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Bahia e Vitória de volta ao futebol virtual no FC 26

Após anos afastados, rivais baianos reaparecem juntos no game com uniformes e escudos oficiais

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Depois de um longo período sem dividirem espaço no futebol virtual, Bahia e Vitória estão oficialmente de volta no FC 26, novo jogo da EA Sports. Graças à parceria com a Conmebol, os clubes brasileiros que participam da Libertadores e da Sul-Americana tem presença garantida também no Ultimate Team, com direito a escudo e uniformes licenciados. A novidade reacende o entusiasmo dos torcedores, que agora poderão jogar com seusntimes do coração no jogo.

O Bahia está no game por ter participado da Libertadores este ano, enquanto o Vitória retorna como integrante da Copa Sul-Americana. Essa inclusão recoloca o clássico Ba-Vi também no cenário virtual, também era aguardado pelos fãs das duas equipes. Mesmo com jogadores genéricos, a possibilidade de entrar em campo com os símbolos e uniformes oficiais já é motivo de comemoração.

Além dos rivais baianos, outros clubes brasileiros também marcam presença no game, como Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Grêmio, Atlético-MG, Botafogo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Corinthians e Cruzeiro. As novidades incluem também o Vasco na Sul-Americana, enquanto Athletico-PR, Cuiabá e Red Bull Bragantino ficam de fora nesta edição.

Confira algumas fotos do clássico virtual:

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Diversidade no esporte: barreiras, oportunidades e o papel estratégico das marcas

Caminho dos atletas até o alto rendimento segue marcado por problemas estruturais profundos

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por Stefan Santille *

Uma pesquisa de 2023 realizada pela NIX Diversidade em parceria com a Nike revelou um problema persistente no esporte brasileiro: 85,3% dos entrevistados identificam a LGBTfobia como uma chaga na prática esportiva nacional, e 68,3% já presenciaram situações de discriminação em eventos esportivos. Apesar desse cenário, iniciativas inclusivas mostram que a transformação é possível. Por três dias, a USP Leste se tornou palco de inclusão ao sediar a Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social (Siems), reunindo ativistas, educadores e atletas para debater os caminhos, e obstáculos, para uma prática esportiva mais justa para a população LGBTQIAPN+.

Falar em diversidade no esporte ainda é, para muitos, um discurso distante da realidade. Embora a ascensão de alguns atletas minoritários nos encha de orgulho, o caminho até o alto rendimento segue marcado por barreiras estruturais profundas. A falta de acesso a espaços de treinamento de qualidade, a escassez de patrocínio, a reprodução de preconceitos e a ausência de políticas inclusivas formam um cenário que limita a entrada, a permanência e a ascensão de atletas de minorias no esporte profissional.

Mesmo assim, há avanços concretos. Segundo o estudo da NIX, os coletivos inclusivos cresceram 32% desde 2020, com iniciativas como o Flamengo LGBTQ+ e a Liga BR de Vôlei LGBTQ+. No âmbito institucional, a Confederação Brasileira de Vôlei passou a incluir cláusulas antidiscriminatórias em seus contratos, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criou um comitê de diversidade, ainda que ações no futebol masculino sigam tímidas. Esses exemplos mostram que mudanças estruturais são possíveis quando há compromisso e ação.

Esse contexto impacta diretamente a representatividade. Quando jovens não se veem refletidos nos que chegam ao topo, o sentimento de pertencimento diminui. E sem pertencimento, é quase impossível sustentar a motivação em uma trajetória esportiva tão exigente. A desigualdade socioeconômica intensifica esse ciclo: sem recursos básicos como equipamentos, treinamentos adequados e apoio financeiro, muitos talentos sequer conseguem iniciar sua jornada. O resultado é evidente: menos diversidade, menos inovação e menos oportunidades de formação de novos ídolos.

Mas o caminho é possível. Investir em diversidade no esporte já tem mostrado resultados concretos: conquistas em competições, fortalecimento de comunidades e maior engajamento do público. Globalmente, práticas inclusivas impulsionam desempenho, inovação e reputação das organizações envolvidas.

