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Baianão

Bahia segura a pressão, empata no Barradão e conquista o Baianão pela 51ª vez

Tricolor administra vantagem, resiste ao Vitória e mantém tabu em finais do clássico

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Com um empate suado por 1 a 1 no Barradão, o Tricolor consolidou a vantagem construída no jogo de ida e levantou a taça do Campeonato Baiano de 2025. O 51º título estadual veio após um confronto tenso, marcado por cartões, expulsões e pressão intensa do Vitória, que tentou reverter o placar, mas esbarrou na defesa sólida do rival.

O jogo, que já havia sido quente na Fonte Nova, teve o Leão dominando a posse e insistindo nas bolas alçadas à área, mas sem conseguir transformar o volume em criatividade. O Bahia, por sua vez, viu Marcos Felipe brilhar no gol e segurou as investidas do adversário até o final. Claudinho, aos 38 do segundo tempo, ainda deu esperanças ao rubro-negro, mas o jovem Kayky, nos acréscimos, garantiu o empate e confirmou a festa tricolor.

Primeiro tempo truncado, segundo tempo tenso

A partida começou nervosa, com muita disputa e seis cartões amarelos já no primeiro tempo. Com a necessidade de vencer por pelo menos dois gols para levar a decisão aos pênaltis, o Vitória tentou impor pressão, mas encontrou dificuldades na criação. O Bahia, por outro lado, adotou uma postura mais cautelosa e quase abriu o placar em jogada de Everton Ribeiro e Ademir, mas parou no goleiro Arcanjo.

Na reta final do primeiro tempo, o Leão finalmente levou perigo: Matheusinho acertou o travessão em cobrança de escanteio, dando um prenúncio do que viria na etapa final.

No segundo tempo, o roteiro foi semelhante. O Vitória aumentou o ritmo, forçando bolas cruzadas para a área adversária e exigindo boas defesas de Marcos Felipe. Aos 38, Claudinho, em um cruzamento despretensioso, viu a bola atravessar a área e morrer no fundo do gol, reacendendo a esperança rubro-negra.

O clima esquentou ainda mais nos minutos finais, com Cauly sendo expulso após agredir Lucas Halter. A tensão se espalhou pelo banco de reservas, resultando em cartões vermelhos para Caio Alexandre, Zé Marcos e Danilo Fernandes. Apesar da pressão, o Vitória não conseguiu ampliar a vantagem e, nos acréscimos, Kayky marcou o gol do empate, fechando a conta e sacramentando o título tricolor.

Bahia absoluto e tabu mantido

Com a conquista, o Bahia amplia sua hegemonia estadual, chegando ao 51º título do Baianão e se isolando ainda mais como maior campeão da história. O Vitória, com 30 troféus, segue distante do rival na estatística. Além disso, um tabu foi mantido: em todas as 19 finais de Ba-Vi disputadas em formato de ida e volta, o time que venceu o primeiro jogo acabou levando o título.

Agora, as duas equipes mudam o foco para a Copa do Nordeste. O Bahia recebe o Ceará na Arena Fonte Nova, nesta quarta-feira, às 19h, enquanto o Vitória visita o Moto Club, no Castelão, às 21h30.

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Árbitros baianos iniciam preparação para a temporada 2026

Primeira turma passa por testes físicos e teóricos em Salvador sob supervisão da FBF

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A temporada 2026 do futebol baiano começou antes mesmo de a bola rolar. Nesta quinta-feira (6), a Federação Bahiana de Futebol (FBF) deu início à pré-temporada dos árbitros, reunindo cinquenta profissionais entre juízes e assistentes para uma etapa de capacitação que combina teoria, prática e condicionamento físico.

Os trabalhos começaram pela manhã, na sede da FBF, com palestras técnicas e avaliação teórica, voltadas ao aperfeiçoamento das regras e à uniformização de critérios — um ponto cada vez mais sensível na arbitragem moderna. À tarde, o grupo seguiu para o CT do Ypiranga, na Vila Canária, onde realizou o FIFA Test, bateria de avaliações físicas exigidas para atuação nas competições oficiais do próximo ano.

