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Na saúde

Musculação contra a demência: ciência reforça que treinar o corpo é também cuidar do cérebro

Estudo brasileiro mostra que atividade física com sobrecarga protege áreas cerebrais e pode retardar avanço da demência em idosos

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A ciência tem uma nova razão para que os idosos abracem os pesos — e ela vai muito além da força muscular. Um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (Brainn), ligado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), revelou que a musculação pode ter um papel importante na prevenção da demência. Ao treinar o corpo, os idosos estariam também preservando o cérebro.

A pesquisa acompanhou pessoas com comprometimento cognitivo leve — uma fase que pode anteceder doenças como o Alzheimer — e descobriu que a prática de musculação duas vezes por semana, em intensidade moderada a alta, ajudou a manter preservadas regiões como o hipocampo e o pré-cúneo, áreas diretamente ligadas à memória e à atenção. Além disso, os cientistas observaram melhorias na substância branca do cérebro, essencial para a comunicação entre os neurônios. Segundo Allan Lacerda, coordenador da Rede Alpha Fitness, os benefícios vão além do físico.

“Os trabalhos com sobrecarga, seja com peso livre, elásticos ou o próprio peso do corpo, têm mostrado impactos positivos também na cognição e na saúde global dos praticantes”, afirma.

Os dados dialogam com o Relatório Nacional sobre a Demência, lançado pelo Ministério da Saúde, que estima que o Brasil deve saltar de 2,71 milhões para 5,6 milhões de idosos com demência até 2050. O mesmo relatório aponta que quase metade desses casos poderia ser evitada com mudanças no estilo de vida, incluindo a prática regular de atividades físicas como a musculação.

Especialistas reforçam que o trabalho com o público idoso precisa ser multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas e educadores físicos para garantir segurança e eficiência. A recomendação é clara: quanto antes a prática for incorporada à rotina, melhor. É a força do corpo trabalhando, literalmente, a favor da mente.

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15 minutos por dia: o exercício como aliado natural contra ansiedade e mau humor

Pesquisa internacional mostra que pequenas doses de atividade física são capazes de transformar a saúde mental

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Pode parecer pouco — e até improvável —, mas 15 minutos de exercícios por dia são suficientes para melhorar o humor, reduzir a ansiedade e até prevenir sintomas de depressão. A constatação vem de um estudo global encomendado pela marca esportiva Asics, com mais de 37 mil pessoas em 16 países, incluindo o Brasil.

A pesquisa, batizada de State of Mind Index, revelou que apenas 15 minutos e 9 segundos de atividade física diária já produzem efeitos comparáveis aos de medicamentos usados no tratamento de transtornos mentais — mas sem os efeitos colaterais. O segredo está na estimulação de áreas cerebrais como o hipocampo e o córtex pré-frontal, responsáveis por funções como memória, aprendizado, foco e regulação emocional.

Para o pesquisador britânico Brendon Stubbs, líder do estudo e autor de mais de 200 artigos científicos sobre o tema, o movimento do corpo ativa mecanismos neurobiológicos, imunológicos e psicológicos que nenhum remédio consegue replicar. “Mente e corpo foram feitos para o movimento”, afirma.

E não importa qual atividade: caminhada, corrida, esportes coletivos ou treino de resistência — qualquer forma de movimento conta. Os benefícios vão além da mente: há melhora do sono, fortalecimento dos ossos, estímulo ao sistema imunológico e prevenção de doenças.

A pesquisa reforça um conceito simples, mas poderoso: qualidade de vida e saúde mental não exigem maratonas, mas constância. Um pequeno intervalo no dia, dedicado ao movimento, pode ser o primeiro passo para transformar corpo e mente.

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Entenda como a saúde bucal é aliada da performance esportiva

Estudos mostram como a odontologia esportiva pode ser o diferencial entre o alto rendimento e o baixo desempenho

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Um atleta de alto rendimento costuma ter sua rotina milimetricamente planejada: treinos intensos, alimentação regrada, sono de qualidade e foco total no desempenho. Mas e os dentes? Poucos incluem a saúde bucal nesse roteiro — e esse descuido pode custar caro.

Mais do que um detalhe estético, a condição odontológica de um atleta influencia diretamente seu desempenho físico, emocional e até nutricional. Uma dor de dente no dia da competição, a dificuldade para mastigar pela ausência de dentes ou até uma infecção bucal silenciosa podem afetar o corpo inteiro, comprometendo treinos, jogos e até a carreira esportiva.

