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Brasileirão

Renato Augusto rescinde com o Fluminense após passagem apagada

Meia atuou em 35 partidas e deixa o clube sem conseguir se firmar no elenco tricolor

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Chegou com expectativa, saiu em silêncio. O meia Renato Augusto não faz mais parte do elenco do Fluminense, após rescisão contratual oficializada nesta segunda-feira (20). Em comum acordo com o clube, o jogador encerra uma passagem discreta pelas Laranjeiras, marcada por lesões, falta de ritmo e poucas contribuições em campo.

Contratado no início de 2024, Renato foi visto como uma opção de peso para disputar posição com Paulo Henrique Ganso e agregar experiência ao meio-campo do Flu. Mas a realidade foi bem distante da promessa: apenas um gol e uma assistência em 35 jogos.

Com contrato válido até o fim da temporada, o meia teve dificuldade para se adaptar ao modelo de jogo do time, e ainda sofreu uma lesão no ombro logo no começo do ano, o que exigiu cirurgia e afastamento por semanas. Desde então, foi pouco utilizado por Renato Gaúcho, que chegou a improvisá-lo como centroavante diante da ausência de Germán Cano — tentativa que também não teve efeito prático.

No último domingo (19), Renato entrou nos minutos finais do empate em 1 a 1 com o Juventude, na Serra Gaúcha, e essa acabou sendo sua última atuação com a camisa tricolor. Na tarde desta segunda, participou normalmente dos treinos no CT Carlos Castilho, mas teve o vínculo encerrado logo após a atividade.

O comunicado oficial do clube destaca sua participação na conquista da Recopa Sul-Americana em 2024, e agradece pelo profissionalismo. No entanto, é inegável que a expectativa gerada com sua chegada foi muito maior que o impacto real no time.

Aos 37 anos, Renato Augusto ainda pode jogar em qualquer time da Série A – já que não atingiu o limite de sete jogos no Campeonato Brasileiro. Mas no fim do ano passado, quando estava de férias em Las Vegas, nos Estados Unidos, o meia afirmou que pretendia encerrar a carreira no Fluminense ao fim de 2025.

Brasileirão

Vitória tenta quebrar jejum de 12 anos no reencontro com Neymar

Astro do Santos tem histórico equilibrado contra o Leão, que não vence o Peixe desde 2013

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A expectativa em torno do possível retorno de Neymar aos gramados no domingo (25), contra o Vitória, movimenta os bastidores do confronto válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O craque voltou a treinar com bola entre os reservas no CT Rei Pelé e, dependendo da evolução física, pode até ser titular no Barradão.

Para o torcedor rubro-negro, o nome de Neymar traz uma memórias agridoce Em quatro confrontos contra o Vitória, o camisa 10 do Santos soma uma vitória, dois empates e uma derrota. O primeiro duelo foi em 2009, no empate sem gols no Pacaembu. No ano seguinte, foi decisivo na final da Copa do Brasil: marcou na ida (2 a 0 para o Santos na Vila) e deu assistência no gol de Edu Dracena na volta (2 a 1 para o Vitória no Barradão), garantindo o título ao time paulista.

O último encontro de Neymar com o Vitória foi ainda em 2010, em novo empate (1 a 1) na Vila Belmiro, com gol do próprio Neymar e resposta de Júnior Pipoca. Desde então, os caminhos se distanciaram: Neymar rumou à Europa e o Leão alternou entre acessos e rebaixamentos.

Agora, o reencontro vem cercado de um tabu incômodo: o Vitória não vence o Santos há 12 anos. Desde o 2 a 0 no Barradão, em novembro de 2013 — com gols de Dinei e Maxi Biancucchi —, o retrospecto é amplamente favorável ao time paulista: foram sete vitórias do Santos e um empate em oito jogos.

O duelo deste domingo marca também o primeiro embate entre os clubes desde 2018, ano do rebaixamento do Vitória. O Santos venceu naquela ocasião por 1 a 0, com gol de Carlos Sánchez. De lá pra cá, os dois times viveram altos e baixos que levaram a desencontros: o Leão foi rebaixado em 2018, foi parar na Série C, voltou e foi campeão em 2023 – voltando a disputar a Série A em 2024, justamente o ano em que o Santos disputou a Série B- e foi campeão.

o Peixe foi rebaixado para a Série B e foi campeão da competição em 2023, enquanto o Leão voltou à elite após cinco anos de ausência.

