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Brasileirão

Lucas Braga salva no fim, e Vitória arranca empate com o Fluminense no Maracanã

Com postura aguerrida e gol nos minutos finais, Rubro-Negro segura pressão e volta com ponto importante do Rio

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Na base da insistência e com um lampejo de talento no apagar das luzes, o Vitória arrancou um empate precioso diante do Fluminense, em pleno Maracanã, pela 5ª rodada do Brasileirão. O placar de 1 a 1, conquistado graças a um golaço de Lucas Braga aos 44 minutos do segundo tempo, coroa a postura combativa de um time que soube sofrer e reagir na hora certa.

Primeiro tempo de paciência e resistência
O Fluminense, embalado pela chance de assumir a liderança da competição, começou com apetite. Dominou a posse, ocupou o campo ofensivo e tentou encurralar o time baiano. Mas o Vitória, bem postado sob o comando de Thiago Carpini, segurava firme as investidas e dificultava as infiltrações do ataque tricolor.

Mesmo sem grande volume de finalizações, o Flu abriu o placar com sua principal arma: Germán Cano. Em jogada pela direita, Arias cruzou rasteiro, a bola desviou em Zé Marcos e sobrou limpa para o camisa 14 empurrar de cabeça, já nos minutos finais do primeiro tempo. Um gol de oportunismo… e sorte.

Pressão e resposta rubro-negra
Na volta do intervalo, o Vitória quase respondeu de cara. Com menos de um minuto, Matheuzinho recebeu bom passe de Erick e finalizou com perigo. A bola desviou na zaga e obrigou o goleiro Fábio a operar um milagre. Pouco depois, Mosquito arriscou de fora e mais uma vez parou no experiente arqueiro tricolor.

O time baiano crescia na partida, mesmo ainda com dificuldades na criação. Mas o que faltava em volume, sobrava em entrega. E o prêmio pela resiliência veio no fim. Aos 44 minutos, Lucas Braga iniciou e terminou a jogada que mudou a história do jogo. Ele arrancou pela direita, deixou três marcadores para trás e tocou para Claudinho, que cruzou rasteiro. Fabri, com inteligência, ajeitou para trás, e Braga apareceu de novo, finalizando cruzado para empatar. Um gol de manual, que arrancou suspiros do lado baiano no Maracanã.

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Ceni liga sinal de alerta no ataque do Bahia: “Temos sofrido para fazer gols”

Com elenco remendado e agenda pesada, técnico valoriza triunfo sobre o Ceará e aposta em rotação para sobreviver à maratona

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O alívio pelo gol salvador de Everton Ribeiro no apagar das luzes não ofuscou a preocupação de Rogério Ceni com a produção ofensiva do Bahia. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, na Fonte Nova, o técnico foi direto: “Temos sofrido para fazer gols”.

Com seis desfalques por lesão e uma maratona de 12 jogos até o fim de maio, o treinador optou por uma escalação quase toda reserva na segunda-feira (21). A atuação foi considerada apenas “razoável” por ele, que criticou a falta de presença ofensiva: “Chegamos ao último terço, mas com muita dificuldade. Faltou presença na área”.

Ceni defendeu o rodízio de jogadores como forma de preservar o grupo diante do desgaste físico. “A gente joga a cada menos de 70 horas. Se não rodar o elenco, não sobrevive”, justificou.

A partida também marcou mais uma chance para as crias da base, como Ruan Pablo e Tiago. O primeiro quase marcou, o segundo sofreu o pênalti que decidiu o jogo. Ainda assim, o técnico foi sincero: “Seria hipócrita dizer que eles jogariam se o elenco estivesse completo”. E completou: “O futuro do clube passa por eles, mas o presente ainda é de construção”.

O Tricolor agora volta suas atenções para a Libertadores. Na próxima quinta-feira (25), às 21h, o Bahia encara o Atlético Nacional-COL na Fonte Nova, antes de visitar o Palmeiras pelo Brasileirão no domingo.

