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Brasileirão

Sport vive pior início de Brasileirão e teme rebaixamento

Com apenas dois pontos em nove rodadas, Leão repete campanhas que terminaram em queda

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O Sport atravessa um dos momentos mais difíceis de sua longa trajetória na Série A do Campeonato Brasileiro. Com apenas dois pontos somados em nove rodadas — fruto de dois empates e sete derrotas — o clube vive o pior início de campeonato entre as suas 40 participações na elite do futebol nacional desde 1971. A derrota para o Ceará por 2 a 0 na última rodada faz da campanha de 2025 a pior da história do clube no formato atual.

Ela também iguala os piores desempenhos da era dos pontos corridos, iniciada em 2003. O desempenho é idêntico ao do Atlético-GO e Athletico-PR, ambos em 2011. Naquele ano, as duas equipes também somaram dois pontos nas nove primeiras rodadas e acabaram rebaixadas ao fim da competição.

O Sport de hoje repete inclusive a marca de 1973, quando o clube demorou dez jogos para conquistar a primeira vitória — feito que, naquela época, veio contra o Moto Club-MA. Com nove jogos sem vencer em 2025, o Leão pode quebrar esse recorde negativo no próximo domingo, diante do Internacional, na Ilha do Retiro.

Além dos números ruins no Brasileirão, o time também completa dois meses sem vencer na temporada — já são 11 jogos de jejum. Para piorar, o histórico recente joga contra. As equipes que tiveram esse início desastroso na Série A acabaram rebaixadas. O Athletico-PR terminou em 17º em 2011, com 41 pontos. Já o Atlético-GO fechou a edição de 2012 em penúltimo lugar, com 30 pontos.

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Vitória tenta quebrar jejum de 12 anos no reencontro com Neymar

Astro do Santos tem histórico equilibrado contra o Leão, que não vence o Peixe desde 2013

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A expectativa em torno do possível retorno de Neymar aos gramados no domingo (25), contra o Vitória, movimenta os bastidores do confronto válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O craque voltou a treinar com bola entre os reservas no CT Rei Pelé e, dependendo da evolução física, pode até ser titular no Barradão.

Para o torcedor rubro-negro, o nome de Neymar traz uma memórias agridoce Em quatro confrontos contra o Vitória, o camisa 10 do Santos soma uma vitória, dois empates e uma derrota. O primeiro duelo foi em 2009, no empate sem gols no Pacaembu. No ano seguinte, foi decisivo na final da Copa do Brasil: marcou na ida (2 a 0 para o Santos na Vila) e deu assistência no gol de Edu Dracena na volta (2 a 1 para o Vitória no Barradão), garantindo o título ao time paulista.

O último encontro de Neymar com o Vitória foi ainda em 2010, em novo empate (1 a 1) na Vila Belmiro, com gol do próprio Neymar e resposta de Júnior Pipoca. Desde então, os caminhos se distanciaram: Neymar rumou à Europa e o Leão alternou entre acessos e rebaixamentos.

Agora, o reencontro vem cercado de um tabu incômodo: o Vitória não vence o Santos há 12 anos. Desde o 2 a 0 no Barradão, em novembro de 2013 — com gols de Dinei e Maxi Biancucchi —, o retrospecto é amplamente favorável ao time paulista: foram sete vitórias do Santos e um empate em oito jogos.

O duelo deste domingo marca também o primeiro embate entre os clubes desde 2018, ano do rebaixamento do Vitória. O Santos venceu naquela ocasião por 1 a 0, com gol de Carlos Sánchez. De lá pra cá, os dois times viveram altos e baixos que levaram a desencontros: o Leão foi rebaixado em 2018, foi parar na Série C, voltou e foi campeão em 2023 – voltando a disputar a Série A em 2024, justamente o ano em que o Santos disputou a Série B- e foi campeão.

o Peixe foi rebaixado para a Série B e foi campeão da competição em 2023, enquanto o Leão voltou à elite após cinco anos de ausência.

