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Brasileirão

Juventude empata com o Cruzeiro e chega a 84,4% de risco de rebaixamento

Jogo em Caxias do Sul foi cheio de emoções e com os atacantea brilhando dos dois lados

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Juventude e Cruzeiro fizeram um dos jogos mais abertos do campeonato, mas o empate por 3 a 3, em Caxias do Sul, deixou um gosto amargo para os dois. O time gaúcho, mesmo marcando três vezes em casa, não conseguiu aproveitar os tropeços de rivais diretos e caiu para a vice-lanterna. Já a equipe mineira desperdiçou uma rara chance de se aproximar de Flamengo e Palmeiras na disputa pelo título.

Foi uma tarde de protagonismo para dois atacantes: Gabriel Taliari, do Juventude, e Kaio Jorge, do Cruzeiro. Cada um marcou duas vezes e deram à partida um ritmo intenso e sucessivas mudanças de cenário. Taliari ainda participou do gol de Marcelo Hermes, mostrando sintonia fina no setor ofensivo (algo raro em um time que convive com dificuldades na criação).

Apesar da entrega, o Juventude voltou a sofrer com erros defensivos e cedeu o empate duas vezes. A consequência pesa: o clube chegou a 33 pontos, caiu para o penúltimo lugar e viu seu risco de rebaixamento subir para 84,4%, conforme projeções recentes do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A distância de três pontos para o Vitória e de quatro para o Santos parece pequena, mas o desempenho recente indica um time que luta, mas não consegue se estabilizar.

Do outro lado, o Cruzeiro se mantém na parte alta da tabela, mas estaciona no momento em que precisava acelerar. Com 65 pontos, fica a quatro do Palmeiras e a seis do líder Flamengo.

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Vitória passa pelo São Paulo em casa e escapa do rebaixamento

Baralhas faz o gol salvador e contagia a torcida presente no Barradão

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O Vitória conaeguiu se salvar! Mas o torcedor voltou a viver um roteiro conhecido: tensão até o fim, drama nas arquibancadas e uma permanência conquistada na marra. O resultado de 1 a 0 sobre o São Paulo, no Barradão, garantiu o clube na Série A e encerrou uma temporada marcada por oscilações e pela dificuldade de construir regularidade. O gol da sobrevivência saiu dos pés de Baralhas, aos 23 minutos do segundo tempo, em um jogo em que o Rubro-Negro oscilou, mas resistiu.

A permanência não veio apenas do desempenho em campo. As derrotas de Fortaleza e Ceará ajudaram a clarear o cenário, reduzindo a pressão por combinações improváveis. Ainda assim, o Vitória fez a sua parte. No primeiro tempo, empurrou o São Paulo para trás, criou chances com Erick, Kayzer e Willian Oliveira, mas parou no goleiro Rafael. Do outro lado, viveu sustos que só não viraram problema maior pela boa intervenção de Thiago Couto.

O gol que mudou tudo

Quando o jogo começava a ficar morno, uma roubada de bola pela esquerda terminou com Baralhas livre na área para finalizar com tranquilidade. O Barradão explodiu — e dali em diante o Vitória jogou por uma bola, enquanto o São Paulo acumulava posse, mas sem produtividade. A estratégia foi arriscada, mas funcionou.

Um padrão que se repete

Foi a terceira vez que o clube se salva na última rodada — algo que traduz parte da identidade recente do Vitória: competitivo, reativo, emocional, mas pouco previsível ao longo do campeonato. A permanência, embora celebrada, reforça a necessidade de um projeto mais estável para evitar novos sufocos.

Como termina a temporada

O Vitória fecha a Série A em 15º, com 45 pontos, dois acima da zona de rebaixamento. O São Paulo, mesmo derrotado, fica em e ainda pode disputar a pré-Libertadores caso haja campeão da Copa do Brasil vindo de Flu ou Cruzeiro.

Para o torcedor rubro-negro, o fim de 2025 chega com alívio, mas também com a certeza de que sobreviver não pode seguir sendo o único plano.

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Brasileirão

Ceará e Fortaleza perdem na última rodada e caem juntos para a Série B

Dupla cearense se junta a Juventude e Sport para a disputa da segunda divisão em 2026

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A última rodada do Brasileirão 2025 deixou uma marca difícil de ignorar: Ceará e Fortaleza foram rebaixados juntos para a Série B de 2026. Não foi apenas uma queda — foi o encerramento simbólico de um ciclo em que o futebol cearense chegou a ocupar protagonismo nacional, mas que agora enfrenta seu momento mais crítico em mais de uma década.

Enquanto Internacional e Vitória viveram seus próprios dramas, mas conseguiram escapar com vitórias importantes — 3 a 1 contra o Bragantino, no Beira-Rio, e 1 a 0 sobre o São Paulo, no Barradão —, a dupla de Fortaleza não teve o mesmo desfecho.

No Castelão, o Ceará foi dominado pelo vice-campeão Palmeiras e perdeu por 3 a 1. No Rio, o Fortaleza até encontrou brechas, mas foi superado pelo Botafogo, por 4 a 2. A combinação dos resultados selou a queda dos dois clubes, que se juntam a Juventude e Sport, já rebaixados anteriormente.

A rodada expôs algo maior do que a soma das derrotas: revelou fragilidade estrutural, erros de planejamento e a incapacidade de sustentar competitividade ao longo de um campeonato cada vez mais exigente. Depois de anos de crescimento, estádios cheios e projetos ousados, o futebol cearense agora encara a necessidade de repensar suas bases e reconstruir sua trajetória na elite.

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Brasileirão

Bahia perde no Maracanã e fica fora da fase de grupos da Libertadores

O que explica a queda de rendimento e o que esperar da pré-Libertadores?

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O Bahia entrou em campo no Maracanã sabendo exatamente o que precisava: vencer o Fluminense para seguir sonhando com uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Fez um primeiro tempo competitivo, controlado, mas faltou presença ofensiva. Quando o jogo abriu no segundo tempo, o Tricolor carioca foi mais eficiente, marcou duas vezes — com Ganso e Thiago Silva — e definiu o 2 a 0 que redesenha o destino da equipe baiana na temporada.

A derrota em si não explica tudo. O sétimo lugar, com ultrapassagem do Botafogo na última rodada, mostra como o Bahia deixou pontos importantes pelo caminho nas semanas finais. Em um campeonato tão regulado, qualquer oscilação cobra um preço alto — e no caso do Tricolor baiano, custou a vaga direta.

O que muda para o torcedor baiano?

A equipe agora vai para a pré-Libertadores, um caminho mais longo, com menos margem para erro e uma carga emocional maior. É um prêmio importante para a campanha do clube, mas também um alerta: a temporada de 2026 começa mais cedo, com jogos decisivos em janeiro ou fevereiro.

E o Fluminense?

Enquanto o Bahia entra de férias, o Fluminense vira a chave para a semifinal da Copa do Brasil. Com 64 pontos e o quinto lugar garantido, confirma que mesmo longe do título conseguiu estabilizar seu desempenho na reta final.

Um fechamento que diz muito

O Bahia de 2024/25 mostrou evolução, identidade e competitividade, especialmente na Fonte Nova. Mas o fim do Brasileirão deixa a sensação de que a equipe poderia ter ido além. A pré-Libertadores é oportunidade e risco ao mesmo tempo — e será também um termômetro da maturidade deste projeto.

Para o torcedor, fica o misto de frustração e esperança: o clube voltou ao cenário internacional, mas a caminhada até a fase de grupos será mais dura do que poderia ser.

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