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Bahia passa pelo Ceará com gol de pênalti nos acréscimos

Time de Rogério Ceni faz partida morna, mas garante os três pontos com gol de Everton Ribeiro

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Em uma noite de futebol pouco inspirada na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o Bahia venceu por 1 a 0 e somou mais três pontos importantes na temporada. Em um jogo amarrado, com poucas emoções e quase nenhuma criação ofensiva dos dois lados, coube a Everton Ribeiro, de pênalti, garantir o resultado já nos minutos finais da partida.

O primeiro tempo mostrou um Bahia mais presente no campo de ataque, mas ainda com dificuldades para furar o bloqueio do adversário. As melhores chegadas vieram com Iago, logo aos seis minutos, e com Cauly, que desperdiçou uma boa chance dentro da área aos 46. A equipe até tentou propor o jogo, mas esbarrou na falta de precisão e intensidade.

Na volta do intervalo, o técnico Rogério Ceni mexeu no time com uma série de substituições, apostando em nomes como Erick Pulga, Luciano Juba, Tiago e Everton Ribeiro. As trocas, porém, não surtiram efeito imediato. O jogo seguiu arrastado, com os dois times mostrando pouca inspiração e nenhuma ousadia.

O único lance de real perigo — e o que decidiu a partida — veio aos 58 minutos: Tiago sofreu um pênalti, que foi bem convertido por Everton Ribeiro. Um gol que, mais do que premiar o esforço coletivo, salvou a noite e a paciência dos 27.834 torcedores presentes.

Apesar do triunfo, o desempenho deixou a desejar. O Bahia mostrou um repertório ofensivo limitado e dependeu de uma penalidade para resolver um confronto que parecia fadado ao 0 a 0. A comissão técnica terá pouco tempo para ajustes, já que o time volta a campo nesta quinta-feira (25), novamente na Fonte Nova, pela Libertadores. O adversário será o Atlético Nacional, da Colômbia, às 21h (horário de Brasília).

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Thiago Carpini destaca volta por cima de Lucas Braga

Treinador deataca acolhimento ao jogador: “aqui no Vitória a gente não desiste das pessoas”

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O empate do Vitória com o Fluminense no Maracanã, pela 5ª rodada do Brasileirão, teve um protagonista inesperado: Lucas Braga. Após um início de temporada marcado por críticas e atuações discretas, o atacante ressurgiu nos acréscimos para marcar o gol que garantiu um ponto valioso fora de casa.

A virada de chave

Desde sua chegada ao Vitória, em fevereiro, Lucas Braga enfrentou desafios para se firmar na equipe. Atuando majoritariamente pela ponta esquerda, sua posição de origem, o jogador teve dificuldades em apresentar regularidade, sendo alvo de críticas da torcida, especialmente após a atuação contra a Universidad Católica pela Sul-Americana, onde foi vaiado e perdeu espaço no elenco.

No entanto, o técnico Thiago Carpini demonstrou confiança no atleta, promovendo seu retorno ao time durante o confronto contra o Fluminense. Aos 38 minutos do segundo tempo, Lucas Braga entrou em campo e, seis minutos depois, protagonizou uma jogada individual pela direita, driblando três marcadores e finalizando com precisão para empatar a partida.

Muito bom empatar com gol do Lucas Braga, por tudo que ele passou. A dor dele é a nossa e a gente sabe o quanto ele trabalha e merecia esse gol.

Essa atuação garantiu um ponto importante para o Vitória, e também evidenciou a motivação e a capacidade de decisão de Lucas Braga, características que podem ser exploradas pelo treinador em outros jogos.

Impacto na temporada e perspectivas futuras

Com o gol marcado no Maracanã, Lucas Braga soma dois gols em oito partidas pelo Vitória na temporada, demonstrando uma evolução significativa em seu desempenho. Além disso, sua postura proativa e comprometida, evidenciada em entrevistas recentes, reflete uma mentalidade focada em contribuir para os objetivos do clube. A expectativa é que, com a confiança renovada e o respaldo da comissão técnica, Lucas Braga se consolide como uma peça fundamental no esquema tático do Vitória, contribuindo tanto ofensivamente quanto na recomposição defensiva.

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