“A saúde da boca tem impacto direto no corpo. Problemas dentários afetam a digestão, a absorção de nutrientes e podem até gerar dores articulares por infecções periodontais”, explica o Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental e membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry).

Protetor bucal é para todos — e não só para quem luta

Se engana quem pensa que o uso de protetores bucais se limita a esportes de impacto como o boxe. Segundo Todescan, atletas de musculação, crossfit ou até corrida também estão sujeitos a desgastes causados pelo apertamento involuntário dos dentes durante o esforço físico. O resultado pode ir de trincas a dores crônicas na articulação da mandíbula. Hoje, já existem modelos desenvolvidos para diferentes níveis de intensidade e tipo de prática esportiva.

“Esses dispositivos reduzem o risco de lesões, controlam o bruxismo e contribuem para a longevidade esportiva. Mas é fundamental que o uso seja indicado por um dentista, de acordo com as necessidades do atleta”, afirma o especialista.

Autoestima e imagem pública também entram em campo

O impacto da saúde bucal não se limita ao desempenho físico. A perda de dentes ou retrações gengivais, por exemplo, podem afetar a autoestima do atleta, influenciando seu comportamento em entrevistas, eventos e até na interação com torcedores. O sorriso, afinal, também faz parte da imagem que o esportista projeta.

“Não se trata apenas de evitar dor. Trata-se de manter o atleta saudável, confiante e pronto para competir em alto nível”, defende Todescan. Para ele, a odontologia esportiva precisa integrar os cuidados de performance, com prevenção e acompanhamento regular, como já ocorre com outras áreas da medicina esportiva.

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Os mais odiados: exercícios que exigem do corpo, mas trazem grandes benefícios para a saúde

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A pessoa pode ter um nível avançado na academia, pegar pesado na musculação, mas, com certeza, tem pelo menos um ou dois exercícios que não gosta de fazer. Seja porque ele cansa muito, ou porque a execução é complicada, ela prefere pular, ou deixar sempre como o último a ser feito entre as opções da planilha de treinos. “Os alunos sempre tendem a gostar mais dos exercícios que são os mais confortáveis, e o nosso organismo sempre vai buscar uma zona de conforto. Fisiologicamente explicando, o corpo busca a homeostase, que é o equilíbrio normal da função metabólica, cardiovascular ou outra necessidade física pelo estado de equilíbrio”, comenta Luiz Evandro, Diretor Técnico da Rede Alpha Fitness. Mas não significa que eles não sejam benéficos para a saúde. Muito pelo contrário!

Entre os mais odiados estão seis exercícios comuns nas academias. O agachamento é um clássico. Esse exercício é ótimo para construir os músculos da perna, principalmente o quadríceps e posterior de coxa, sendo uma ótima opção para o treino de quem visa ganhar massa muscular. “O agachamento é um dos exercícios mais odiados entre os alunos, mas é uma das boas opções de exercícios construtores para membros inferiores, por trabalhar vários músculos de uma só vez”, explica o especialista. O levantamento terra também não figura entre os queridinhos da galera. Ele também é uma opção de exercício construtor, que trabalha diversos músculos da perna e, por isso, é muito bem-vindo no treino para hipertrofia.

Outros que estão na lista de rejeitados, são os exercícios isométricos (aqueles em que ficamos parados na mesma posição por alguns minutos), e a prancha abdominal é um exemplo deles. Apesar de não estar entre os favoritos do público, a prancha é um dos exercícios que melhor trabalha o core, ou seja, a região central do corpo, fortalecendo o abdômen e melhorando a estabilidade.

stiff é um dos exercícios ideais para quem quer fortalecer e aumentar a massa muscular dos glúteos, posterior de coxa e panturrilhas. Além disso, por ser um exercício que alonga os músculos posteriores da coxa, pode contribuir para a flexibilidade. Mas no dia a dia, também é um dos que figura naquela lista das “roubadinhas” que os alunos dão. A flexão de braço é outro clássico na lista de odiados da academia, especialmente pelas mulheres. O exercício traz benefícios para a construção e fortalecimento dos músculos do peito, ombro e braços

“Cada aluno tem sua individualidade e é normal gostar mais ou menos de algum exercício específico. O interessante é se desafiar e sair da zona de conforto, fazendo toda a prescrição do treino, que vai te preparar para novos desafios e para uma vida mais saudável”, finaliza o especialista da Rede Alpha Fitness.

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