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Na vida

2024 chega ao fim com perdas importantes no esporte

Relembre personalidades do esporte e ícones da comunicação que nos deixaram este ano

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O ano de 2024 marcou o adeus a grandes nomes do esporte e do jornalismo esportivo, cujas trajetórias foram fundamentais para a história e o encanto dessas áreas. Entre brasileiros e personalidades internacionais, as perdas deixaram um vazio profundo, mas também um legado inestimável.

No Brasil, a despedida começou com o lendário Zagallo, que partiu em janeiro aos 92 anos, levando consigo a aura de um tetracampeão mundial. Pouco depois, o automobilismo perdeu Wilson Fittipaldi Júnior, pioneiro da Fórmula 1, e o boxe se despediu de Maguila, símbolo de força e determinação nos ringues. Além deles, o futebol brasileiro lamentou as perdas de Modesto Roma Júnior, ex-presidente do Santos, e de César, herói da primeira Libertadores do Grêmio.

No cenário internacional, nomes icônicos como Franz Beckenbauer, mestre do futebol alemão, e Johan Neeskens, pilar do futebol total holandês, deixaram uma marca eterna no esporte. O italiano Salvatore “Totó” Schillaci, destaque na Copa de 1990, e o velocista americano Otis Davis, bicampeão olímpico em 1960, também nos deixaram, reforçando o impacto dessas figuras no imaginário esportivo.

O jornalismo esportivo brasileiro também enfrentou perdas irreparáveis. Washington Rodrigues, o “Apolinho”, partiu aos 87 anos, deixando um legado de paixão e autenticidade na cobertura esportiva. Antero Greco, aos 69 anos, foi um dos grandes analistas do país, reconhecido por sua sensibilidade e visão crítica. Já Silvio Luiz, narrador icônico e criador de bordões inesquecíveis, marcou gerações e se despediu em maio.

Essas perdas reafirmam a importância de celebrar e preservar, sempre, as histórias daqueles que ajudaram a moldar o esporte e a comunicação.

Artigos

Diversidade no esporte: barreiras, oportunidades e o papel estratégico das marcas

Caminho dos atletas até o alto rendimento segue marcado por problemas estruturais profundos

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por Stefan Santille *

Uma pesquisa de 2023 realizada pela NIX Diversidade em parceria com a Nike revelou um problema persistente no esporte brasileiro: 85,3% dos entrevistados identificam a LGBTfobia como uma chaga na prática esportiva nacional, e 68,3% já presenciaram situações de discriminação em eventos esportivos. Apesar desse cenário, iniciativas inclusivas mostram que a transformação é possível. Por três dias, a USP Leste se tornou palco de inclusão ao sediar a Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social (Siems), reunindo ativistas, educadores e atletas para debater os caminhos, e obstáculos, para uma prática esportiva mais justa para a população LGBTQIAPN+.

Falar em diversidade no esporte ainda é, para muitos, um discurso distante da realidade. Embora a ascensão de alguns atletas minoritários nos encha de orgulho, o caminho até o alto rendimento segue marcado por barreiras estruturais profundas. A falta de acesso a espaços de treinamento de qualidade, a escassez de patrocínio, a reprodução de preconceitos e a ausência de políticas inclusivas formam um cenário que limita a entrada, a permanência e a ascensão de atletas de minorias no esporte profissional.

Mesmo assim, há avanços concretos. Segundo o estudo da NIX, os coletivos inclusivos cresceram 32% desde 2020, com iniciativas como o Flamengo LGBTQ+ e a Liga BR de Vôlei LGBTQ+. No âmbito institucional, a Confederação Brasileira de Vôlei passou a incluir cláusulas antidiscriminatórias em seus contratos, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criou um comitê de diversidade, ainda que ações no futebol masculino sigam tímidas. Esses exemplos mostram que mudanças estruturais são possíveis quando há compromisso e ação.

Esse contexto impacta diretamente a representatividade. Quando jovens não se veem refletidos nos que chegam ao topo, o sentimento de pertencimento diminui. E sem pertencimento, é quase impossível sustentar a motivação em uma trajetória esportiva tão exigente. A desigualdade socioeconômica intensifica esse ciclo: sem recursos básicos como equipamentos, treinamentos adequados e apoio financeiro, muitos talentos sequer conseguem iniciar sua jornada. O resultado é evidente: menos diversidade, menos inovação e menos oportunidades de formação de novos ídolos.

Mas o caminho é possível. Investir em diversidade no esporte já tem mostrado resultados concretos: conquistas em competições, fortalecimento de comunidades e maior engajamento do público. Globalmente, práticas inclusivas impulsionam desempenho, inovação e reputação das organizações envolvidas.

É nesse contexto que empresas, patrocinadores e mídia precisam assumir um papel de protagonismo. Mais do que apoiadores pontuais, devem atuar como multiplicadores de impacto, financiando projetos, criando políticas afirmativas, oferecendo visibilidade e sustentando iniciativas que promovam igualdade real. Diversidade no esporte não é apenas uma pauta social, é uma estratégia de marca. Conectar-se a novos públicos, reforçar autenticidade, gerar engajamento e inovação são diferenciais competitivos em um mercado cada vez mais atento a propósito.

