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Brasileirão

O que Mano Menezes pretende ajustar no Grêmio antes de encarar o Vitória

Técnico estreia com empate valorizado e aposta em ajustes diante do Leão no Barradão

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O Barradão será palco de um Grêmio em transição. Neste domingo (27), às 16h, o Vitória recebe um time gaúcho que começa a ganhar a cara de Mano Menezes. O empate em 2 a 2 com o Godoy Cruz, na Argentina, pela Sul-Americana, marcou a estreia do novo comandante e deixou sinais claros: o tricolor gaúcho ainda vive os resquícios do trabalho anterior, mas já dá os primeiros passos rumo a um modelo mais sólido e competitivo.

Para o torcedor baiano, especialmente o rubro-negro, o jogo representa mais do que um confronto direto com um dos grandes do futebol nacional. É também uma oportunidade de observar como o Vitória, ainda em fase de afirmação no retorno à Série A, vai se portar diante de um adversário que, apesar da instabilidade, tem elenco qualificado e um técnico experiente no ajuste fino de sistemas defensivos.

Mano evitou prometer revoluções imediatas, mas deixou recados importantes. Apontou que a equipe ainda atua sob a influência do trabalho de Quinteros, criticou o desgaste físico herdado da preparação anterior e disse que a recuperação de intensidade será construída treino a treino. “Vamos ganhar força e explosão a cada treino”, afirmou, de olho na maratona que inclui Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão.

No jogo contra o Vitória, a primeira mudança será na defesa. Kannemann, símbolo da raça gremista, deve ser preservado após retornar de lesão com duas partidas em sequência. Wagner Leonardo, nome já conhecido dos baianos pela passagem pelo futebol local, deve formar a dupla de zaga titular.

No ataque e meio-campo, o técnico sinalizou confiança na recuperação de Cristaldo e Cuéllar, que foram bem na estreia e passam a ser peças-chave na retomada física e emocional do grupo. “As esperanças são renovadas”, disse Kannemann, refletindo o ambiente no vestiário após a mudança no comando.

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Palmeiras vai ao limite físico antes de jogo contra o Bahia

Verdão tem maratona de viagens e um “pacto” por saúde física antes de duelo com o Tricolor baiano

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O Palmeiras vive seu melhor momento desde a temporada de 2021. São sete vitórias consecutivas, desempenho que reacende a confiança da torcida e sustenta a equipe no topo das disputas que enfrenta. Mas o preço do sucesso está alto – e cobrado em desgaste físico e preocupações médicas.

Depois de vencer o Bolívar por 3 a 2 na altitude de La Paz, o time de Abel Ferreira volta ao Brasil com o sinal de alerta ligado: os desfalques se acumulam, o calendário castiga e, segundo o próprio treinador, o “pacto” da vez é com a saúde. “Rezar para ninguém se lesionar”, disparou Abel após o triunfo na Bolívia, num desabafo que escancara os desafios por trás da sequência vitoriosa.

A maratona palmeirense incluiu três viagens em menos de uma semana – Rio Grande do Sul, Ceará e Bolívia – e expôs ainda mais os riscos do calendário apertado. Jogadores como Veiga, Murilo, Mayke, Rocha, Ríos e Bruno Rodrigues já estavam fora, e a lista cresceu com novas baixas, como Micael, além de atletas poupados por dores. O clube, inclusive, apontou o gramado do Castelão como responsável por parte dos problemas.

Mesmo com os obstáculos, o Verdão manteve o alto nível. Superou adversários como Corinthians, Fortaleza e Cerro Porteño antes de bater o Bolívar fora de casa. A última vez que o clube emendou uma série superior a essa foi entre junho e julho de 2021, quando venceu nove seguidas.

Agora, o desafio é manter o ritmo contra um Bahia em ascensão. O duelo está marcado para domingo, às 18h30, no Allianz Parque, e deve ser mais um teste físico e técnico para os comandados de Abel. A sequência segue pesada: após o Tricolor baiano, o Palmeiras viaja novamente para Ceará (Copa do Brasil), Brasília (Brasileirão, contra o Vasco) e Paraguai (Libertadores, diante do Cerro).

Diante do Bahia, o Palmeiras vai medir forças com um adversário que também vem crescendo sob comando de Rogério Ceni. Será o encontro de dois times em boa fase, mas com realidades físicas bastante distintas – e onde a resiliência pode valer mais do que o talento em campo.

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Dorival Júnior é o novo técnico do Corinthians e completa ciclo nos grandes de SP

Ex-comandante da Seleção Brasileira assume após recusa de Tite e chega com status de multicampeão por rivais paulistas e pelo Flamengo

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O Corinthians tem um novo treinador: o comando do time agora é de Dorival Júnior. O clube paulista oficializou a contratação nesta sexta-feira (25) e já espera o treinador para iniciar os trabalhos no CT Joaquim Grava. Livre no mercado desde sua saída da Seleção Brasileira em março, Dorival chega para suceder Ramón Díaz e assumir o desafio de recolocar o Timão nos trilhos em 2025.

A escolha por Dorival vem após uma reviravolta com Tite, que chegou a negociar retorno ao clube, mas desistiu do acordo em meio a uma crise de ansiedade. A negativa do ex-treinador e ídolo da Fiel abriu caminho para a volta de Dorival ao futebol de clubes.

O Corinthians era o único clube grande do estado que ele ainda não havia trabalhado. Pelo Santos, Dorival foi bicampeão paulista (2010 e 2016). No Palmeiras, teve uma breve passagem em 2014. Já no São Paulo, conquistou a histórica Copa do Brasil de 2023. No currículo ainda estão as taças da Copa do Brasil e da Libertadores com o Flamengo, ambas levantadas em 2022. No Corinthians, chega com a expectativa de colocar em prática sua reconhecida gestão de elenco e sua leitura tática que valoriza a posse de bola e o equilíbrio entre os setores.

A contratação do treinador reforça o movimento do clube em apostar em nomes experientes para lidar com a pressão interna e externa. Dorival, conhecido pelo perfil conciliador e pela habilidade de recuperar vestiários conturbados, terá pela frente a missão de resgatar o protagonismo do Timão — e fazer isso em meio a um ambiente que não costuma oferecer muito tempo para ajustes.

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Tite decide fazer pausa na carreira e Corinthians volta ao mercado em busca de treinador

Diretoria segue em busca de um novo comandante para a equipe, que está sem técnico desde a demissão de Ramón Díaz

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O Corinthians foi surpreendido nesta terça-feira (22) com a recusa de Tite em assumir o comando técnico da equipe. O treinador, que estava em negociações avançadas com o clube, optou por fazer uma pausa na carreira para cuidar de sua saúde mental, após sofrer uma crise de ansiedade.

Em comunicado divulgado por seu filho e assistente, Matheus Bachi, Tite afirmou que, após conversar com a família e perceber sinais de seu corpo, decidiu interromper a carreira para se cuidar. “Entendi que, como ser humano, posso ser vulnerável, e admitir isso certamente me tornará mais forte”, disse o ex-técnico da Seleção Brasileira.

Com a negativa de Tite, o Corinthians volta ao mercado em busca de um novo treinador. Fabinho Soldado, diretor do clube, viajou a Florianópolis para negociar com Dorival Júnior, ex-técnico da Seleção Brasileira. No entanto, a negociação aconteceu sem autorização de Fabinho, o que gerou desconforto nos bastidores do clube.

O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, já havia descartado anteriormente a contratação de Dorival Júnior, alegando que o estilo “paizão” do treinador não se encaixava no perfil desejado pelo clube.

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