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Brasileirão

Árbitros baianos encerram treinamento de elite na CBF

Cinco profissionais baianos participaram de ciclo de treinamentos da CBF, encerrado nesta quinta (17), no Rio de Janeiro

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A arbitragem baiana esteve em destaque no Rio de Janeiro ao longo desta semana. Cinco representantes do estado participaram da 1ª Concentração e Treinamento para Árbitros de Elite 2025, promovida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como parte da preparação para as principais competições da temporada, entre elas o Campeonato Brasileiro.

O encontro, que se encerrou nesta quinta-feira (17), reuniu cerca de 75 árbitros de todo o país em uma imersão de quatro dias no Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira (CEAB) e em outras estruturas da capital fluminense. Representando a Bahia, estiveram presentes o árbitro central Bruno Pereira Vasconcelos, o árbitro de vídeo Diego Pombo Lopez (FIFA) e os assistentes Luanderson Lima dos Santos (FIFA), Daniella Coutinho Pinto (FIFA) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos. Também participou das atividades o vice-presidente da CEAF-BA e instrutor da CBF, Vidal Cordeiro Lopes.

O evento marca um passo estratégico rumo à profissionalização da arbitragem nacional, como destacou o coordenador-geral da Comissão de Arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra. “Esse é um projeto piloto com foco em profissionalização dentro de um prazo de 18 meses. Trabalhamos a parte prática, técnica e teórica em três turnos de atividades diárias, com ênfase nos princípios do jogo e na aplicação correta do VAR”, afirmou.

A proposta do encontro foi ir além das regras: aprofundar a padronização de critérios, fortalecer o uso inteligente da tecnologia e criar um ambiente de aprendizado contínuo, algo que se tornou imprescindível diante do ritmo acelerado das competições.

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Bahia é “atropelado” pelo Cruzeiro e dorme na zona de rebaixamento

Tricolor perde no Mineirão em atuação apagada coletivamente e se complica no Brasileirão

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A série invicta do Bahia em 2025 chegou ao fim da pior forma: com uma “sacolada” e uma atuação irreconhecível no Mineirão. Na noite desta quinta-feira (17), o Tricolor foi completamente dominado pelo Cruzeiro e acabou derrotado por 3 a 0, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Bahia segue sem vencer na competição, somando três empates e uma derrota.

Apesar da sequência de 12 jogos sem perder no ano — com apenas uma derrota anterior usando o elenco principal — o desempenho da equipe de Rogério Ceni na Série A ainda não convenceu. E no duelo contra a Raposa, os problemas se acentuaram. Desde os primeiros minutos, o Cruzeiro impôs ritmo intenso, pressionou alto e criou oportunidades em série. Logo no início, Kaio Jorge perdeu um pênalti, mas o domínio mineiro seguiu absoluto.

O gol que abriu o placar veio aos 47 minutos do primeiro tempo, com um chute potente de Lucas Romero de fora da área, premiando a insistência celeste. O Bahia, por sua vez, foi praticamente inofensivo: a única finalização veio em tentativa tímida de Jean Lucas, sem perigo.

No segundo tempo, o cenário não mudou. O Cruzeiro ampliou com dois gols de Kaio Jorge, que brilhou em jogadas distintas: primeiro aproveitando passe em profundidade de Christian para fazer 2 a 0. E depois recebendo na entrada da área e finalizando com precisão para fechar o placar em 3 a 0. O Bahia até tentou reagir em jogada individual de Erick Pulga, que limpou três marcadores, mas mandou por cima. Faltou capricho, e sobrou apatia.

Sem consistência defensiva, criatividade ofensiva e intensidade no meio, o Tricolor viu sua invencibilidade ruir e deixa um alerta: o Brasileirão exige mais. A campanha ainda é curta, mas o Bahia precisa encontrar o ritmo da temporada para não repetir erros do passado — quando as boas atuações em torneios paralelos não se traduziram em segurança na elite.

