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Na saúde

Água e protetor solar: cuidados essenciais ao se preparar para uma corrida de rua

Tendência no mundo fitness, as corridas de rua durante o dia pedem atenção redobrada com hidratação e fotoproteção

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O crescimento das corridas de rua no Brasil transformou a prática em um dos pilares do universo fitness. A cada nova prova, surge também a necessidade de um preparo mais consciente, não apenas para melhorar o desempenho, mas para proteger o corpo de riscos evitáveis. Nesse cenário, três elementos básicos seguem sendo decisivos: hidratação, aquecimento e fotoproteção.

Entre os corredores, o cuidado com a pele ainda é um ponto negligenciado. Dermatologistas alertam que muitos lembram do protetor facial, mas esquecem o protetor corporal, fundamental para uma atividade realizada quase sempre sob radiação intensa. Mesmo em dias nublados, braços, ombros, nuca e pernas ficam expostos, acumulando horas de sol que podem gerar irritações, manchas e acelerar o envelhecimento da pele.

A recomendação é combinar duas camadas de defesa: no rosto, produtos leves, que não escorram com o suor e mantenham conforto ao longo do treino; no corpo, fórmulas resistentes à água e ao suor, que protegem áreas muitas vezes ignoradas e evitam aquela sensação de pele “derretendo” no calor. O objetivo é simples: correr bem e terminar bem.

A preparação, claro, vai além da fotoproteção. Alimentação leve, roupas respiráveis, tênis adequados e um momento consistente de aquecimento fazem diferença nos primeiros metros e nos quilômetros finais. O descanso também entra como parte do treino, especialmente para quem busca evolução sem sobrecargas.

Na saúde

Verão pede atenção redobrada com a pele de quem pratica esporte ao ar livre

Em Salvador, com mais de 60 km de orla, sol intenso exige prevenção diária contra o câncer de pele

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A chegada do verão amplia a presença de pessoas nas ruas, praias e espaços abertos de Salvador, cidade onde a prática esportiva ao ar livre faz parte da rotina. Corrida de rua, ciclismo, vôlei de praia, futevôlei, beach tennis, surfe e bodyboard tendem a ganhar ainda mais adeptos nesta época do ano. Junto com os benefícios do exercício e do contato com a natureza, cresce também a necessidade de cuidado com a pele.

O alerta não é exagero. O câncer de pele segue como o tipo de tumor mais comum no Brasil, respondendo por cerca de um terço de todos os diagnósticos oncológicos no país. De acordo com especialistas, entre 90% e 95% dos casos estão diretamente associados à exposição solar, o que torna a doença altamente prevenível com medidas simples no dia a dia.

Existem dois grandes grupos da doença. O câncer de pele não melanoma, que inclui o carcinoma basocelular e o espinocelular, representa cerca de 95% dos casos e, em geral, tem bom prognóstico quando tratado precocemente. Já o melanoma, menos frequente, é o mais agressivo e pode se espalhar rapidamente para outros órgãos, exigindo diagnóstico rápido e acompanhamento especializado.

Para quem treina sob o sol, o risco aumenta com a exposição prolongada e repetida, comum em modalidades praticadas na orla e em vias abertas. Segundo o cirurgião oncológico Ricardo Motta, a prevenção passa por hábitos que deveriam fazer parte da rotina esportiva. O uso diário de protetor solar com FPS 30 ou superior, reaplicado ao longo do treino, roupas com proteção UV, bonés ou chapéus e óculos escuros são medidas básicas. Sempre que possível, também é recomendado evitar atividades entre 10h e 16h, período de maior intensidade dos raios solares.

Outro ponto essencial é a observação da própria pele. Manchas novas, feridas que não cicatrizam ou mudanças em pintas devem ser avaliadas por um médico. No caso do melanoma, o diagnóstico precoce é decisivo para o sucesso do tratamento. Nos estágios iniciais, a remoção cirúrgica costuma ser suficiente. Em casos mais avançados, terapias como imunoterapia e tratamentos-alvo ampliaram as chances de controle da doença.

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Na saúde

Recovery deixa de ser luxo e se torna parte da rotina de quem treina em Salvador

Tecnologias antes restritas a atletas de elite agora estão acessíveis para quem cuida do corpo e da performance

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Por muito tempo, recuperar o corpo após o treino foi sinônimo de descanso passivo: parar, esperar e torcer para que as dores passassem. Esse conceito ficou para trás. O recovery passou a ocupar um papel estratégico no desempenho esportivo, e não só entre atletas profissionais, mas também entre quem treina por saúde, lazer ou qualidade de vida.

O avanço da tecnologia transformou a recuperação muscular em um processo mais preciso, ativo e acessível. Técnicas que antes estavam restritas a centros de alto rendimento hoje fazem parte do cotidiano de academias, corredores, ciclistas e praticantes de funcional. A lógica é simples: recuperar bem é treinar melhor e por mais tempo.

