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Na saúde

Idoso surfa pela primeira vez aos 99 anos e mostra que nunca é tarde para começar

Jakob Alfred encarou o desafio prestes a completar 100 anos e ao lado do filho

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Onde você se imagina aos 99 anos? Quais desafios você acha que conseguirá realizar? Jakob Alfred, suíço-brasileiro que vive no Brasil há mais de vinte anos, decidiu radicalizar e realizar um feito memorável: surfar pela primeira vez na vida. A experiência foi em uma piscina de ondas, com o apoio de seu filho, Stefan Santille, empreendedor no universo dos esportes radicais e da moda urbana para jovens atletas.

A ideia surgiu em uma conversa despretensiosa. “Enquanto estávamos no clube, meu pai comentou: ‘Queria ter 20 anos a menos para tentar pegar uma onda’. Quando contei isso aos professores de surf, eles se entreolharam, pensaram e aceitaram o desafio”, relembra Stefan. E no mesmo dia, Jakob já estava na prancha, encarando o primeiro “drop” com coragem em uma piscina de ondas artificiais.

Apesar de ser quase centenário, Jakob lembra que o espírito esportivo sempre o acompanhou. “Na época em que trabalhava em escritório, ia de bicicleta. Meus colegas me ultrapassavam de carro com motorista e eu pedalando de terno”, conta, aos risos. O surf, no entanto, era um território inexplorado — até agora.

“Durante minha infância, não tínhamos acesso aos esportes radicais. A primeira vez que ouvi a palavra ‘surf’ foi associada ao Havaí. Nunca imaginei que um dia teria essa chance”, lembra Jakob. A estrutura segura de uma piscina de ondas – além de uma orientação especializada – foram fundamentais para que o momento fosse possível (e inesquecível).

O surf em piscinas com ondas artificiais tem aumentado o acesso ao esporte para praticantes de todas as idades. Essas estruturas simulam as condições reais do mar, com ondas que podem ser surfadas por iniciantes ou profissionais que buscam aperfeiçoamento técnico. O ambiente controlado é ideal para quem deseja começar com segurança — como Jakob. “É maravilhoso ver que a paixão pelo esporte não tem idade. Vai ficar para sempre a experiência como profissional e de vida”, diz Maurício Eyphanio, educador físico e professor de surf que orientou Jakob.

A prática de esportes na terceira idade é apontada por especialistas como fundamental para o bem estar físico e mental. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a práica regular de exercícios reduz o risco de doenças crônicas, melhora a mobilidade e aumenta a expectativa de vida. Entretanto, somente 13,9% dos idosos seguem as orientações médicas de atividades aeróbicas e fortalecimento muscular.

“É de extrema importância fazer atividade física, principalmente na terceira idade. Além de benefícios ao corpo, proporciona benefícios para a alma, pois com o passar dos anos o envelhecimento provoca progressivamente uma perda estrutural e funcional no organismo do ser humano, gerando perda de massa muscular, consequentemente perda de força, podendo tornar a pessoa dependente e sem autonomia”, explica Diego Piva, profissional de educação física e coordenador do Centro de Referência e Atenção ao Idoso da Universidade de Passo Fundo (Creati/UPF).

Para Stefan Santille, a jornada do pai é um reflexo dos valores que o inspiram na vida e no trabalho. “A superação está no nosso DNA. O esporte ensina a cair, levantar, persistir e celebrar. Isso vale para jovens atletas e também para quem, como meu pai, encara a vida com coragem mesmo quase aos 100 anos”.

Agora, com a aproximação do centésimo aniversário, a história de Jakob mostra que nunca é tarde para se entregar a uma nova experiência. “Viver quase um século me ensinou que a idade só limita quem deixa de sonhar. Nunca imaginei que surfaria, mas a vida sempre pode nos surpreender — basta estarmos dispostos a tentar”.

Na saúde

Nordeste tem creatina como suplemento mais desejado pelos consumidores

O que explica a liderança absoluta da substância e como os hábitos da região ajudam a redesenhar o mercado?

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A creatina assumiu de vez o protagonismo entre os consumidores de suplementos do Nordeste. Segundo o Soldiers Insights, novo índice que mapeia tendências do setor no Brasil, 63,8% dos respondentes da região colocam a substância como prioridade para os próximos 12 meses: um patamar superior à média nacional e distante de opções tradicionais como whey protein, vitaminas e pré-treinos. O dado confirma uma transformação no comportamento de quem treina e busca saúde preventiva, sobretudo em capitais onde o mercado fitness cresce em ritmo acelerado.

O levantamento, realizado com 2.735 pessoas, mostra que o Nordeste reúne um público assíduo: mais de 74% dos entrevistados consomem suplementos diariamente e quase metade treina cinco vezes ou mais por semana. Nesse cenário, a creatina se consolida não apenas como recurso para ganho de força e massa muscular, mas como parte de rotinas voltadas a bem-estar, energia e desempenho. A queda relativa do whey protein (citado por apenas 23,6% como prioridade) reforça essa mudança. O foco deixa de ser exclusivamente estético e passa a incluir qualidade de vida, recuperação e longevidade esportiva.

Outro ponto relevante é o comportamento de compra. Embora o preço siga influenciando decisões, apenas 9% afirmam optar sempre pela opção mais barata. A maioria valoriza confiança, indicação e qualidade, sinalizando um consumidor mais crítico, informado e atento ao próprio corpo. Não à toa, 35% dos nordestinos declararam ter investido mais de R$ 500 em suplementos apenas no primeiro semestre de 2025.

