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Bahia leva sua maior delegação às Paralimpíadas Escolares e reforça papel do esporte como inclusão

Centro de Referência Paralímpico Bahia se tornou um ponto de virada no paradesporto do estado

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A Bahia embarca, neste mês de novembro, para as Paralimpíadas Escolares com a maior delegação de sua história. Ao todo, 28 jovens atletas representarão o estado no maior evento do mundo voltado para estudantes com deficiência. Entre eles, 13 fazem parte do Centro de Referência Paralímpico Bahia (CRPBA), uma parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Unijorge que, desde 2022, tem transformado rotinas, expectativas e caminhos possíveis para crianças e adolescentes baianos.

É mais do que um número recorde. É um sinal de que o esporte paralímpico na Bahia vive um momento de estruturação ainda inicial, mas consistente. Com apoio da SUDESB e da Secretaria de Educação, a delegação conta também com professores de Educação Física, psicólogos, fisioterapeuta, médico e jornalista, sob coordenação do professor Wilson Brito Filho, supervisor do CRPBA.

A competição, realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, reunirá 2.056 jovens: um recorde absoluto. Na primeira etapa (17 a 22 de novembro), os baianos disputam atletismo e goalball. O CRPBA terá em ação atletas como Davi de Jesus e Oto Sampaio, aluno egresso da Unijorge, professor voluntário e atleta-guia de Davi. A relação entre guia e atleta simboliza o espírito das Paralimpíadas Escolares: parceria, confiança e descoberta de limites que se movem.

Na segunda fase (24 a 29 de novembro), o Centro participa com equipes de parabadminton, tênis de mesa e bocha paralímpica. Três modalidades que exigem precisão, estratégia e intensidade emocional. São jovens como Samuel Lucena, Helen Vasconcelos, Luiz Otávio, William Matheus, Ana Luiza e Jonas Gustavo, no badminton; Ryan Aparecido e Kael Santiago, no tênis de mesa; e Gabriel Frota e Carlos Alberto Tauan Nunes, este último egresso da instituição, professor de bocha e técnico responsável pela modalidade.

A trajetória desses atletas se conecta diretamente ao trabalho do CRPBA. O centro atende mais de 100 alunos, com aulas gratuitas para jovens de 7 a 17 anos. Ali, a formação esportiva acontece junto à construção de autonomia e de pertencimento — fatores decisivos para crianças e adolescentes com deficiência em um estado onde oportunidades ainda são desiguais.

“Temos orgulho de formar a maior delegação baiana nesta importante competição”, afirma Wilson Brito Filho. A declaração resume algo maior do que a viagem para São Paulo: o reconhecimento de um processo pedagógico e esportivo que começa a se consolidar na Bahia.

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Salvador Social Clube amplia vagas e vai atender mais de mil estudantes em 2026

Programa cresce 57%, reforça inclusão social pelo esporte e amplia acesso de alunos da rede municipal a clubes da capital

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Mais crianças e adolescentes da rede pública de Salvador terão o esporte como ferramenta de formação, convivência e oportunidade a partir de 2026. A Prefeitura anunciou a ampliação do Salvador Social Clube, que passará a atender 1,1 mil estudantes, um aumento de 57% em relação ao número atual de beneficiados.

O programa, que hoje alcança cerca de 700 alunos, ganhará mais 400 vagas, ampliando o acesso gratuito a atividades esportivas em 11 clubes sociais parceiros da capital. As aulas acontecem duas vezes por semana e contemplam modalidades como natação, futebol, judô, vôlei, basquete, vela, canoagem, tênis, ginástica rítmica, karatê, jiu-jitsu, futsal, ballet e futevôlei.

Com isso, a iniciativa se consolida como política pública de inclusão social e formação cidadã. Durante a renovação do acordo de cooperação técnica, realizada no Yacht Clube da Bahia, o prefeito Bruno Reis destacou o impacto do programa ao aproximar jovens de realidades sociais distintas e democratizar o acesso a espaços historicamente restritos.

Ao garantir que estudantes da rede municipal frequentem clubes sociais, o Salvador Social Clube amplia horizontes e utiliza o esporte como instrumento de saúde, prevenção social, disciplina e convivência coletiva.

A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), em parceria com as secretarias da Educação (Smed) e da Fazenda (Sefaz). O modelo funciona a partir de incentivos fiscais, em que os clubes recebem isenção de tributos municipais como contrapartida pela oferta das vagas.

