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Nos campos

Bichos de pelúcia em campo: a tradição natalina da torcida do Betis

Ação solidária emociona e arrecada brinquedos para crianças carentes no último jogo do ano

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O estádio Benito Villamarín, em Sevilha, foi palco de uma cena tocante neste domingo, durante o empate por 1 a 1 entre Betis e Rayo Vallecano, pela 18ª rodada do Campeonato Espanhol. No último jogo do clube em casa antes do Natal, a torcida do Betis manteve viva uma tradição solidária: milhares de bichos de pelúcia foram arremessados ao gramado, transformando a partida em um gesto de generosidade e esperança.

Essa ação anual promovida pelo Betis reúne torcedores em um verdadeiro espetáculo de solidariedade. Os brinquedos arrecadados serão doados a crianças carentes, reforçando o espírito natalino e a conexão entre clube, torcida e comunidade. Com 53.121 pessoas presentes no estádio, a iniciativa ganhou ainda mais força, mostrando que o futebol vai muito além das quatro linhas.


Dentro de campo, o empate não mudou muito o panorama dos times na tabela. O Betis segue na nona posição, com 25 pontos, enquanto o Rayo Vallecano ocupa o 12º lugar, com 22. Agora, ambas as equipes terão uma pausa para as festas de fim de ano, retornando aos gramados em janeiro pela Copa do Rei. O Betis enfrentará o Huesca no dia 4, enquanto o Rayo jogará contra o Racing Ferrol no dia 3.

A ação solidária do Betis não só marca o calendário esportivo como também reforça o papel social do futebol. Num momento em que o esporte é muitas vezes visto apenas como negócio, iniciativas como essa renovam a fé na capacidade dos clubes de impactar positivamente suas comunidades.

Nos campos

Vitória fica no 1 a 1 e segue sem vencer na Sul-Americana

Resultado com Defensa y Justicia complica a vida do Leão

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O clima era de pressão antes da bola rolar no Barradão, e terminou ainda mais tenso. Em mais uma noite de frustração na Copa Sul-Americana, o Vitória apenas empatou com o Defensa y Justicia por 1 a 1, na quarta rodada da fase de grupos. O resultado mantém as duas equipes com apenas três pontos no Grupo B e complica ainda mais a briga por uma vaga na próxima fase da competição.

A atuação do Rubro-Negro até teve lampejos de intensidade e organização, especialmente no primeiro tempo, quando Edu aproveitou falha do goleiro argentino Bologna para abrir o placar. Mas a instabilidade da equipe e a falta de pontaria custaram caro. No segundo tempo, Togni acertou uma cobrança de falta e decretou o empate para os visitantes.

O Vitória ainda teve oportunidades claras de garantir os três pontos, mas Carlinhos, que entrou no decorrer do segundo tempo, protagonizou uma noite para esquecer, desperdiçando duas grandes chances. Janderson também falhou em momento decisivo, e o time, apático em muitos trechos do jogo, ouviu vaias da torcida ao fim do apito.

Com o tropeço, o Rubro-Negro segue na terceira posição, com três pontos, à frente do próprio Defensa apenas no saldo de gols. Cerro Largo e Universidad de Quito se enfrentam nesta quarta-feira e podem se desgarrar na ponta da tabela — lembrando que só o primeiro colocado avança direto às oitavas, enquanto o segundo disputa um playoff com um eliminado da Libertadores.

O público pagante — pouco menos de 8 mil torcedores — é reflexo direto da decepção com a campanha na Sul-Americana (e no Brasileirão). Fora de campo, a impaciência aumenta. Em campo, a ineficiência persiste. Com três empates e uma derrota, o Vitória se mostra distante do nível de competitividade exigido no cenário internacional.

Agora, a equipe de Thiago Carpini vira a chave e volta suas atenções ao Campeonato Brasileiro. No sábado, o compromisso é novamente no Barradão, contra o Vasco, pela oitava rodada. Um novo tropeço, desta vez em casa e no Brasileirão, pode aumentar ainda mais a temperatura no Leão.

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Brasileirão

Vojvoda chega aos 300 jogos ganha homenagem do Fortaleza

Técnico argentino ganha exposição especial e se emociona

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A noite desta terça-feira promete ser mais do que especial para o Fortaleza. No confronto contra o Colo-Colo, pela fase de grupos da Libertadores, o Tricolor do Pici não terá apenas o desafio esportivo em campo: o duelo também marca o 300º jogo de Juan Pablo Vojvoda como treinador da equipe — um feito histórico e carregado de simbolismo.

Para celebrar a marca, o clube preparou uma exposição especial no Centro de Excelência Alcides Santos. A mostra narra, com fotos, vídeos, taças e uma linha do tempo, a trajetória de Vojvoda desde sua chegada em 2021. Além do técnico argentino, foram homenageados os membros de sua comissão técnica — Nahuel Martínez, Gastón Liendo, Luis Azpiazu, Santiago Piccinini e Christian Rodriguez — responsáveis por um dos ciclos mais vitoriosos da história recente do clube. A novidade deixou o treinador emocionado.

“Às vezes é importante parar e ver tudo isso. A verdade é que eu não esperava”

Ele e sua equipe ainda receberam quadros personalizados, simbolizando a importância do momento. Em quatro anos, Vojvoda acumulou 143 vitórias, 75 empates e 81 derrotas em 299 partidas, conquistando três títulos cearenses consecutivos (2021, 2022 e 2023), dois títulos da Copa do Nordeste (2022 e 2024), além de feitos inéditos como três classificações à Libertadores, uma final da Copa Sul-Americana e dois G4 no Campeonato Brasileiro. O terceiro lugar na Copa do Brasil também figura como uma das maiores campanhas do clube na competição.

No ano passado, o argentino se tornou o técnico com mais partidas no comando do Fortaleza, ultrapassando Moésio Gomes, até então o recordista com 232 jogos. Com estilo sereno, gestão moderna e uma identidade tática clara, Vojvoda consolidou-se como um símbolo da transformação do Fortaleza em um projeto sólido, competitivo e respeitado nacionalmente.

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Brasileirão

Torcida do Botafogo pede saída de Renato Paiva

Ex-treinador do Bahia volta a ser alvo de críticas em meio à crise no Alvinegro carioca

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Acabou a paz em General Severiano. A instabilidade tomou conta do Botafogo, e a torcida decidiu escancarar o descontentamento. Na manhã desta terça-feira (6), muros do Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, apareceram pichados com duras críticas ao técnico Renato Paiva e ao empresário John Textor, dono da SAF que comanda o futebol alvinegro.

As mensagens, com dizeres como “Fora, Paiva. Burro e medíocre” e “Burrice jamais vista. Abre o olho, John”, ilustram o momento delicado vivido pelo clube. A equipe ocupa apenas a 12ª colocação no Campeonato Brasileiro e é a terceira colocada no Grupo A da Libertadores, com apenas três pontos em três jogos.

Renato Paiva, que teve passagem pelo Bahia em 2023 marcada por altos e baixos, enfrenta agora um desafio parecido no Rio de Janeiro. Alvo de críticas constantes em Salvador, o português voltou ao radar da torcida — desta vez, da alvinegra — como símbolo de um time que ainda não encontrou seu melhor jogo, apesar dos investimentos realizados.

A SAF de Textor, que chegou com o discurso de modernização e competitividade, agora lida com a cobrança de uma torcida acostumada a ver seus sonhos serem interrompidos pela instabilidade dentro das quatro linhas.

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