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Nas quadras

Dupla baiana conquista bronze no vôlei de praia dos Jogos da Juventude

Samara Brandão e Suane Audir, de Cajazeiras, superam maranhenses e levam a Bahia ao pódio

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A Bahia voltou ao pódio dos Jogos da Juventude 2025 com a força da areia. As soteropolitanas Samara Brandão (17) e Suane Audir (16), alunas de escola pública em Cajazeiras, conquistaram a medalha de bronze no vôlei de praia após vencerem as maranhenses Maelly Chaves e Nicolly Oliveira por 2 sets a 0, nesta sexta-feira (19), em Brasília.

O resultado garante que a Bahia esteja na primeira divisão da modalidade em 2026, um feito simbólico para jovens que cresceram longe dos centros esportivos mais estruturados do país. Para Samara, a conquista teve sabor especial: foi sua última participação, já que a competição organizada pelo COB tem limite de 17 anos.

“Não foi o ouro, mas foi uma medalha de bronze e eu tô muito feliz. Vou levar essa lembrança para a Bahia”

Trajetória sólida e aprendizado competitivo

As baianas chegaram ao bronze com campanha consistente: venceram sem perder sets na fase de grupos, superaram o Pará nas quartas e só foram barradas nas semifinais pelo Amazonas. A derrota não abalou a confiança da dupla, que encontrou forças para subir ao pódio diante de uma torcida engajada no Parque da Cidade.

A cerimônia de premiação teve um ingrediente especial: as medalhas foram entregues por Ágtha Rippel, referência olímpica no vôlei de praia e inspiração para as jovens atletas.

Escola pública como espaço de formação

O técnico Alex Rufino destacou o papel do Colégio Estadual Edvaldo Brandão no desenvolvimento das meninas. A escola, localizada em Cajazeiras, tem incentivado a prática esportiva, revelando talentos que já sonham com a Seleção Brasileira. “É um ambiente que fomenta e potencializa os jovens. Com estrutura e incentivo, é possível acreditar em novos caminhos pelo esporte”, afirmou.

Delegação baiana em Brasília

A Bahia levou 172 atletas para os Jogos da Juventude, em modalidades como futsal, wrestling, triatlo e natação em águas abertas. Além da medalha da dupla de vôlei, a lutadora Ana Carolina Almeida, de 15 anos, conquistou o bronze no wrestling.

Nas quadras

João Fonseca faz história e entra no top-30 após título na Basileia

Aos 19 anos, brasileiro vence espanhol Davidovich Fokina e consolida ascensão meteórica no circuito mundial

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A nova geração do tênis brasileiro ganhou um nome para marcar época. João Fonseca, de apenas 19 anos, conquistou neste domingo (26) o título do ATP 500 da Basileia, na Suíça, ao derrotar o espanhol Alejandro Davidovich Fokina na final. O triunfo, o maior da carreira até agora, coloca o carioca entre os 30 melhores tenistas do mundo, coroando uma temporada de crescimento impressionante.

Com os 500 pontos somados no ranking da ATP, Fonseca saltará 18 posições, chegando ao 28º lugar na atualização da próxima segunda-feira — sua melhor marca até aqui. A façanha o coloca em um grupo restrito de nove brasileiros, entre homens e mulheres, que já figuraram no top-30 de simples na história do tênis mundial.

+ Relembre como a Bahia moldou grandes campeões do tênis mundial

O avanço também reconfigura o lugar de Fonseca na história do tênis nacional: antes da conquista, ele era o 12º brasileiro mais bem ranqueado; agora, sobe para o sexto posto, ultrapassando nomes históricos como Maria Esther Bueno, que chegou ao 29º lugar antes da criação do ranking oficial da WTA.

A temporada de 2025 é o retrato da rápida evolução do jovem atleta. No início do ano, Fonseca ocupava a 145ª posição e ainda era tratado como promessa. Dez meses depois, soma 1.615 pontos e supera com folga a meta pessoal de encerrar o ano entre os 40 melhores.