A programação segue até esta sexta-feira (7), com novas atividades teóricas e um treinamento técnico de campo. O objetivo é garantir que a arbitragem baiana chegue a 2026 mais preparada e padronizada, em sintonia com as exigências da CBF e da FIFA.

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FBF apresenta bola do Campeonato Baiano 2026

“Cacique Bartolomeu” mistura tecnologia, identidade e história da Bahia

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O Baianão 2026 já tem sua protagonista silenciosa: a bola. Batizada de “Cacique Bartolomeu”, a nova redonda foi apresentada pela Federação Bahiana de Futebol (FBF) como símbolo de uma edição que promete unir tradição, tecnologia e memória histórica.

A escolha do nome não é por acaso. Em um ano em que o campeonato estadual celebra a Independência da Bahia, a FBF decidiu homenagear o líder indígena que enfrentou as tropas portuguesas na Guerra da Independência, entre 1821 e 1823. O cacique se tornou um dos heróis do Dois de Julho, e agora empresta sua força simbólica à bola que vai rolar nos gramados do estado.

Produzida pela Topper, a “Cacique Bartolomeu” é do modelo Samba 2026 e incorpora tecnologia Termofusion, com 12 gomos de laminado texturizado e estrutura interna multiaxial reforçada por fios de poliamida de alta resistência. O resultado é uma bola mais leve, precisa e resistente à absorção de água, com desempenho pensado para o futebol moderno e condições diversas dos estádios baianos.

O design aposta em cores neon, transmitindo energia, ritmo e brasilidade — uma estética que busca traduzir a paixão popular que move o Baianão. A ideia é clara: dar à competição uma identidade visual que vá além do esporte, valorizando a história e os símbolos da resistência baiana.

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Baianão 2026 terá formato mais curto e jogos únicos nas fases decisivas

Com apenas 11 datas, competição será mais enxuta na próxima edição

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O Campeonato Baiano 2026 chega com uma nova cara. Em reunião do Conselho Técnico realizada nesta segunda-feira (3), na sede da Federação Bahiana de Futebol (FBF), dirigentes da entidade e representantes dos dez clubes participantes definiram mudanças importantes no regulamento da competição, que será disputada entre 10 de janeiro e 8 de março.

A principal alteração é a redução do calendário: serão apenas 11 datas, em respeito ao cronograma da CBF para o futebol nacional. Com isso, o torneio será disputado em formato mais ágil e decisivo. Na primeira fase, os dez clubes — Atlético, Bahia, Barcelona, Bahia de Feira, Galícia, Jacuipense, Jequié, Juazeirense, Porto e Vitória — se enfrentarão em turno único, com os quatro melhores avançando às semifinais e os dois últimos sendo rebaixados.

A partir daí, o mata-mata terá jogos únicos. Na semifinal, o 1º enfrenta o 4º e o 2º encara o 3º, com mando de campo para os dois melhores colocados da fase inicial. Em caso de empate, a vaga na final será decidida nos pênaltis. O mesmo vale para a grande decisão, também em jogo único e na casa do time de melhor campanha.

Para garantir equilíbrio financeiro, a renda líquida das partidas eliminatórias será dividida entre os clubes envolvidos. A FBF também anunciou que custeará as taxas de arbitragem e manterá o uso do VAR nos clássicos Ba-Vis, semifinais e final.

Além das mudanças estruturais, foi criada uma comissão conjunta entre FBF e cinco clubes — Bahia, Vitória, Jacuipense, Juazeirense e Porto — para avaliar e cobrar melhorias nos gramados dos estádios, que deverão ter capacidade mínima de 1.900 torcedores nas fases iniciais e 4 mil na final.

O novo formato também define critérios para as competições nacionais. O campeão, vice e terceiro colocado garantem vaga na Copa do Brasil 2027, enquanto as três melhores equipes não integrantes das Séries A, B ou C irão à Série D. Já para a Copa do Nordeste 2027, o campeão e o vice representam a Bahia, e uma terceira vaga será dada ao clube mais bem colocado no Ranking Nacional de Clubes da CBF.

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