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Campeonato Brasileiro de Corrida de Aventura transforma o Sertão da Bahia em palco de resistência e superação

Com mais de 200 km entre canoagem, trekking e mountain bike, evento atraiu atletas de todo o País

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O Sertão baiano foi cenário de uma competição única no último final de semana, durante a final do Campeonato Brasileiro de Corrida de Aventura 2024. Realizada entre as cidades de Glória e Paulo Afonso, a prova desafiou cerca de 150 atletas com um percurso de mais de 200 km, que incluiu modalidades como canoagem, trekking, mountain bike, orientação, rapel e natação. O evento, promovido pela Confederação Brasileira de Corrida de Aventura (CBCA) e com apoio da Sudesb, consagrou as equipes Carcará, na categoria duplas, e Terra de Santa Cruz, nos quartetos, como as grandes campeãs.

Durante mais de 24 horas de competição, os participantes enfrentaram o frio das madrugadas à beira do Rio São Francisco e o calor intenso da caatinga, enquanto desbravavam trilhas históricas e paisagens de tirar o fôlego. A dupla paranaense Carcará liderou na sua categoria, enquanto o quarteto nordestino Terra de Santa Cruz brilhou ao misturar resistência e estratégia para superar adversários de estados como São Paulo, Alagoas e até mesmo atletas internacionais.

Mais que uma prova de alto desempenho, o campeonato também trouxe inclusão esportiva com a categoria *open*, um trajeto de 60 km que permitiu que iniciantes tivessem a experiência de uma competição de aventura. O evento, organizado em parceria com o Bahia Adventure Race e o Desafio dos Sertões, contou ainda com apoio logístico essencial, como barcos, ônibus e recursos financeiros fornecidos pela Sudesb e Secretaria Estadual de Turismo (Setur).

“Foi uma prova maravilhosa, com alto nível técnico e organização impecável”, destacou Everton Navarro, capitão do quarteto Terra de Santa Cruz. O sucesso do campeonato reflete não apenas a força dos atletas, mas também a capacidade da Bahia de se consolidar como destino de competições nacionais e internacionais, graças ao investimento crescente no esporte e no turismo de aventura.

 

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Brasil Ride Bahia 2025 desafia ciclistas em percurso extremo no sul da Bahia

Evento em Arraial d’Ajuda reforça o protagonismo e vocação esportiva da região

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O distrito de Arraial d’Ajuda, em Porto Seguro (BA), volta a ser palco de um dos maiores desafios do ciclismo de resistência do país. A Brasil Ride Bahia 2025 começa neste sábado (18) e segue até o dia 25 de outubro, reunindo centenas de atletas profissionais e amadores em um percurso que combina trilhas técnicas, subidas íngremes e paisagens litorâneas.

A prova, que encerra a temporada da competição neste ano, promete ser ainda mais exigente do que a etapa anterior, realizada em Bonito (MS). São oito dias de disputa, com trajetos que chegam a 130 quilômetros por etapa e altimetria acumulada de até 2.400 metros em um único dia — um verdadeiro teste de resistência física e mental.

Além da competição em si, o evento movimenta a economia local e reforça a vocação de Porto Seguro como destino para o turismo esportivo. Com 15 categorias em disputa, o Brasil Ride consolida o interior baiano no mapa do ciclismo mundial e amplia o alcance de um esporte que cresce em número de praticantes e relevância no país.

A estrutura montada também chama atenção. Em parceria com a concessionária Omura, a Mitsubishi Motors — patrocinadora oficial — leva ao evento exposições, test-drives e um espaço de recuperação física para os atletas. A marca cedeu ainda 11 picapes Triton para apoio logístico, além da nova Triton Katana, que será o carro madrinha do pelotão principal.

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SEC abre inscrições para 2ª Corrida e Caminhada Educação em Movimento

Esporte, saúde e solidariedade se conectam em iniciativa da rede estadual de ensino

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A Secretaria da Educação da Bahia (SEC) abriu nesta segunda-feira (22) as inscrições para a 2ª Corrida e Caminhada – Educação em Movimento, em parceria com o programa Bahia Sem Fome. O evento está marcado para o dia 18 de outubro, com largada às 7h, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e também nos municípios-sede dos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs).

A iniciativa é voltada para servidores, estudantes (a partir de 14 anos) e convidados da rede estadual, que poderão escolher entre a caminhada de 3 km e a corrida cronometrada de 5 km. O kit do participante inclui camisa, número de peito, chip, sacola sustentável e outros itens. Todos que concluírem o percurso recebem medalha, e haverá prêmios para os três primeiros colocados em cada categoria.

Mais do que uma competição, a corrida integra o Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor e do Trabalhador (PASVAP), criado para estimular o autocuidado e promover bem-estar na comunidade escolar. Os servidores devem doar 2 kg de alimentos não perecíveis como inscrição, enquanto estudantes estão isentos da doação. A arrecadação será destinada ao Bahia Sem Fome.

Na primeira edição, em 2024, o evento reuniu cerca de 10 mil participantes em todo o estado e arrecadou toneladas de alimentos. Além da prática esportiva, foi também um momento de integração social com infraestrutura de apoio, incluindo ambulância, pontos de hidratação, estação de frutas e massagem.

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Festival Paralímpico reúne mais de 27 mil jovens e consolida movimento inclusivo no Brasil

Na Bahia, Salvador e Vera Cruz receberam o evento que amplia acesso ao esporte adaptado

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Mais de 27 mil crianças e jovens participaram, neste sábado (20), da 10ª edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa, realizado em 105 cidades do país, incluindo todas as capitais. O evento, que teve como palco principal o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ofereceu vivências em modalidades como badminton, vôlei sentado, atletismo e futebol de cegos, reforçando a proposta de inclusão por meio do esporte.

Criado em 2018, o Festival cresceu rapidamente: de 7 mil inscritos em sua estreia para mais de 54 mil apenas em 2025, somando as duas edições do ano. O formato lúdico e descentralizado possibilita que crianças e adolescentes de 7 a 23 anos, com e sem deficiência, tenham o primeiro contato com o esporte adaptado — um passo inicial que pode se transformar em carreira esportiva.

Na Bahia, o evento aconteceu em Salvador e em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Em Maceió, três jovens do povo indígena Wassu Cocal percorreram 73 km até a capital para participar da iniciativa. Em Colatina (ES), nem a forte chuva afastou as famílias, que lotaram o evento e garantiram a maior participação fora das capitais, com 745 inscritos.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Freire, o Festival representa mais que um calendário esportivo: “É o primeiro passo para que crianças com deficiência se sintam parte de um movimento nacional. A inclusão começa cedo e precisa estar presente em todas as regiões”.

Os números reforçam essa transformação. Desde 2018, o Festival saiu de 48 núcleos para mais de 100 em todo o país. O avanço coincide com a consolidação do Brasil como potência paralímpica e sinaliza um esforço contínuo de renovação.

A experiência também mostra o potencial social do evento: aproximar famílias, quebrar barreiras culturais e ampliar horizontes. Como destacou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, “a cada edição, não é só o jovem que descobre o esporte, mas também os responsáveis que percebem o impacto positivo dessa vivência no dia a dia”.

Ao chegar à sua décima edição, o Festival Paralímpico se firma como uma vitrine da diversidade esportiva brasileira, mas também como instrumento de cidadania. Mais que revelar talentos, garante que milhares de jovens possam se reconhecer dentro de quadras, pistas e arenas, onde o esporte é mais que competição: é inclusão, oportunidade e transformação.

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