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Nas pistas

MotoGP no Brasil: o que está por trás do retorno em 2026

Investimentos, estratégias e impacto marcam a retomada da principal categoria do motociclismo mundial

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Após mais de duas décadas de ausência, a MotoGP anunciou sua volta ao Brasil a partir de 2026, com o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, como sede. O evento, que será promovido pela Brazil Motorsport, responsável pelo GP de São Paulo de Fórmula 1, é fruto de um acordo que garante cinco edições no país, entre 2026 e 2030. Para viabilizar o retorno, o circuito goiano passará por uma ampla reforma, com um investimento de R$ 50 milhões, contemplando a modernização da pista, boxes, arquibancadas e áreas de apoio.

Mas o que há por trás desse retorno? A MotoGP enxerga o Brasil como um mercado estratégico para expandir sua audiência, impulsionada por uma base de fãs consolidada e promissoras estrelas nacionais, como o piloto Diogo Moreira, destaque na Moto2. Além disso, o evento representa um marco econômico e social para Goiás, que se prepara para receber milhares de fãs e atrair grandes marcas, fomentando o turismo, a economia local e a projeção internacional do estado.

Para o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, o Brasil é essencial no calendário da MotoGP. “Sempre acreditamos que o país merecia um espaço. Este novo acordo oferece uma oportunidade fantástica para expandir em um mercado-chave”, afirmou. O governador Ronaldo Caiado reforçou o impacto positivo do evento para Goiás: “Será um marco histórico. Estamos trabalhando para oferecer uma experiência inesquecível.”

O retorno da MotoGP ao Brasil não é apenas uma celebração esportiva, mas também um movimento estratégico que une tradição, inovação e oportunidades de desenvolvimento. Goiânia, uma cidade vibrante e moderna, se posiciona como um novo centro do motociclismo mundial, prometendo alta velocidade na pista e impacto fora dela.

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Nas pistas

Campeonato Baiano de BMX movimenta a orla no domingo

Com 150 atletas e mais de 20 categorias, estadual de bicicross vai ser dispuado na pista Tertuliano Torres

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A orla de Pituaçu, em Salvador, será invadida por pedais velozes e manobras arrojadas neste domingo (8), com a realização do Campeonato Baiano de BMX Race 2025, na pista Tertuliano Torres, a partir das 9h30. A competição, de etapa única e válida para o ranking da Federação Baiana de Ciclismo (FBC), deve reunir cerca de 150 atletas de várias regiões do estado em um cenário que mistura praia, esporte radical e ocupação urbana.

Organizado pela Associação de Bicicross Salvador (ABS), o evento integra o circuito estadual da modalidade e conta com apoio da Sudesb (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia), ligada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O campeonato também se consolida como vitrine para atletas em desenvolvimento, ao reunir mais de 20 categorias, entre crianças, jovens e adultos, com disputas masculinas e femininas nas classes idade, cruiser, MTBX e elite.

A programação começa no sábado (7), com os treinos oficiais das 14h às 17h, após a retirada das placas. No domingo, os treinos livres iniciam às 8h, seguidos pelo desfile de abertura às 9h10. As provas ocorrem ao longo da manhã, com premiação prevista para 12h.

Seja pelas acrobacias, pela superação de limites ou pela força comunitária que envolve a modalidade, o BMX baiano segue crescendo — e neste domingo, promete fortes emoções.

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Na Natureza

12º Desafio Mucugê fortalece turismo na Chapada Diamantina

Competição será realizada de 5 a 7 de setembro, com o apoio da Secretaria de Turismo do Estado

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Entre os dias 5 e 7 de setembro, a cidade de Mucugê será palco da 12ª edição do Desafio Mucugê de Mountain Bike, evento que já faz parte do calendário do turismo esportivo da Bahia. Com apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), a competição espera atrair 700 ciclistas de todo o país e movimentar cerca de 2,5 mil visitantes na região.

Disputado em meio às trilhas e estradas vicinais da Chapada, o Desafio não é apenas uma prova esportiva, mas também uma imersão em paisagens cinematográficas e no rico patrimônio cultural do município. “É um evento motivador, que consegue aliar esporte e turismo, trazendo também familiares e amigos dos atletas para viver experiências inesquecíveis”, afirma Welliton Camandaroba, da Alto Paraguaçu Eventos, organizadora do desafio.

Com largadas e chegadas em frente ao Cemitério Bizantino, cartão-postal da cidade, os percursos — de 35 km e 150 km — valem pontos para os campeonatos baiano e brasileiro de mountain bike, divididos em 19 categorias masculinas e femininas, com ampla faixa etária. Os atletas enfrentarão um terreno técnico, com subidas íngremes, trechos de cascalho, trilhas e belíssimos cenários naturais. O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, destaca a força do evento na valorização de Mucugê.

“É um destino que une o patrimônio histórico, o enoturismo, belezas naturais e agora também o esporte de aventura como diferencial competitivo”.

Além do evento esportivo, os visitantes podem explorar atrações como o Museu Vivo do Garimpo, o projeto Sempre Viva, cachoeiras, rios e a tradição da Filarmônica 23 de Dezembro, que há mais de cem anos mantém viva a cultura musical local. As inscrições já estão abertas pelo site desafiomucuge.com.br.

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Nas pistas

Ulan Galinski brilha com prata no Pan de Mountain Bike

Seleção confirma protagonismo na América com desempenho de destaque em todas as categorias

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A Seleção Brasileira de Mountain Bike fez história no Campeonato Pan-Americano de 2025, em Pedregal, na Costa Rica. O grande destaque do domingo (27) ficou por conta do baiano Ulan Galinski, que conquistou a medalha de prata na categoria Elite Masculino do Cross Country Olímpico (XCO), após uma disputa incrível contra os melhores ciclistas do continente.

Galinski completou o percurso em 1h32min46s, apenas seis segundos atrás do mexicano Gerardo Ulloa, campeão da prova. A medalha de bronze ficou com o argentino Catriel Soto. Além da prata, o Brasil ainda colocou Alex Malacarne na quarta posição, reforçando o domínio técnico da equipe na competição.

O Pan de Mountain Bike 2025 confirmou o bom momento do ciclismo brasileiro: a seleção terminou na liderança do quadro geral de medalhas, superando potências como Canadá e Costa Rica.

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