes

River vence Urawa Reds e sul-americanos seguem invictos no Mundial de Clubes

Argentinos batem japoneses por 3 a 1 e mantêm hegemonia da Conmebol na primeira rodada da competição

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O River Plate confirmou o favoritismo e estreou com vitória na Copa do Mundo de Clubes. Jogando em Seattle, nos Estados Unidos, a equipe argentina venceu o Urawa Reds, do Japão, por 3 a 1, e reforçou o bom momento dos sul-americanos no torneio — agora são três vitórias e três empates dos clubes da Conmebol na primeira rodada.

O domínio dos argentinos foi claro desde o início. Com posse de bola e presença ofensiva, o River não demorou a abrir o placar: Colidio, de cabeça, concluiu uma bela jogada coletiva aos 11 minutos do primeiro tempo. A vantagem deu tranquilidade ao time, que passou a administrar o ritmo e só foi ameaçado em um chute perigoso de Kaneko, defendido por Armani, e um gol bem anulado por impedimento.

Na volta do intervalo, o River manteve o ímpeto ofensivo e chegou ao segundo gol após erro bizarro da defesa japonesa: Hoibraaten recuou mal, e Driussi aproveitou para marcar — mas o atacante argentino se machucou no lance e precisou sair. O susto deu novo fôlego ao Urawa, que descontou com Matsuo, em pênalti bem cobrado. O time japonês até tentou pressionar em busca do empate, mas viu o River aproveitar uma nova falha, desta vez do brasileiro Danilo Boza, para Meza fechar o placar de cabeça: 3 a 1.

Com a vitória, o River mostra força e se junta a Botafogo e Flamengo, que também venceram, na ponta de uma campanha invicta dos clubes da América do Sul até aqui no torneio. O desempenho reforça a competitividade dos sul-americanos e aponta para uma briga acirrada nas fases decisivas.

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Mundial de Clubes

Fluminense domina mas empata sem gols com o Borussia Dortmund

Tricolor encurrala os alemães, cria as melhores chances e mostra postura corajosa do início ao fim

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O Fluminense protagonizou uma de suas melhores atuações sob o comando de Renato Gaúcho ao empatar com o Borussia Dortmund em um confronto de alto nível, com sabor de vitória para os tricolores. Mesmo diante de um dos clubes mais tradicionais da Europa, o time carioca foi dominante, criou mais, marcou com agressividade e só não saiu com os três pontos por detalhes no último terço do campo.

Desde os primeiros minutos, o Fluminense deixou claro que não aceitaria o papel de coadjuvante. A marcação alta, o controle do meio de campo e a ousadia nas jogadas pelos lados evidenciaram a proposta ofensiva da equipe. Arias, Canobbio, Renê e Samuel Xavier criaram uma série de dificuldades para os alemães, com destaque para o colombiano, que finalizou com perigo em pelo menos três oportunidades na etapa inicial.

A defesa tricolor, liderada por um Thiago Silva sereno e preciso, também merece elogios. O veterano soube neutralizar o perigoso Guirassy, enquanto o restante da zaga segurou Adeyemi e Brandt com firmeza. O Borussia, inseguro na saída de bola, quase se complicou com erros do goleiro Kobel, que por pouco não presenteou Everaldo com um gol.

Na segunda etapa, o que se viu foi mais do mesmo: um Fluminense que não recuou, manteve o ímpeto e seguiu melhor em campo. O atacante Everaldo teve as melhores chances, sendo lançado por Arias em uma delas e, em outra, obrigando o goleiro suíço a fazer uma grande defesa após chute de fora da área. O Dortmund, por sua vez, só levou perigo em finalizações distantes de Brandt e Sule.

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