Jogando em casa e pressionado por uma campanha irregular, o Vitória terá pela frente um adversário com camisa pesada e, talvez, o retorno do maior nome do futebol brasileiro na última década. Para a torcida rubro-negra, superar esse desafio pode representar muito mais do que três pontos: seria o fim de um incômodo jejum e o marco de uma retomada no campeonato.

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Brasileirão

Grêmio encara o Bahia no domingo pressionado e sob desconfiança

Mano admite erros e contesta arbitragem após eliminação para o CSA na Copa do Brasil

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A pressão aumentou sobre o Grêmio após a eliminação precoce na Copa do Brasil, nesta terça-feira (21), em empate sem gols com o CSA, na Arena. Apesar do domínio em campo, o time gaúcho não conseguiu transformar a posse de bola em gols — e viu o modesto adversário avançar às oitavas no critério do gol fora de casa.

Mano Menezes assumiu a responsabilidade pelo revés, mas não poupou críticas à arbitragem, que anulou um gol gremista na partida. O treinador destacou o comportamento correto de sua equipe, mas lamentou a falta de calma e lucidez nas finalizações, especialmente em momentos decisivos.

Faltou um jogo mais lúcido para criar oportunidades mais claras, além das que criamos. Tivemos controle absoluto, mas em alguns momentos fomos afoitos

Segundo o técnico, essa foi a oitava vez que o VAR chamou o árbitro para rever lances envolvendo o time gaúcho sem que houvesse reversão da decisão de campo. — Não é possível que em nenhuma dessas vezes o Grêmio tivesse razão, afirmou, ecoando as reclamações já feitas por jogadores e dirigentes do clube.

A eliminação acende o alerta para a sequência da temporada e coloca ainda mais peso no confronto deste domingo (25), contra o Bahia, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo será às 11h, na Arena do Grêmio, e o adversário baiano chega em momento oposto: embalado, no G-6 e com desempenho crescente sob o comando de Rogério Ceni.

Para o torcedor tricolor baiano, o momento é oportuno. Com o Grêmio fragilizado psicologicamente, contestado internamente e com desfalques defensivos, o duelo no sul pode ser uma chance valiosa de somar pontos fora de casa e manter-se entre os líderes da competição.

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Brasileirão

Grêmio perde Jemerson e pode ter zaga só com canhotos contra o Bahia

Suspensão do único zagueiro destro escancara problema estrutural no elenco

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A já delicada situação do Grêmio na temporada ganhou mais um capítulo desafiador. Para o duelo com o Bahia, no próximo fim de semana, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time gaúcho não poderá contar com Jemerson, único zagueiro destro disponível no elenco. O zagueiro baiano (nascido em Jeremoabo) recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota para o São Paulo, no sábado, e está suspenso.

A ausência escancara um problema antigo do time: a falta de equilíbrio entre zagueiros canhotos e destros no grupo. Com Jemerson fora, o técnico Mano Menezes só tem três opções para compor a dupla de zaga: Wagner Leonardo, Kannemann e Viery — todos canhotos e habituados a jogar pelo lado esquerdo.

Segundo o auxiliar Sidnei Lobo, testes já vinham sendo feitos nos treinos, prevendo a possibilidade de um setor defensivo adaptado. A ideia seria escalar Viery pela direita, apesar de sua juventude e falta de rodagem no time principal. Kannemann, ídolo da torcida, jamais atuou no lado direito desde que chegou ao clube, em 2016. Já Wagner Leonardo não se sente confortável naquela faixa do campo.

As opções são tão escassas que o zagueiro Gustavo Martins, lesionado no joelho direito, ainda não retornou aos treinos. Rodrigo Ely, que operou o joelho esquerdo, só deve voltar aos gramados em 2026. Além do quebra-cabeça na zaga, o Tricolor segue acumulando baixas em outros setores. O meia Edenilson teve uma nova lesão muscular e permanece fora. Já o atacante Cristian Olivera deve voltar nesta terça-feira (20), contra o CSA, em confronto decisivo pela Copa do Brasil, na Arena.

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