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Mundial de Clubes

Estrela de Paulinho brilha e Palmeiras elimina o Botafogo no Mundial

Camisa 10 entrou, marcou o gol da classificação e foi substituído três minutos depois

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O clássico brasileiro pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes foi decidido nos pés de um jogador que, por ora, só consegue atuar por meia hora. Em sua participação relâmpago, Paulinho precisou de apenas 46 minutos para colocar o Palmeiras nas quartas de final, com um golaço marcado aos 9 do segundo tempo da prorrogação. Ainda se recuperando de cirurgia na canela, o jovem entrou no segundo tempo e saiu pouco depois do gol decisivo. Foi o suficiente para deixar sua marca em um jogo físico, tenso e decidido no detalhe.

O duelo contra o Botafogo teve momentos de domínio alternado, mas poucas chances claras. No primeiro tempo, o Palmeiras teve mais posse, mas não conseguiu criar. O Botafogo assustou no fim da etapa inicial, com Marlon Freitas quase abrindo o placar. O segundo tempo foi mais intenso, com boas chegadas de Estêvão e uma grande defesa de John após desvio de Murilo. As altas temperaturas e o equilíbrio técnico levaram a decisão para a prorrogação. E foi nesse momento que Paulinho surgiu, em poucos toques, para marcar um dos gols mais importantes da temporada palmeirense.

O Palmeiras perdeu Gustavo Gómez e Piquerez para as quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Piquerez estava pendurado e recebeu o segundo amarelo por uma falta em Artur, no segundo tempo. Gómez, que também estava pendurado e já havia recebido um amarelo no primeiro tempo, por falta em Allan, foi expulso na prorrogação depois de uma disputa com Barboza no meio de campo.

Brasileiros com os cofres cheios

Com a classificação para as quartas de final, o Palmeiras fatura mais R$ 72 milhões e já soma R$ 215 milhões em ganhos até aqui no campeonato.

Apesar da eliminação, o Botafogo encerra sua participação com um prêmio expressivo: ao todo o alvinegro arrecadou R$ 146,3 milhões acumulados em premiações ao longo da campanha. A quantia engloba US$ 15,2 milhões pela participação (R$ 83,2 milhões), US$ 7,5 milhões pela vaga nas oitavas (R$ 41,1 milhões) e outros US$ 4 milhões pelas vitórias sobre Seattle Sounders e PSG (R$ 21,8 milhões).

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Chelsea amassa o PSG e conquista a primeira Copa do Mundo de Clubes

Com dois gols e uma assistência de Cole Palmer, time inglês decide no primeiro tempo e confirma título histórico

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O Chelsea é o primeiro campeão da nova Copa do Mundo de Clubes. Com uma atuação irretocável nos 45 minutos iniciais, o time inglês venceu o Paris Saint-Germain por 3 a 0 na grande final disputada neste domingo (13), nos Estados Unidos. O protagonista da decisão foi Cole Palmer, que marcou dois gols e deu a assistência para o brasileiro João Pedro, autor do terceiro.

O título coroou uma trajetória de superação do Chelsea no torneio. Os ingleses perderam para o Flamengo, mas eliminaram Benfica, Palmeiras e Fluminense, até fecharem a campanha com uma exibição dominante contra o PSG. A equipe chega assim ao segundo título mundial (o outro foi em 2021, no antigo formato da competição).

O Chelsea foi letal no primeiro tempo. Marcou três vezes em seis finalizações e praticamente selou o título antes do intervalo. Com uma marcação agressiva e compacta, o time anulou os principais jogadores do PSG e não deu espaço para a construção ofensiva da equipe francesa. Palmer abriu o placar aos 21 minutos e ampliou aos 29, com dois chutes cruzados praticamente idênticos. Antes do fim da etapa, o camisa 20 ainda serviu João Pedro com um passe preciso para o gol mais bonito da final. De cavadinha sobre Donnarumma.

Com a vantagem construída, o Chelsea recuou suas linhas e controlou o jogo no segundo tempo. O PSG teve mais posse de bola, mas não conseguiu furar o bloqueio adversário. Nomes como Mbappé e Dembélé passaram apagados, e os franceses saíram sem balançar as redes. Após o apito final, uma confusão generalizada envolveu atletas e comissões técnicas, incluindo um desentendimento entre o técnico Luis Enrique e João Pedro.

O título mundial confirma o excelente momento de Cole Palmer, eleito melhor jogador da final e da Copa. O meia-atacante encerra a temporada com 18 gols e 13 assistências em 52 jogos, além de conquistas como a Conference League e o quarto lugar na Premier League.