Entre os métodos que ganharam espaço estão a compressão pneumática, que estimula a circulação por meio de ciclos de pressão controlada; a crioterapia moderna, que evoluiu do gelo improvisado para equipamentos capazes de oferecer estímulos mais específicos; e os dispositivos de vibração e percussão, usados para aliviar tensões profundas após treinos intensos.

Outra frente que cresce rapidamente é a fotobiomodulação, com uso de luz vermelha e infravermelha, além da eletroestimulação (EMS), que promove ativações musculares leves no pós-treino. São tecnologias que dialogam com a ciência do esporte e ajudam a reduzir rigidez, melhorar a sensação de disposição e acelerar processos naturais de regeneração.

Apesar do apelo tecnológico, especialistas reforçam que o recovery não se resume a aparelhos. Sono de qualidade, alimentação equilibrada e controle do estresse seguem como pilares fundamentais. A diferença é que, hoje, esses fatores são combinados com ferramentas que permitem um cuidado mais contínuo e personalizado.

Esse novo cenário também reflete uma mudança de mentalidade: o foco deixa de ser “recuperar depois” e passa a ser “recuperar sempre”, de forma preventiva. O objetivo não é apenas aliviar dores, mas evitar sobrecargas, reduzir o risco de lesões e garantir longevidade esportiva.

Em Salvador, esse acesso já é uma realidade. Espaços especializados em recuperação esportiva passaram a integrar o ecossistema de quem leva o treino a sério. Um exemplo é o Pace Recovery, que oferece protocolos completos voltados à regeneração muscular, prevenção de lesões e melhora da performance. O atendimento contempla desde iniciantes até atletas amadores e profissionais, em modalidades como corrida, musculação, ciclismo, funcional e triathlon.

A popularização desses serviços mostra que o recovery deixou de ser um diferencial elitizado para se tornar parte da rotina esportiva urbana. Com dispositivos mais portáteis, métodos integrados e maior disseminação de informação, cuidar da recuperação hoje é tão acessível quanto treinar.

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MMA

Conheça André Monstro, o campeão do Jungle Fight que leva o MMA para as academias públicas de Salvador

Instrutor da Academia Salvador une alto rendimento e formação cidadã em aulas gratuitas de boxe e muay thai

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André Miranda não separa o atleta do educador. Aos 38 anos, o baiano conhecido no mundo da luta como André Monstro voltou ao topo do MMA nacional ao vencer a principal luta do Jungle Fight 142, no último sábado (22), no Rio de Janeiro. A vitória ampliou seu cartel profissional para 14 triunfos e recolocou seu nome entre os destaques da modalidade na América Latina.

Mas o impacto de André vai além do octógono. Campeão em um dos maiores eventos de MMA do continente, ele é também instrutor da Academia Salvador, projeto público que oferece atividades físicas gratuitas em diversos pontos da cidade. Atualmente, André ministra aulas de boxe e muay thai nas unidades do Dique do Tororó e do Imbuí, conectando o esporte de alto rendimento ao cotidiano da população.

A trajetória que hoje inspira alunos começou cedo. André iniciou no karatê aos 6 anos, passou pelo futebol na adolescência (chegando a defender o Ypiranga), até assumir de vez a luta como caminho. Estreou profissionalmente no MMA em 2017 e, dois anos depois, conquistou o cinturão do Jungle Fight. A experiência acumulada ao longo de quase uma década molda a metodologia aplicada nas aulas públicas.

Nos treinos, o foco vai além do condicionamento físico. As atividades trabalham técnica, coordenação, defesa pessoal, disciplina e convivência, elementos que tornam as turmas disputadas e diversas. Alunos de diferentes idades dividem o espaço, atraídos por uma abordagem dinâmica, segura e acessível.

André define o MMA como uma síntese de saberes: judô, jiu-jitsu, muay thai, boxe, wrestling e karatê. Ele leva essa visão integrada para as aulas e o resultado aparece tanto na adesão quanto na permanência dos alunos, que encontram no esporte uma ferramenta real de saúde e bem-estar.

Para a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), a presença de um campeão do Jungle Fight nas academias públicas fortalece a proposta de democratização do esporte. O secretário Júnior Magalhães destaca que iniciativas como a Academia Salvador ampliam o acesso gratuito à atividade física e consolidam o lazer como política pública estruturante.

Na prática, os efeitos são percebidos no dia a dia de quem frequenta as aulas. A fisioterapeuta Elisabete Andrade, moradora da Boca do Rio, treina boxe há um ano no Imbuí e aponta evolução técnica, motivação e um ambiente acolhedor. Já a confeiteira Riane Oliveira, do Cabula, encontrou no boxe uma nova forma de se desafiar fisicamente após anos na musculação, destacando a atenção do professor à técnica e à segurança.

O projeto Academia Salvador conta atualmente com 14 unidades espalhadas pela cidade, oferecendo musculação e aulas coletivas gratuitas, como boxe, yoga, pilates e muay thai. Mais do que espaços de treino, as academias funcionam como pontos de encontro, cuidado e inclusão.

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