Depois de pouco mais de um ano à frente do São Paulo, o técnico Luis Zubeldía pediu demissão e encerrou, nesta segunda-feira, seu ciclo no clube. A saída acontece em meio a uma sequência de três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, que empurraram o Tricolor para a 14ª colocação, a apenas um ponto da zona de rebaixamento.

Com a saída confirmada, o São Paulo volta suas atenções para a escolha de um novo treinador. Nos bastidores, o nome de Hernán Crespo, campeão da Sul-Americana de 2021 pelo próprio Tricolor, surge como o favorito para assumir o cargo.

Com três pontos em 11 rodadas e dono da pior campanha do Campeonato Brasileiro, o Sport recorreu a uma velha solução para um novo problema: Daniel Paulista, que inicia sua quarta passagem pelo clube nesta sexta-feira (14), chega com a difícil missão de reorganizar o time em meio a um cenário alarmante — lanterna da competição, pior ataque e uma defesa entre as mais vazadas.

Durante a pausa do calendário, Daniel terá quatro semanas livres até a estreia diante do Juventude, em 13 de julho. É nesse período que o treinador pretende romper com o esquema de três zagueiros adotado por seu antecessor, António Oliveira, e imprimir uma nova identidade à equipe.

O trabalho começa pela base: organização defensiva, retomada da confiança e velocidade na transição ofensiva. O Sport sofreu 18 gols em 11 jogos, e marcou apenas cinco. Ou seja, precisa aprender a defender e atacar novamente.

Conhecido por sua versatilidade tática, Daniel Paulista deve apostar em um jogo mais direto, com transições rápidas e menos posse, buscando explorar a velocidade e a finalização precoce — uma ruptura com o estilo mais cadenciado de técnicos anteriores.

O Fortaleza vive um verdadeiro pesadelo no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quinta-feira (12), o time comandado por Vojvoda amargou sua sexta derrota seguida, desta vez em casa, ao ser batido pelo Santos por 3 a 2, na Arena Castelão. O golpe final veio nos acréscimos, com um gol contra do goleiro João Ricardo após chute de Rollheiser que explodiu na trave.

Apesar de ter mais posse de bola e volume ofensivo, o Fortaleza voltou a pecar nas finalizações. O Santos, por outro lado, foi letal nos contragolpes: Barreal abriu o placar após lindo passe de Rollheiser, e Guilherme ampliou ainda no primeiro tempo.

A reação tricolor até veio, com dois pênaltis convertidos por Pikachu, mas o time não conseguiu sustentar o empate. Nos minutos finais, o Peixe aproveitou um último lance para escapar da zona de rebaixamento e afundar ainda mais o adversário.

O cenário preocupa: o Fortaleza só conseguiu vencer dois dos últimos dez jogos, perdeu consistência defensiva e demonstra fragilidade emocional ao sofrer a sexta derrota em sequência. Se antes o sonho era brigar por vaga internacional, hoje o time precisa, com urgência, olhar para trás — o Z-4 se aproxima e já assombra o Castelão.