Iniciativas como suporte financeiro, mentorias, gestão de carreiras e ações afirmativas em federações e campeonatos, já demonstram impacto positivo. Campanhas institucionais e debates públicos também aceleram mudanças estruturais, combatendo preconceitos e pressionando por políticas mais inclusivas.

Para as marcas que ainda não se comprometeram, a mensagem é clara: o momento é agora. Diversidade não é custo, é investimento em inovação, relevância e sustentabilidade. Ignorar esse movimento significa perder talentos, clientes e oportunidades de crescimento.

Ao observar de perto a realidade de atletas de minorias, é possível compreender como os desafios ultrapassam o campo de jogo. Investir na transformação dessas trajetórias gera resultados que vão muito além de medalhas: esperança, inclusão e mudança social.

Se quisermos um esporte mais justo e representativo, é necessária uma ação coordenada. Cabe a todos, empresas, sociedade, governos e mídia, garantir que nenhum talento seja desperdiçado por falta de oportunidade.

*Stefan Santille é esportista, empresário e especialista em marketing

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Na vida

Doe Gols une esporte, arte e solidariedade em leilão com obras de Kobra

Projeto transforma gols do Brasileirão em doações e promove evento beneficente neste sábado

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O esporte, a arte e a solidariedade voltam a se encontrar neste sábado (15), na Arena Centauro da Avenida Paulista, em São Paulo. O evento marca o lançamento do leilão beneficente do projeto Doe Gols, iniciativa que transforma gols dos Campeonatos Brasileiros em doações de calçados para crianças e adolescentes em todo o país.

A ação é uma parceria entre sportv, Centauro e Play For a Cause, com curadoria do coletivo artístico Dionísio.AG. Nesta edição, o projeto ganha um reforço de peso: o muralista Kobra, conhecido internacionalmente por suas obras de impacto social e mensagens de inclusão.

“Conheço bem a realidade e a necessidade de a dignidade começar pelos pés”, afirmou o artista, que cresceu na periferia e hoje atua em projetos sociais por meio do Instituto Kobra. “Essa iniciativa tem impacto forte na autoestima e impulsiona a caminhada atrás dos sonhos.”

Além de Kobra, outros 14 artistas urbanos foram convidados a customizar pares de tênis inspirados nos clubes da Série A do Brasileirão. Cada artista criou duas peças exclusivas: uma será leiloada e a outra entregue a jogadores embaixadores dos respectivos times — que também autografaram os modelos.

O público poderá acompanhar ao vivo a finalização das obras durante o evento, que acontece das 13h às 17h, vivenciando a união entre expressão criativa e impacto social.

Para Gleyce Oliveira, diretora de marketing da Centauro, o Doe Gols reflete o propósito da marca de usar o esporte como ferramenta de transformação. Já Julia Censi, da Globo, destaca o poder simbólico da iniciativa: “Ver gols se transformando em doações e arte se transformando em solidariedade é a prova viva do impacto do esporte quando jogamos juntos.”

Os tênis estarão disponíveis para lances na plataforma Play For a Cause, com valores iniciais de R$ 1.200 e arrecadação integralmente revertida a instituições apoiadas pelo projeto. O leilão segue aberto até 5 de dezembro.

Representando clubes como Bahia, Vitória, Sport, Corinthians, São Paulo e Fortaleza, entre outros, os pares leiloados tem um propósito especial, como define André Georges, CEO da Play For a Cause: “Cada peça é uma chance de levar dignidade e esperança a jovens em todo o país.”

Em sete temporadas, o Doe Gols já impactou mais de 100 mil crianças e adolescentes — prova de o esporte pode transformar vidas das mais diferentes formas.

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Na vida

Everton Ribeiro visita Obras Sociais Irmã Dulce em tarde de emoção e solidariedade

Capitão tricolor participa do lançamento de camisas em homenagem a Santa Dulce e destina renda ao tratamento de pacientes com câncer

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O capitão do Bahia, Everton Ribeiro, participou nesta semana de uma ação que reforça o elo entre esporte e solidariedade. O meia conheceu de perto o trabalho das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição que acolhe mais de três milhões de pessoas por ano, e lançou, ao lado da entidade, as novas camisas da campanha “Ninguém nos vence em doação!” — inspirada nos valores de Santa Dulce dos Pobres.

A iniciativa amplia a parceria entre o clube e a OSID, que agora apresenta duas camisas com estampas exclusivas: uma homenageia a santa baiana, e outra traz a frase “Ninguém nos vence em vibração”, um dos gritos mais simbólicos da torcida tricolor. As peças custam R$ 80 e têm a renda integralmente revertida para o tratamento de pacientes com câncer. Elas podem ser adquiridas na Loja Santa Dulce, na Avenida Dendezeiros, em Roma, ou no site loja.irmadulce.org.br.

Everton Ribeiro, de 36 anos, vive um momento especial dentro e fora de campo. Após passar recentemente por uma cirurgia para tratar um câncer de tireoide, o jogador se recuperou bem e agradeceu o apoio recebido por familiares, amigos e torcedores. No Bahia desde o início de 2024, o camisa 10 soma 53 partidas, três gols e sete assistências sob o comando de Rogério Ceni, mantendo-se como uma das principais referências da equipe.

Confira as fotos da visita de Everton Ribeiro às Obras Sociais Irmã Dulce:

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