É nesse contexto que empresas, patrocinadores e mídia precisam assumir um papel de protagonismo. Mais do que apoiadores pontuais, devem atuar como multiplicadores de impacto, financiando projetos, criando políticas afirmativas, oferecendo visibilidade e sustentando iniciativas que promovam igualdade real. Diversidade no esporte não é apenas uma pauta social, é uma estratégia de marca. Conectar-se a novos públicos, reforçar autenticidade, gerar engajamento e inovação são diferenciais competitivos em um mercado cada vez mais atento a propósito.

Iniciativas como suporte financeiro, mentorias, gestão de carreiras e ações afirmativas em federações e campeonatos, já demonstram impacto positivo. Campanhas institucionais e debates públicos também aceleram mudanças estruturais, combatendo preconceitos e pressionando por políticas mais inclusivas.

Para as marcas que ainda não se comprometeram, a mensagem é clara: o momento é agora. Diversidade não é custo, é investimento em inovação, relevância e sustentabilidade. Ignorar esse movimento significa perder talentos, clientes e oportunidades de crescimento.

Ao observar de perto a realidade de atletas de minorias, é possível compreender como os desafios ultrapassam o campo de jogo. Investir na transformação dessas trajetórias gera resultados que vão muito além de medalhas: esperança, inclusão e mudança social.

Se quisermos um esporte mais justo e representativo, é necessária uma ação coordenada. Cabe a todos, empresas, sociedade, governos e mídia, garantir que nenhum talento seja desperdiçado por falta de oportunidade.

*Stefan Santille é esportista, empresário e especialista em marketing

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TVE comemora 40 anos e se consolida como a casa do futebol baiano

Emissora fez história ao valorizar e transmitir todos os jogos de uma edição do Campeonato Baiano

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por Flávio Gonçalves *

Há 40 anos, a televisão pública da Bahia cumpre uma missão essencial: informar, educar e entreter a população baiana. Os investimentos realizados pelo Governo do Estado nos últimos anos e uma estratégia de programação diversa levaram a TVE a ser reconhecida, hoje, como a principal emissora pública estadual do País.

Diferentemente de emissoras que privilegiam a busca pelo lucro e, para isso, incentivam o consumo, espetacularizam a violência, exploram a vida íntima das pessoas e até desinformam com objetivos eleitorais, a TVE mantém-se firme em ser a emissora que melhor representa e mais fortalece a diversidade da Bahia.

Após quatro décadas de história, diariamente a emissora aproxima cidadãos espalhados por um vasto território, com realidades e características diversas. As vozes e as expressões culturais que formam a identidade afro-indígena do nosso povo têm destaque na tela da TVE.

Mais do que um canal de televisão, essa emissora é um espelho da sociedade baiana. É um patrimônio dos baianos e, hoje, não é um instrumento de comunicação a serviço da promoção do atual governador.

Ao longo dos anos, registrou acontecimentos que marcaram a trajetória do Estado. Cada reportagem, entrevista, documentário e transmissão ao vivo ajudou a construir a memória da Bahia e um acervo de imagens único da história baiana.

Crianças têm acesso a conteúdos educativos sem publicidade; jovens acompanham programas que informam e entretêm; e adultos assistem a produções que refletem o cotidiano da Bahia.

A TVE é a Casa do Futebol baiano com a transmissão exclusiva de todas as competições do estado conectando os torcedores aos clubes baianos e chegando a ser líder de audiência. É a emissora que mais exibe shows e festividades populares como Lavagem do Bonfim, Dia de Iemanjá, São João e Carnaval. É, ainda, a emissora que mais exibe filmes, séries e documentários produzidos na Bahia.

No ano em que completa 40 anos, a TVE alcançou um feito inédito: passou a estar disponível para mais de 60 milhões de brasileiros em todas as cidades do País, através do canal 222 das novas antenas parabólicas digitais.

A televisão ainda dispõe do Cineteatro 2 de Julho, um dos mais modernos equipamentos públicos culturais do Estado atualmente, onde são produzidos programas e conteúdos que chegam as casas dos baianos através da TVE.