Jogando em casa e pressionado por uma campanha irregular, o Vitória terá pela frente um adversário com camisa pesada e, talvez, o retorno do maior nome do futebol brasileiro na última década. Para a torcida rubro-negra, superar esse desafio pode representar muito mais do que três pontos: seria o fim de um incômodo jejum e o marco de uma retomada no campeonato.

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Brasileirão

Grêmio encara o Bahia no domingo pressionado e sob desconfiança

Mano admite erros e contesta arbitragem após eliminação para o CSA na Copa do Brasil

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A pressão aumentou sobre o Grêmio após a eliminação precoce na Copa do Brasil, nesta terça-feira (21), em empate sem gols com o CSA, na Arena. Apesar do domínio em campo, o time gaúcho não conseguiu transformar a posse de bola em gols — e viu o modesto adversário avançar às oitavas no critério do gol fora de casa.

Mano Menezes assumiu a responsabilidade pelo revés, mas não poupou críticas à arbitragem, que anulou um gol gremista na partida. O treinador destacou o comportamento correto de sua equipe, mas lamentou a falta de calma e lucidez nas finalizações, especialmente em momentos decisivos.

Faltou um jogo mais lúcido para criar oportunidades mais claras, além das que criamos. Tivemos controle absoluto, mas em alguns momentos fomos afoitos

Segundo o técnico, essa foi a oitava vez que o VAR chamou o árbitro para rever lances envolvendo o time gaúcho sem que houvesse reversão da decisão de campo. — Não é possível que em nenhuma dessas vezes o Grêmio tivesse razão, afirmou, ecoando as reclamações já feitas por jogadores e dirigentes do clube.

A eliminação acende o alerta para a sequência da temporada e coloca ainda mais peso no confronto deste domingo (25), contra o Bahia, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo será às 11h, na Arena do Grêmio, e o adversário baiano chega em momento oposto: embalado, no G-6 e com desempenho crescente sob o comando de Rogério Ceni.

Para o torcedor tricolor baiano, o momento é oportuno. Com o Grêmio fragilizado psicologicamente, contestado internamente e com desfalques defensivos, o duelo no sul pode ser uma chance valiosa de somar pontos fora de casa e manter-se entre os líderes da competição.

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Brasileirão

Grêmio perde Jemerson e pode ter zaga só com canhotos contra o Bahia

Suspensão do único zagueiro destro escancara problema estrutural no elenco

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A já delicada situação do Grêmio na temporada ganhou mais um capítulo desafiador. Para o duelo com o Bahia, no próximo fim de semana, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time gaúcho não poderá contar com Jemerson, único zagueiro destro disponível no elenco. O zagueiro baiano (nascido em Jeremoabo) recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota para o São Paulo, no sábado, e está suspenso.

A ausência escancara um problema antigo do time: a falta de equilíbrio entre zagueiros canhotos e destros no grupo. Com Jemerson fora, o técnico Mano Menezes só tem três opções para compor a dupla de zaga: Wagner Leonardo, Kannemann e Viery — todos canhotos e habituados a jogar pelo lado esquerdo.

Segundo o auxiliar Sidnei Lobo, testes já vinham sendo feitos nos treinos, prevendo a possibilidade de um setor defensivo adaptado. A ideia seria escalar Viery pela direita, apesar de sua juventude e falta de rodagem no time principal. Kannemann, ídolo da torcida, jamais atuou no lado direito desde que chegou ao clube, em 2016. Já Wagner Leonardo não se sente confortável naquela faixa do campo.

As opções são tão escassas que o zagueiro Gustavo Martins, lesionado no joelho direito, ainda não retornou aos treinos. Rodrigo Ely, que operou o joelho esquerdo, só deve voltar aos gramados em 2026. Além do quebra-cabeça na zaga, o Tricolor segue acumulando baixas em outros setores. O meia Edenilson teve uma nova lesão muscular e permanece fora. Já o atacante Cristian Olivera deve voltar nesta terça-feira (20), contra o CSA, em confronto decisivo pela Copa do Brasil, na Arena.

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