João Pedro, recém-contratado por R$ 415 milhões, mostrou estrela em tempo recorde. Em poucos dias no elenco, foi decisivo nas três fases eliminatórias: marcou contra Palmeiras e Fluminense, e deixou sua marca também na final.

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Mundial de Clubes

Fifa troca cores da bola nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes

Nova versão será azul e dourada, em alusão à reta final da competição

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A Fifa anunciou uma mudança simbólica na bola oficial da Copa do Mundo de Clubes a partir das semifinais do torneio. O novo modelo, que estreia no duelo entre Fluminense e Chelsea nesta terça-feira (8), deixa o vermelho de lado e adota as cores azul e dourado — uma escolha que representa a proximidade da final e do troféu.

A bola mantém o design e estrutura utilizados nas fases anteriores, incluindo elementos visuais inspirados na bandeira dos Estados Unidos, país-sede da competição. O dourado, tradicionalmente associado à conquista, se une ao azul, cor que remete à nobreza, para marcar a reta decisiva do torneio e a luta pelo título mundial.

Mudanças como essa são comuns em competições organizadas pela Fifa e funcionam como ferramenta de marketing e reforço da identidade visual dos momentos-chave de um campeonato. A estreia é nesta terça, na primeira semifinal entre Fluminense e Chelsea, e seguirá em uso na segunda semifinal, entre PSG e Real Madrid, além da decisão.

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Mundial de Clubes

Semifinais da Copa de Clubes têm reencontros marcantes entre jogadores e ex-clubes

Mbappé, João Pedro, Hakimi e Thiago Silva vão enfrentar seus antigos times

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A Copa do Mundo de Clubes chega às semifinais com ingredientes além do alto nível técnico. Os quatro jogos da fase terão reencontros emocionantes entre atletas e os clubes que marcaram suas carreiras. São histórias que envolvem formação, glória, rupturas e até processos judiciais.

Nas duas semifinais da Copa do Mundo de Clube os olhos estarão especialmente voltados para Thiago Silva, João Pedro, Hakimi e Mbappé curiosos em saber como serão os reencontros com times que marcaram suas carreiras. Entenda o contexto de cada história.

Mbappé reencontra o PSG em meio a polêmicas

Após seis anos como protagonista do projeto bilionário do Paris Saint-Germain, Kylian Mbappé vai encarar o ex-clube pela primeira vez desde sua transferência ao Real Madrid. O atacante francês, que chegou ao PSG em 2017, se tornou ídolo, colecionou títulos e prêmios, mas a separação foi conturbada.

Desde a saída, Mbappé acusa o clube de assédio moral e extorsão, alegando ter sido pressionado a renovar contrato quando estava afastado do elenco. Também cobra valores milionários atrasados em três instâncias jurídicas. O duelo na semifinal promete ser simbólico: é o primeiro embate após a batalha nos tribunais.

João Pedro estreia contra o clube que o revelou

A história de João Pedro e o Fluminense é mais leve, mas não menos significativa. Revelado em Xerém e negociado aos 17 anos, o atacante nunca enfrentou o time que o lançou ao futebol profissional. Isso muda agora.

Contratado pelo Chelsea já com o torneio em andamento, João estreou contra o Palmeiras e deve ser titular na semifinal contra o Tricolor. O reencontro vem com gratidão mútua: o Fluminense ainda lucra com cada nova negociação do jogador. Agora, os caminhos se cruzam em campo — e em lados opostos.

Hakimi encara o Real Madrid, onde tudo começou

Achraf Hakimi é uma peça-chave do PSG, mas foi no Real Madrid que tudo começou. Nascido em Madri, formado nas categorias de base do clube e promovido aos profissionais ainda adolescente, o lateral marroquino volta a enfrentar seu time de infância.

Essa será a quinta vez que Hakimi encara o Real. Nas quatro anteriores, venceu apenas uma — e ainda assim, foi eliminado. Agora, busca sua primeira vitória marcante sobre o clube que o revelou ao mundo.

Thiago Silva e Chelsea: respeito entre gigantes

A trajetória de Thiago Silva com o Chelsea foi curta, mas intensa. Após deixar o PSG, o zagueiro brasileiro conquistou a Champions League, o Mundial e a Supercopa da Uefa como titular dos Blues. Aos 39 anos, ele reencontra o ex-time defendendo o Fluminense, clube onde começou a carreira e para o qual retornou em 2024.

A despedida no Stamford Bridge foi calorosa, e a relação entre clube e jogador permanece de alto respeito. O reencontro em campo carrega esse tom: um duelo de gigantes, com memória afetiva dos dois lados.

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