Celebrar 40 anos é olhar para trás e parabenizar a cada profissional que trabalhou para construir esse patrimônio público. E olhar também para um futuro ainda mais relevante. Nos próximos 40 anos caberá ao governo do estado a decisão de continuar investindo na TVE, e a cada cidadão baiano assistir, avaliar e defender a única emissora que pode afirmar: “É sua, é da Bahia”.

* Flávio Gonçalves é jornalista, mestre em Comunicação e Cultura, e está Diretor-Geral do IRDEB

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Como ampliar sua vida saudável em até 10 anos, segundo a ciência

Avanços na medicina, nutrição e tecnologia contribuíram para expectativa de vida aumentar em todo o mundo

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por Anna Emilia Bragança *

Nas últimas décadas, avanços na medicina, na ciência da nutrição e na tecnologia contribuíram para que a expectativa de vida aumentasse em todo o mundo. No entanto, viver mais não significa, necessariamente, viver melhor. É nesse contexto que surge o conceito de healthspan, cada vez mais presente em debates sobre saúde, nutrição e bem-estar.

Diferente de lifespan (expectativa de vida), o healthspan refere-se ao período da vida em que o indivíduo permanece saudável, ativo e funcional, sem limitações significativas causadas por doenças crônicas ou degenerativas. Portanto, é um indicador que coloca a qualidade de vida no centro da discussão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), embora a expectativa média de vida global seja de aproximadamente 73 anos, a expectativa de vida saudável é de 63 anos. Isso significa que, em média, as pessoas vivem ao menos uma década com limitações de saúde e o desafio contemporâneo está em reduzir esse hiato.

A boa notícia é que o healthspan pode ser ampliado por meio de escolhas cotidianas. Fatores como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono reparador, gestão do estresse e vínculos sociais são determinantes para um envelhecimento saudável.

Um estudo do Harvard T.H. Chan School of Public Health, publicado no British Medical Journal (2020), demonstrou que adotar cinco hábitos saudáveis: manter peso adequado, praticar atividade física, ter alimentação nutritiva, não fumar e consumir álcool de forma moderada; pode acrescentar até 14 anos de vida para mulheres e 12 anos para homens. Mais do que isso, aumenta os anos vividos com saúde, reduzindo a incidência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer.

Quando se fala em healthspan, a nutrição é um dos pilares mais estudados, já que uma dieta baseada em ingredientes naturais, com variedade de frutas, legumes, proteínas de qualidade e gorduras boas, tem efeito protetor contra processos inflamatórios e degenerativos. Além disso, nutrientes específicos vêm sendo investigados pela ciência como aliados diretos da longevidade saudável. Pesquisas do Frontiers in Aging Neuroscience apontam benefícios do ômega-3 na função cognitiva, da vitamina D na saúde óssea e imunológica e de antioxidantes naturais no combate ao envelhecimento celular.

Entre os compostos com maior respaldo científico para preservação da saúde muscular e funcional está a creatina, cuja suplementação tem sido associada ao aumento da força, melhor desempenho físico e preservação da massa magra, fatores essenciais para manter autonomia em todas as fases da vida. O HMB (β-hidroxi-β-metilbutirato), metabólito do aminoácido leucina, é outro composto que tem demonstrado auxiliar na preservação da massa muscular, força e função muscular durante o envelhecimento.

Na prática, isso significa que pequenas escolhas diárias, como manter uma alimentação equilibrada, exercitar-se, priorizar o bem-estar e, quando necessário, utilizar a suplementação, podem ter impacto direto no prolongamento do healthspan. Mais do que buscar longevidade, o desafio contemporâneo é cultivar hábitos e escolhas que proporcionem uma vida longa e, sobretudo, saudável. Dessa forma, os anos a mais serão sempre bem vividos.

*Anna Emilia Bragança é Sócia-Conselheira da Integralmedica. Nutricionista formada, atua na gestão estratégica e no desenvolvimento de soluções voltadas à saúde e bem-estar.

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