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No pódio

Bia Ferreira brilha em Mônaco e fecha 2024 com o cinturão intacto

Baiana domina rival francesa e manda recado às adversárias: “Vou dominar essa categoria”

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Bia Ferreira encerrou 2024 em grande estilo. Em Monte Carlo, Mônaco, a boxeadora brasileira derrotou Licia Boudersa em uma performance arrasadora e manteve o cinturão do peso leve (até 60kg) no boxe profissional. No confronto, Bia mostrou por que é uma das principais atletas da modalidade, desferindo impressionantes 210 golpes ao longo de nove rounds, contra apenas 90 da francesa.

Desde o início, a brasileira assumiu uma postura agressiva, controlando os primeiros rounds com ataques rápidos e precisos. No quarto assalto, Boudersa tentou reagir, mas foi encurralada por uma sequência devastadora de socos. No quinto round, Bia intensificou o ritmo, demonstrando superioridade técnica e física. O ápice veio no round final, quando Boudersa chegou a ser derrubada pela brasileira, selando uma vitória incontestável.

Após o combate, Bia não economizou nas palavras: “Estou pegando o ritmo do profissional, mas sei que vou dominar essa categoria. Lutadoras, se preparem!” Com seis vitórias no currículo, sendo duas por nocaute, a campeã brasileira encerra o ano como uma força dominante no peso leve e uma referência no boxe feminino. Resta saber quem terá coragem para encarar seu “super ataque” em 2025.

No pódio

Judocas baianas brilham e conquistam ouro e prata nos Jogos da Juventude

Conquistas de Mila Oliveira e Rafaela Borges reforçam protagonismo feminino da Bahia na competição

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O judô baiano viveu um domingo histórico nos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. Logo no primeiro dia da modalidade, duas jovens de 15 anos subiram ao pódio: Mila Oliveira, campeã na categoria até 44 kg, e Rafaela Borges, vice-campeã até 48 kg.

Mila Oliveira, estreante na competição, venceu adversárias de quatro estados até conquistar a medalha de ouro— incluindo a final contra São Paulo, tradicional potência da modalidade. A atleta, que treina em Lauro de Freitas, já havia sido vice-campeã brasileira cadete em junho, em Salvador.

“É um dia muito especial. Minhas performances nas lutas só foram aumentando. Comecei não tão bem. Mas, após a segunda luta, já entrei no jogo para ser campeã”

Mila Oliveira e sua medalha de ouro (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Rafaela Borges, natural de Simões Filho e líder do ranking estadual da sua categoria, conquistou a medalha de prata após uma rotina intensa de treinos quase diários. Apesar da conquista inédita em nível nacional, manteve o tom crítico: “Estou feliz, mas não satisfeita. Acho que dá para melhorar”, disse, já pensando em evoluir.

Rafaela Borges conquistou a medalha de prata (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Com os resultados, a Bahia soma quatro medalhas nesta edição: além do ouro e da prata no judô, duas medalhas de bronze — uma no wrestling, com Ana Carolina Almeida, e outra no vôlei de praia, com Samara Brandão e Suane Audir. Todas vieram com estudantes-atletas mulheres, mostrando o protagonismo feminino no esporte baiano.

A delegação estadual reúne 172 competidores em 20 modalidades, com apoio logístico do Governo da Bahia. Os Jogos da Juventude seguem até o dia 25, reunindo 4.700 jovens atletas de todo o Brasil, em 33 instalações esportivas, com transmissão pelos canais oficiais do Time Brasil.

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Nas quadras

Dupla baiana conquista bronze no vôlei de praia dos Jogos da Juventude

Samara Brandão e Suane Audir, de Cajazeiras, superam maranhenses e levam a Bahia ao pódio

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A Bahia voltou ao pódio dos Jogos da Juventude 2025 com a força da areia. As soteropolitanas Samara Brandão (17) e Suane Audir (16), alunas de escola pública em Cajazeiras, conquistaram a medalha de bronze no vôlei de praia após vencerem as maranhenses Maelly Chaves e Nicolly Oliveira por 2 sets a 0, nesta sexta-feira (19), em Brasília.

O resultado garante que a Bahia esteja na primeira divisão da modalidade em 2026, um feito simbólico para jovens que cresceram longe dos centros esportivos mais estruturados do país. Para Samara, a conquista teve sabor especial: foi sua última participação, já que a competição organizada pelo COB tem limite de 17 anos.

“Não foi o ouro, mas foi uma medalha de bronze e eu tô muito feliz. Vou levar essa lembrança para a Bahia”

Trajetória sólida e aprendizado competitivo

As baianas chegaram ao bronze com campanha consistente: venceram sem perder sets na fase de grupos, superaram o Pará nas quartas e só foram barradas nas semifinais pelo Amazonas. A derrota não abalou a confiança da dupla, que encontrou forças para subir ao pódio diante de uma torcida engajada no Parque da Cidade.

A cerimônia de premiação teve um ingrediente especial: as medalhas foram entregues por Ágtha Rippel, referência olímpica no vôlei de praia e inspiração para as jovens atletas.

Escola pública como espaço de formação

O técnico Alex Rufino destacou o papel do Colégio Estadual Edvaldo Brandão no desenvolvimento das meninas. A escola, localizada em Cajazeiras, tem incentivado a prática esportiva, revelando talentos que já sonham com a Seleção Brasileira. “É um ambiente que fomenta e potencializa os jovens. Com estrutura e incentivo, é possível acreditar em novos caminhos pelo esporte”, afirmou.

Delegação baiana em Brasília

A Bahia levou 172 atletas para os Jogos da Juventude, em modalidades como futsal, wrestling, triatlo e natação em águas abertas. Além da medalha da dupla de vôlei, a lutadora Ana Carolina Almeida, de 15 anos, conquistou o bronze no wrestling.

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No pódio

Baiana de 16 anos conquista título brasileiro de Taekwondo e inspira comunidade

Hellen Rocha, estudante de Porto Seguro, alia esporte e educação para transformar sua trajetória de vida

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Aos 16 anos, a estudante Hellen Rocha Vieira, de Porto Seguro, alcançou o topo do Super Campeonato Brasileiro Juvenil de Taekwondo, disputado em Aracaju. O título garante à jovem uma vaga no Grand Slam 2026, seletiva da Seleção Brasileira, e reforça a caminhada de quem já integra a equipe nacional juvenil da modalidade.

Criada no distrito de Vera Cruz, Hellen encontrou no esporte não apenas uma paixão, mas também uma forma de enfrentar momentos difíceis. “Comecei a treinar por influência da minha irmã e me apaixonei logo na primeira aula. O taekwondo me ajudou a superar a perda da minha mãe e me tornou mais resiliente e determinada”, conta.

O caminho da campeã foi pavimentado pelo Programa Educa Mais Bahia, que leva oficinas esportivas a escolas da rede pública estadual. Foi nesse espaço que Hellen recebeu incentivo para unir formação escolar e prática esportiva, mostrando como a educação pode ser um motor de transformação.

A conquista reverbera para além das medalhas. “Ela inspira colegas e representa o poder da educação aliada ao esporte em nossa realidade rural”, avalia o professor de Geografia Yuri Souza Pereira. Já a colega de turma Kenia Soares vê em Hellen um exemplo de força e amizade: “Ela enfrenta os desafios com resiliência e alegria. Tenho certeza de que sua determinação a levará ainda mais longe”.

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