A expansão do mercado regional acompanha um movimento mais amplo. Com academias lotadas, estúdios de treinamento funcional em alta e lojas especializadas se multiplicando em cidades como Salvador, Fortaleza e Recife, a suplementação deixa de ser nicho e passa a integrar o cotidiano de diferentes perfis. Desde os atletas amadores até o público que prioriza saúde preventiva. O crescimento nacional de 37% nas vendas de vitaminas e suplementos, segundo o Sindusfarma, encontra no Nordeste um dos seus polos mais dinâmicos.

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Na saúde

Dispositivos tecnológicos estão revolucionando a recuperação muscular

Dispositivos contribuem para a performance e são determinantes no futuro da preparação física

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No esporte de alto rendimento a rotina de recuperação se tornou tão estratégica quanto a de treinos. Nos últimos anos, uma série de dispositivos tecnológicos ganhou espaço em centros olímpicos, clubes de elite e até na casa de praticantes amadores, indicando uma mudança no jeito de cuidar do corpo e da mente depois do esforço. A onda dos “gadgets” já faz parte da rotina de nomes como Rebeca Andrade, LeBron James e Novak Djokovic; e promete eficiência, agilidade e melhora da performance.

As botas de compressão pneumática, que simulam uma drenagem linfática profunda, são hoje um dos equipamentos mais populares. Elas aceleram o retorno venoso, reduzem inchaço e permitem ao atleta retomar a rotina rapidamente.

Em paralelo, as pistolas de massagem, usadas para liberar tensão e melhorar a mobilidade, já fazem parte de competições internacionais e academias comuns. Ou seja: fácil acesso às tecnologias portáteis antes restritas a sessões especializadas de fisioterapia.

A crioterapia também passou por uma reinvenção. As antigas banheiras improvisadas deram lugar a modelos infláveis, portáteis e controlados digitalmente, que mantêm a água a 10°C e reproduzem protocolos utilizados em clubes europeus.

A tendência mais recente mistura frio e calor para estimular a circulação em ciclos alternados. Esse é um recurso adotado tanto para aliviar dores quanto para acelerar processos inflamatórios naturais após treinos intensos.

Outra frente é a termoterapia inteligente. Dispositivos que combinam calor, vibração e compressão ajudam a preparar a musculatura ou relaxá-la depois da atividade. O princípio é simples: aquecer de forma precisa regiões específicas para reduzir tensão e rigidez. O diferencial está na automação e no controle fino da temperatura, trazendo para o cotidiano técnicas antes manuais e demoradas.

O descanso noturno também entrou na equação. Colchões, roupas e acessórios capazes de monitorar batimentos, temperatura e ciclos de sono ajustam o ambiente em tempo real, buscando otimizar aquilo que especialistas chamam de “recuperação invisível”. É durante o sono que ocorrem os processos mais intensos de regeneração celular, e a tecnologia tenta garantir que nada atrapalhe esse período crucial.

Mais recentemente, a atenção se voltou para a neurorecuperação, com equipamentos que monitoram ondas cerebrais e orientam exercícios de respiração e foco para reduzir estresse. A lógica é integrar corpo e mente no mesmo protocolo: não há performance sólida sem equilíbrio emocional e clareza cognitiva; algo cada vez mais valorizado em modalidades de alta pressão.

A expansão desses gadgets, porém, suscita debates importantes. Embora democratizem o acesso a técnicas avançadas, ainda exigem investimento alto e conhecimento adequado para uso eficiente.

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Na saúde

Treinador lança workshop online que promete emagrecimento sem dietas restritivas nem academia

Felipe Kutianski aposta na calistenia e no equilíbrio entre corpo e mente para obter resultados antes do verão

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Com a chegada do verão, é comum ver pessoas mergulhando em dietas restritivas, rotinas exaustivas e uma corrida desenfreada contra o tempo. Mas o treinador Felipe Kutianski, referência em calistenia, propõe um caminho diferente. Ele lança o workshop online “O Verão Que Mudou Minha Vida”, que acontece de 16 a 18 de novembro, com a promessa de ensinar homens e mulheres com mais de 30 anos a perder até 5kg de forma saudável, sem precisar de academia e sem sofrimento.

Criador do Método FAIR, Kutianski aposta em uma metodologia baseada em quatro pilares — frequência, alimentação, intensidade e repouso — para destravar o metabolismo e gerar resultados reais. “As pessoas acreditam que é preciso se punir para emagrecer. O que eu ensino é o contrário: compreender o próprio corpo e adaptar os hábitos de forma leve e estratégica”, explica o treinador.

A calistenia, prática que utiliza o peso do próprio corpo, é o centro da proposta. Segundo o especialista, além de melhorar a força, resistência, coordenação e mobilidade, ela ajuda a desenvolver disciplina e constância — aspectos fundamentais para quem busca uma mudança sustentável. “É um treino funcional e democrático, que pode ser feito em casa, com segurança e autonomia”, destaca.

Mais de 2.300 pessoas já passaram pelo método FAIR, acumulando duas toneladas de gordura eliminadas em experiências anteriores. O workshop promete uma imersão completa, com consultorias ao vivo, diagnósticos práticos e a criação de um plano personalizado para o dia a dia.

As inscrições estão abertas para o evento, que será 100% online e ao vivo. Para garantir sua vaga, CLIQUE AQUI.

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