A trajetória, no entanto, está longe de parar. A partir desta segunda-feira, o brasileiro disputa o Masters 1000 de Paris, onde estreia contra o canadense Denis Shapovalov. Independentemente do resultado, João Fonseca já consolidou seu nome entre os protagonistas de uma nova era para o tênis brasileiro e mundial.

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Costa do Sauípe Open entra nas quartas de final com cinco sul-americanos entre os favoritos

Sol, calor e domínio argentino marcam a reta final do ATP Challenger 125 disputado na Bahia

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O Costa do Sauípe Open, torneio da série ATP Challenger 125, segue pegando fogo — literalmente. Sob sol forte e calor intenso na orla norte baiana, o torneio que distribui US$ 200 mil em prêmios e 125 pontos no ranking mundial ao campeão teve uma sexta-feira de definições importantes nas oitavas de final, embora a rodada não tenha sido concluída por causa da chuva no fim do dia.

A supremacia sul-americana ficou evidente nas quadras do complexo de Mata de São João. O argentino Mariano Navone, principal favorito ao título, venceu o brasileiro Pedro Boscardin Dias por 6/4 e 6/2 e garantiu vaga entre os oito melhores. Seu compatriota Juan Manuel Cerúndolo, cabeça 2, também confirmou o favoritismo ao derrotar Gustavo Heide (BRA) por 6/4 e 6/3.

Com a eliminação de Matheus Pucinelli — superado pelo paraguaio Adolfo Vallejo — o Brasil ficou sem representantes na chave de simples. O cenário reforça o domínio estrangeiro na competição, que tem ainda Thiago Tirante (ARG) e Emilio Nava (EUA) classificados, após vitórias convincentes.

As partidas entre Carlos Taberner (ESP) e Juan Carlos Prado Ángelo (BOL), além de Andrea Collarini (ARG) contra Cristian Garin (CHI), foram interrompidas pela chuva e devem ser retomadas à noite.

Com a definição dos últimos classificados, o torneio entra neste sábado em sua fase decisiva, com destaque para o equilíbrio técnico entre os favoritos e o desempenho consistente dos argentinos, que buscam consolidar o domínio na Bahia.

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Nas quadras

Relembre como a Bahia moldou grandes campeões do tênis mundial

De Agassi a Guga, solo baiano reúne histórias e títulos que atravessam mais de três décadas

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A Bahia volta a fazer parte do calendário do tênis mundial em 2025. O torneio da ATP World Tour, que será disputado até o dia 26 em Costa do Sauípe, recoloca o estado entre os grandes palcos do esporte — e resgata uma trajetória que ajudou a revelar e consagrar nomes marcantes do circuito.

O retorno de Sauípe tem sabor de reencontro. O complexo de resorts do litoral norte baiano foi sede do Brasil Open por dez edições, entre 2001 e 2011, e guarda momentos simbólicos. Lá, em 2005, um jovem Rafael Nadal, então com 18 anos, levantou o segundo troféu da carreira. Um ano antes, Gustavo Kuerten havia vencido ali seu último título profissional, antes de se despedir do circuito.

Mas a relação de Guga com a Bahia vem de longe. Em 1993, o catarinense conquistou em Salvador o título da tradicional Copa Econômico, superando o baiano Duda Catharino na final da categoria de 16 anos. Mais de uma década depois, seria novamente na Bahia, em Sauípe, que o tricampeão de Roland Garros viveria o último capítulo de glória de sua carreira.

O solo baiano também serviu de impulso para novas gerações. Thiago Wild, campeão da Bahia Juniors Cup em 2017, e João Fonseca, vencedor do mesmo torneio em 2021, deram seus primeiros passos por aqui com destino ao circuito profissional.

João Fonseca em ação na Bahia Juniors Cup 2021 | Foto: Thiago Parmalat

Antes deles, na década de 80, em Itaparica, um garoto americano de 17 anos chamado Andre Agassi conquistava o primeiro título da carreira ao bater o brasileiro Luiz Mattar na final do ATP de Itaparica, em 1987. Era o início de uma jornada que o levaria a 60 troféus e ao posto de um dos maiores nomes da história do esporte.

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