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Casas de apostas dominam patrocínios e mudam a cara da Série A

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O futebol brasileiro entrou de vez em uma nova era. Pela primeira vez na história, a elite da bola nacional ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em receitas com patrocínios, consolidando 2023 como um ano de virada no mercado esportivo. E o motor dessa transformação tem nome e sobrenome: casas de apostas.

De acordo com levantamento da SportsValue, os 20 clubes da Série A movimentaram R$ 1,18 bilhão em contratos de patrocínio — um salto de 32% em relação a 2022. Quase 40% desse montante vieram de acordos com empresas do setor de apostas esportivas. Mais do que números, o dado expõe uma nova lógica: os clubes trocaram a pulverização de marcas por uma dependência crescente de um único segmento econômico, que hoje domina desde o patrocínio máster de 18 dos 20 times, até placas, backdrops e cotas de transmissão.

Esse avanço avassalador redesenha o cenário comercial do futebol no Brasil. “O que estamos vivendo não é uma onda comum, como já vimos com alimentos ou telecom. As casas de apostas romperam modelos tradicionais e ocupam, ao mesmo tempo, quase todos os espaços publicitários de uma partida”, explica Fernando Paz, CEO da Soho Sports.

Na visão do executivo, o movimento representa uma mudança estrutural, que desafia os antigos padrões de exclusividade e impõe aos clubes a necessidade de se adaptar a uma realidade mais plural e, ao mesmo tempo, mais complexa. “Estamos diante de uma nova era, com marcas que investem pesado, exigem profissionalismo e jogam com régua internacional”, afirma.

A entrada em massa das casas de apostas acontece em meio à regulamentação do setor pelo governo federal, o que deve trazer ainda mais clareza — e disputa — por espaços. Mas também levanta questionamentos éticos e preocupações sobre a influência excessiva desse tipo de empresa no esporte, sobretudo em um ambiente onde os escândalos de manipulação de resultados ainda rondam os bastidores.

Apesar das polêmicas, a verdade é que o dinheiro mudou de patamar — e os clubes, pressionados por déficits e por um calendário competitivo cada vez mais intenso, abraçaram o novo investidor de forma quase unânime.

O desafio agora é garantir que esse boom seja o gatilho para uma profissionalização duradoura, com governança, responsabilidade e diversificação de receitas. Porque, se por um lado o futebol virou vitrine preferida das apostas, por outro, a aposta mais arriscada talvez seja depender tanto de um único setor.

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Vitória faz 2 a 1 no Fortaleza e respira no Brasileirão

Com gol no fim, Rubro-Negro encerra jejum, deixa o Z-4 e reencontra a confiança na Série A

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O grito preso na garganta da torcida rubro-negra finalmente ecoou no Barradão. Na noite desta quarta-feira (16), o Vitória conquistou sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro de 2025 ao bater o Fortaleza por 2 a 1, pela quarta rodada da Série A. O triunfo, suado e simbólico, não só encerrou um incômodo jejum de sete jogos sem vencer, como também tirou o Leão da zona de rebaixamento.

O placar foi aberto aos 36 minutos do primeiro tempo, com uma jogada bem trabalhada: cruzamento de Erick na medida para Janderson, que subiu entre os zagueiros e testou firme para o fundo das redes. O Fortaleza, invicto até então, empatou na volta do intervalo, com gol de Diego Barbosa aos 13 minutos, após aproveitar sobra na área.

Mas foi no final do jogo que brilhou a estrela do Vitória. Aos 40 do segundo tempo, Matheuzinho, sempre insinuante e decisivo, apareceu para concluir uma boa jogada e decretar a vitória por 2 a 1, levando a torcida à loucura. Golaço!

Com o resultado, o time de Thiago Carpini chegou a quatro pontos, subiu para a 14ª posição e pôs fim a uma sequência que começava a minar a confiança da equipe. Já o Fortaleza, que vinha de bons desempenhos, conheceu sua primeira derrota no campeonato e estacionou nos cinco pontos.

Agora, o desafio rubro-negro é manter a toada fora de casa: o próximo compromisso é contra o Fluminense, no Maracanã, no domingo (20), às 18h30. Um novo teste para um time que começa, enfim, a reencontrar o caminho do equilíbrio.

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