Além das atividades esportivas, o programa assegura transporte, uniforme e lanche, criando condições reais de permanência dos estudantes. Atualmente, 12 escolas municipais participam da ação, atendendo alunos do 1º ao 9º ano, com expectativa de ampliação da rede em 2026.

Para o secretário da Sempre, Júnior Magalhães, o Salvador Social Clube representa um modelo eficiente de política integrada. Já o secretário da Educação, Thiago Dantas, destaca o impacto pedagógico e o fortalecimento do vínculo dos alunos com a escola, ampliando o protagonismo juvenil.

Os efeitos aparecem também no cotidiano das famílias. Relatos de mães presentes na cerimônia reforçam ganhos em saúde, socialização, autoestima e comportamento, especialmente entre crianças com deficiência ou histórico de problemas respiratórios.

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Bahia leva delegação reforçada ao Brasileiro de Tênis de Mesa e mira desempenho histórico

Confira quais nomes representam o estado no principal torneio da modalidade no país

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A Bahia voltou a marcar presença com força no Brasileirão Interclubes de Verão Olímpico e Paralímpico de Tênis de Mesa 2025, em Blumenau (SC). A competição, considerada a mais importante do esporte no país, reúne mais de três mil atletas até o dia 14 de dezembro, e o estado chega com uma delegação de 14 mesatenistas.

Entre eles, quatro nomes viajaram com apoio direto da Sudesb, reforçando a política estadual de estímulo ao alto rendimento. O grupo é liderado por atletas experientes e por talentos em ascensão que carregam expectativas reais de medalhas.

Nos veteranos, o destaque é Renato Simões, campeão brasileiro, sul-americano e latino-americano em sua categoria. Ao lado dele, compete Varne Barreto, atleta menos rodado em torneios nacionais, mas já vencedor de títulos estaduais na Bahia. Ambos receberam suporte da Sudesb para disputar o torneio.

Na elite nacional, o estado aposta em dois nomes que refletem a nova geração do tênis de mesa baiano: Iuki Alves (foto) , atual campeão estadual, competindo na categoria Absoluto A, considerada a mais forte do país; e Gabriela Santiago, representante da Bahia no feminino. Os dois também viajam com apoio do FazAtleta, programa do Governo do Estado voltado para incentivo ao esporte.

Para Caio Anadi, presidente da Federação de Tênis de Mesa da Bahia, o momento é simbólico. Depois de anos sem uma delegação tão estruturada, a presença em peso no Brasileiro indica amadurecimento e capacidade de projeção nacional.
“Sem a ajuda da Sudesb, a gente não conseguiria enviar todos esses atletas, que merecem estar lá. É uma equipe forte, com potencial real de competir de igual para igual com os melhores do país”, afirma.

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Feira de Santana vira palco da final do Circuito Baiano de Skate 2025

O que está em jogo na etapa que encerra a temporada e movimenta a cena do street na Bahia?

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A pista do CSU, no bairro Cidade Nova, será o centro da cultura urbana neste fim de semana, quando Feira de Santana recebe a decisão do Circuito Baiano de Skate 2025. As disputas acontecem no sábado (29) e domingo (30), a partir das 9h, reunindo cerca de 60 atletas de diferentes regiões do estado em sete categorias do street.

O evento marca o encerramento de uma temporada que consolidou novos talentos e ampliou o alcance do skate baiano. Pela regra da Feseb, os melhores colocados recebem troféus, medalhas e peças de skate, reforçando o caráter formativo da competição em um momento em que o esporte segue em expansão desde sua entrada no programa olímpico.

O circuito inclui categorias femininas e masculinas — Mirim, Iniciante, Amador e Master no masculino; Mirim, Iniciante e Amador no feminino — e deve atrair público de toda a região. A expectativa é que a etapa final estimule ainda mais a prática do skate em Feira de Santana, cidade que se tornou ponto de encontro para jovens atletas e projetos sociais ligados ao esporte.

Com o ranking atualizado disponível no perfil da federação, a disputa promete mais do que os títulos, em si: é o encerramento e a celebração do impacto positivo de uma cena que cresce pela força das comunidades locais e pela capacidade do skate de formar redes, abrir caminhos e transformar espaços urbanos em plataformas de expressão.

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