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Nos campos

Datafolha: Flamengo segue com maior torcida do País, seguido por Corinthians e Palmeiras

Bahia e Vitória aparecem nas dez primeiras colocações da pesquisa realizada em todo o Brasil

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O Flamengo continua sendo o time com a maior torcida do Brasil, segundo a pesquisa Datafolha divulgada recentemente. O clube carioca detém a preferência de 19% dos brasileiros, seguido pelo Corinthians, com 14%, e Palmeiras, com 7%. Apesar da força nacional dos gigantes do Sudeste, a pesquisa também trouxe dados que destacam a presença de clubes nordestinos no cenário das torcidas, incluindo o Bahia em 8° e o Vitória igualando o percentual da Seleção Brasileira.

Enquanto o Bahia aparece com 2% das respostas, empatado com clubes tradicionais como Atlético-MG, Botafogo e Fluminense, o Vitória ficou com 1%, dividindo espaço com a Seleção Brasileira e outros times menores. Esses números refletem um desafio histórico enfrentado pelos clubes baianos: manter a fidelidade local enquanto competem com a forte influência de times do Sudeste, especialmente do Flamengo, que lidera as preferências no Nordeste com 25% das menções.

Apesar disso, os percentuais do Bahia e Vitória demonstram o orgulho regional e o engajamento de suas torcidas em meio a um cenário dominado por clubes do Sudeste. A pesquisa também reforça a relevância de ações de fortalecimento do futebol local, tanto em competições nacionais quanto em iniciativas voltadas para as bases e para a valorização da identidade nordestina no esporte.

O Datafolha ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 5 e 7 de novembro; em 113 municípios brasileiros. A margem de erro para o total da amostragem é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Maiores torcidas do Brasil, segundo o Datafolha:
Flamengo – 19%
Corinthians – 14%
Palmeiras – 7%
São Paulo – 6%
Vasco e Grêmio – 4%
Santos, Cruzeiro e Internacional – 3%
Atlético-MG, Botafogo, Fluminense e Bahia – 2%
Vitória e Seleção Brasileira – 1%
Outros times – 4%
Nenhum time – 23%

Nos campos

Alerta ligado para riscos de gramados sintéticos após críticas de Neymar e Lucas Moura

Lesões graves são mais frequentes em campos artificiais, e especialistas defendem mudanças no futebol brasileiro

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A polêmica sobre os gramados sintéticos voltou a ganhar força no futebol brasileiro após um grupo de jogadores se posicionar contra o uso desse tipo de piso. Neymar, Lucas Moura, Memphis Depay e Gerson divulgaram um comunicado conjunto alertando para os impactos negativos na qualidade do jogo e, principalmente, na saúde dos atletas. Especialistas confirmam a preocupação: estudos mostram que as lesões graves são quatro vezes mais frequentes em gramados artificiais do que nos naturais.

O caso do atacante Kayky, do Bahia, exemplifica os riscos. Em julho de 2023, durante uma partida contra o Athletico-PR, ele sofreu uma entorse no joelho e deixou o campo chorando. O diagnóstico foi cruel: rompimento do ligamento cruzado anterior (LCA), lesão que exigiu cirurgia e afastamento prolongado. Situações assim não são incomuns. No Brasileirão de 2023, a cada 10 jogos em campos sintéticos, ocorriam, em média, 1,62 lesões graves, contra 0,40 nos gramados naturais.

O Dr. Brasil Sales, ortopedista especialista em medicina da dor, explica que a rigidez do piso sintético e o atrito excessivo aumentam a incidência de entorses, lesões ligamentares e dores crônicas. Segundo ele, o impacto repetitivo pode reduzir a longevidade da carreira dos atletas. Na Europa, as principais ligas já proíbem esse tipo de gramado, enquanto no Brasil o debate ainda avança lentamente.

Clubes como Athletico-PR, Palmeiras, Botafogo e Atlético-MG apostaram no sintético por questões estruturais e climáticas. No entanto, o aumento dos casos de lesão levanta questionamentos sobre a real segurança dessas superfícies. Para reduzir os riscos, especialistas recomendam o uso de chuteiras apropriadas, fortalecimento muscular e exercícios de equilíbrio para preparar o corpo para o impacto do jogo nesses gramados.

O futebol brasileiro precisa decidir qual caminho seguirá: priorizar o conforto estrutural dos clubes ou proteger a integridade física de seus principais protagonistas, os jogadores?

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Baianão

Jogo entre rebaixados é cancelado na última rodada do Baianão

Colo-Colo e Jacobina, já sem chances na competição, não entrarão em campo neste sábado

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A Federação Bahiana de Futebol (FBF) oficializou o cancelamento da partida entre Jacobina e Colo-Colo, que seria disputada neste sábado (22), pela última rodada da fase classificatória do Campeonato Baiano. Os dois clubes, já rebaixados para a Série B estadual de 2026, solicitaram a suspensão do jogo, argumentando que não havia mais interesse esportivo na disputa.

Com a decisão, o Colo-Colo termina o torneio na lanterna, somando apenas três pontos e saldo negativo de 15 gols. O Jacobina, também com três pontos, fecha sua participação em nono lugar, com saldo de menos 12 gols. A FBF acatou o pedido por entender que a ausência da partida não interfere no andamento da competição, contando ainda com a anuência da TVE Bahia, detentora dos direitos de transmissão.

O cancelamento levanta um debate sobre a estrutura do estadual e o impacto de um torneio curto na competitividade dos times do interior. Sem perspectiva de reação após uma campanha ruim, Colo-Colo e Jacobina encerram o Baianão de forma melancólica, sem sequer disputar seu último compromisso na elite estadual.

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Baianão

Oitava rodada do Baianão encerra com goleadas, classificação e rebaixamento

Jacuipense confirma vaga na semifinal, Atlético de Alagoinhas entra no G-4 e Jacobina é rebaixado

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A 8ª rodada do Campeonato Baiano foi decisiva para a definição da reta final da competição. Em uma noite movimentada, oito gols foram marcados em dois jogos, com o Jacuipense garantindo sua vaga antecipada na semifinal e o Jacobina confirmando seu rebaixamento.

No Joia da Princesa, em Feira de Santana, o Jacuipense não tomou conhecimento do Porto e aplicou uma goleada por 5 a 0, carimbando sua passagem para a próxima fase. O Leão do Sisal chegou aos 16 pontos e ultrapassou o Bahia, assumindo a vice-liderança do torneio. Agora, o time segue sonhando com o topo da tabela, ocupado pelo Vitória, que soma 18 pontos. Já o Porto, com apenas 8 pontos, ficou sem chances de avançar.

Enquanto isso, no Estádio José Rocha, em Jacobina, o Atlético de Alagoinhas venceu o time da casa por 3 a 0, com gols de Kauã, Michael e Lucas Lucena, decretando o rebaixamento do Jacobina. Com apenas três pontos somados, a equipe se junta ao Colo-Colo na queda para a Série B do estadual. Já o Atlético, com 13 pontos, entrou no G-4 e depende só de si para confirmar a classificação na última rodada.

O fechamento da fase de grupos acontece no sábado (22), com confrontos decisivos. O Jacuipense visita o Jequié, enquanto o Atlético de Alagoinhas recebe o Vitória. Já os rebaixados Jacobina e Colo-Colo fazem um duelo melancólico de despedida da elite estadual.

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