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Salvador amplia Bolsa-Atleta e anuncia projeto que pode distribuir até R$ 10 milhões em projetos esportivos

Capital baiana amplia políticas públicas para atletas e paratletas e tem número recorde de beneficiados

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A Prefeitura da capital baiana assinou nesta segunda-feira (14) o termo de compromisso do Bolsa-Atleta 2025, que irá contemplar 358 atletas e paratletas de 21 modalidades — um crescimento expressivo em relação ao ciclo anterior, que teve 235 beneficiados. A cerimônia, realizada no Teatro SESC – Casa do Comércio, reuniu gestores públicos e esportistas de diferentes perfis. De modalidades olímpicas como natação, atletismo e vôlei, a práticas com forte identidade cultural e regional como jiu-jitsu, karatê e canoa polinésia.

“O Bolsa-Atleta é um trabalho fundamental que me proporcionou, como mulher cega enxadrista, mostrar o xadrez para a Bahia e para outros estados”, relatou Cláudia Lima, destaque nacional na modalidade para deficientes visuais. Já Ana Clara Santana, 16, nadadora medalhista no Troféu Sérgio Silva, foi direta: “Sem o programa, eu não viajaria de jeito nenhum”.

O programa, gerido pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), oferece bolsas mensais que variam de R$ 300 a R$ 2 mil, divididas em categorias que contemplam desde atletas de base até representantes olímpicos, paralímpicos e surdolímpicos. O secretário Júnior Magalhães destacou que Salvador paga “uma das maiores bolsas do Brasil, maior que a de muitos estados, inclusive São Paulo”.

Além da bolsa mensal, a gestão municipal também oferece uma ajuda de custo para participação em competições nacionais e internacionais, já utilizada por mais de 500 atletas desde agosto de 2023 — com 63 deles representando Salvador fora do país. O prefeito Bruno Reis ainda anunciou que a cidade se prepara para um novo salto com a entrega da Arena Esportiva Governador Antônio Balbino, a Arena Balbinão, prevista para 2026, com capacidade para 12 mil pessoas. “Vamos trazer competições nacionais e internacionais para Salvador”, afirmou o prefeito.

Outros programas, como o Viva Esporte, que permite que empresas invistam em projetos esportivos por meio de isenção fiscal. Através do Viva Esporte, por exemplo, as empresas podem destinar até 20% do Imposto Sobre Serviços (ISS) devido ao Município para apoiar projetos esportivos. Já o Salvador Social Clube, é uma parceria com clubes sociais para atender alunos da rede pública. Os clubes ofertam atividades esportivas em troca de isenção de tributos. Aproximadamente 700 alunos da rede municipal de ensino já foram beneficiados com o programa.

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Brasil Ride Bahia 2025 desafia ciclistas em percurso extremo no sul da Bahia

Evento em Arraial d’Ajuda reforça o protagonismo e vocação esportiva da região

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O distrito de Arraial d’Ajuda, em Porto Seguro (BA), volta a ser palco de um dos maiores desafios do ciclismo de resistência do país. A Brasil Ride Bahia 2025 começa neste sábado (18) e segue até o dia 25 de outubro, reunindo centenas de atletas profissionais e amadores em um percurso que combina trilhas técnicas, subidas íngremes e paisagens litorâneas.

A prova, que encerra a temporada da competição neste ano, promete ser ainda mais exigente do que a etapa anterior, realizada em Bonito (MS). São oito dias de disputa, com trajetos que chegam a 130 quilômetros por etapa e altimetria acumulada de até 2.400 metros em um único dia — um verdadeiro teste de resistência física e mental.

Além da competição em si, o evento movimenta a economia local e reforça a vocação de Porto Seguro como destino para o turismo esportivo. Com 15 categorias em disputa, o Brasil Ride consolida o interior baiano no mapa do ciclismo mundial e amplia o alcance de um esporte que cresce em número de praticantes e relevância no país.

A estrutura montada também chama atenção. Em parceria com a concessionária Omura, a Mitsubishi Motors — patrocinadora oficial — leva ao evento exposições, test-drives e um espaço de recuperação física para os atletas. A marca cedeu ainda 11 picapes Triton para apoio logístico, além da nova Triton Katana, que será o carro madrinha do pelotão principal.

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SEC abre inscrições para 2ª Corrida e Caminhada Educação em Movimento

Esporte, saúde e solidariedade se conectam em iniciativa da rede estadual de ensino

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A Secretaria da Educação da Bahia (SEC) abriu nesta segunda-feira (22) as inscrições para a 2ª Corrida e Caminhada – Educação em Movimento, em parceria com o programa Bahia Sem Fome. O evento está marcado para o dia 18 de outubro, com largada às 7h, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e também nos municípios-sede dos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs).

A iniciativa é voltada para servidores, estudantes (a partir de 14 anos) e convidados da rede estadual, que poderão escolher entre a caminhada de 3 km e a corrida cronometrada de 5 km. O kit do participante inclui camisa, número de peito, chip, sacola sustentável e outros itens. Todos que concluírem o percurso recebem medalha, e haverá prêmios para os três primeiros colocados em cada categoria.

Mais do que uma competição, a corrida integra o Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor e do Trabalhador (PASVAP), criado para estimular o autocuidado e promover bem-estar na comunidade escolar. Os servidores devem doar 2 kg de alimentos não perecíveis como inscrição, enquanto estudantes estão isentos da doação. A arrecadação será destinada ao Bahia Sem Fome.

Na primeira edição, em 2024, o evento reuniu cerca de 10 mil participantes em todo o estado e arrecadou toneladas de alimentos. Além da prática esportiva, foi também um momento de integração social com infraestrutura de apoio, incluindo ambulância, pontos de hidratação, estação de frutas e massagem.

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Festival Paralímpico reúne mais de 27 mil jovens e consolida movimento inclusivo no Brasil

Na Bahia, Salvador e Vera Cruz receberam o evento que amplia acesso ao esporte adaptado

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Mais de 27 mil crianças e jovens participaram, neste sábado (20), da 10ª edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa, realizado em 105 cidades do país, incluindo todas as capitais. O evento, que teve como palco principal o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ofereceu vivências em modalidades como badminton, vôlei sentado, atletismo e futebol de cegos, reforçando a proposta de inclusão por meio do esporte.

Criado em 2018, o Festival cresceu rapidamente: de 7 mil inscritos em sua estreia para mais de 54 mil apenas em 2025, somando as duas edições do ano. O formato lúdico e descentralizado possibilita que crianças e adolescentes de 7 a 23 anos, com e sem deficiência, tenham o primeiro contato com o esporte adaptado — um passo inicial que pode se transformar em carreira esportiva.

Na Bahia, o evento aconteceu em Salvador e em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Em Maceió, três jovens do povo indígena Wassu Cocal percorreram 73 km até a capital para participar da iniciativa. Em Colatina (ES), nem a forte chuva afastou as famílias, que lotaram o evento e garantiram a maior participação fora das capitais, com 745 inscritos.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Freire, o Festival representa mais que um calendário esportivo: “É o primeiro passo para que crianças com deficiência se sintam parte de um movimento nacional. A inclusão começa cedo e precisa estar presente em todas as regiões”.

Os números reforçam essa transformação. Desde 2018, o Festival saiu de 48 núcleos para mais de 100 em todo o país. O avanço coincide com a consolidação do Brasil como potência paralímpica e sinaliza um esforço contínuo de renovação.

A experiência também mostra o potencial social do evento: aproximar famílias, quebrar barreiras culturais e ampliar horizontes. Como destacou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, “a cada edição, não é só o jovem que descobre o esporte, mas também os responsáveis que percebem o impacto positivo dessa vivência no dia a dia”.

Ao chegar à sua décima edição, o Festival Paralímpico se firma como uma vitrine da diversidade esportiva brasileira, mas também como instrumento de cidadania. Mais que revelar talentos, garante que milhares de jovens possam se reconhecer dentro de quadras, pistas e arenas, onde o esporte é mais que competição: é inclusão, oportunidade e transformação.

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