Conecte-se com nossas redes

Na saúde

Setembro Amarelo: atividade física é aliada na prevenção ao suicídio

Exercícios ajudam a reduzir estresse, ansiedade e sintomas de depressão, fortalecendo autoestima e saúde mental

Publicado

em

O Setembro Amarelo, mês de conscientização e prevenção ao suicídio, reforça a urgência de discutir estratégias que promovam bem-estar emocional. Uma delas está mais próxima do que muitos imaginam: a atividade física. Além de cuidar do corpo, os exercícios atuam diretamente sobre a mente, ajudando a reduzir estresse, ansiedade e sintomas de depressão, além de estimular o bom humor e a autoestima.

Para o coordenador geral da Rede Alpha Fitness, Everton Raeda, exercitar-se vai além do movimento: “O exercício deixa de ser apenas movimento e se torna um gesto de autocuidado, capaz de fortalecer a autoestima, criar laços sociais e reduzir o isolamento emocional”. Essa dimensão coletiva e afetiva do esporte é fundamental no combate ao sofrimento psíquico.

O cenário no Brasil

Os números acendem um alerta. O Brasil registra, em média, 14 mil suicídios por ano, ou 38 mortes por dia. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio já é a quarta principal causa de morte. Estudos da Fiocruz (Cidacs) em parceria com Harvard apontam crescimento médio de 6% ao ano na taxa de suicídio entre jovens (2011-2022) e aumento de 29% nas notificações de autolesão entre adolescentes e jovens de 10 a 24 anos. Quase 100% dos casos estão relacionados a transtornos mentais não diagnosticados ou tratados.

Exercício como ferramenta de prevenção

A ciência mostra que a prática regular de atividades físicas libera endorfinas, regula o eixo do estresse (HPA) e melhora a qualidade do sono — fatores que influenciam diretamente o humor e o equilíbrio psicológico. O exercício, portanto, se torna um recurso acessível e eficaz na promoção da resiliência emocional.

Na saúde

Entenda os benefícios dos esportes coletivos no desenvolvimento infantil

Saiba como a prática em grupo contribui para o desenvolvimento físico, mental e social das crianças

Publicado

em

Praticar esportes coletivos na infância é muito mais do que correr atrás de uma bola ou disputar pontos em quadra. Modalidades como futebol, vôlei, basquete e handebol funcionam como verdadeiras escolas de vida, oferecendo aprendizado físico, cognitivo, social e emocional. O resultado vai além do desempenho esportivo: forma crianças mais saudáveis, confiantes e preparadas para os desafios do cotidiano.

No aspecto físico, o corpo ganha coordenação, agilidade, força e resistência, além de maior consciência corporal. Essa variedade de estímulos ajuda a prevenir o sedentarismo e combate a obesidade infantil, um dos problemas de saúde pública que mais crescem no país.

O impacto também é cognitivo. Cada jogada exige decisões rápidas, planejamento e atenção constante, habilidades que dialogam diretamente com o desempenho escolar. Pensar o jogo é, de certa forma, treinar a mente para a vida.

No campo social e emocional, os ganhos são evidentes. Ao jogar em grupo, a criança entende a importância do trabalho coletivo, aprende a respeitar regras e a lidar com vitórias e derrotas. Além disso, constrói amizades e desenvolve resiliência, elementos fundamentais para a autoestima e para a saúde mental.

Outro ponto relevante é o papel dos esportes coletivos na inclusão e diversidade. Eles reúnem crianças de diferentes habilidades e contextos sociais, quebrando barreiras e ampliando o senso de empatia. Essa convivência é, muitas vezes, a primeira experiência real de cidadania.

Aos pais, especialistas recomendam incentivo sem pressão. Vale permitir que a criança experimente modalidades diferentes, valorizar o esforço em vez de apenas a vitória e equilibrar práticas coletivas com esportes individuais.

Continue Lendo

Na saúde

Pilates pode aliviar hérnia de disco? Especialistas explicam benefícios e cuidados

Atividade fortalece a coluna, melhora mobilidade e pode reduzir dores, mas exige acompanhamento profissional

Publicado

em

O pilates tem conquistado cada vez mais adeptos no mundo ao propor uma conexão entre corpo e mente capaz de melhorar coordenação motora, equilíbrio, postura e flexibilidade. Mas surge uma dúvida comum: quem tem hérnia de disco pode praticar a modalidade?

A resposta é sim — desde que haja adaptações e acompanhamento especializado. Segundo a fisioterapeuta Ana Paula Pessanha, do Hospital Santa Catarina Paulista, movimentos precisam respeitar os limites do praticante. “Algumas restrições podem ser necessárias no início, mas podem ser revistas conforme o aluno adquire habilidade em executar os exercícios sem dor”, explica.

O fortalecimento do core, grupo de músculos que sustenta a coluna, é apontado como prioridade para quem convive com o problema. Esse trabalho reduz a sobrecarga nas vértebras e auxilia no alívio dos sintomas.

Tipos de hérnia e impacto no pilates

Existem três classificações: protusa (mais comum e associada ao desequilíbrio muscular), extrusa e sequestrada. Os dois últimos quadros tendem a provocar maior dor e limitação, exigindo atenção redobrada no treinamento.

Apesar disso, o pilates é considerado seguro e acessível a todas as idades. “Não é a juventude que determina o sucesso, mas a regularidade e a qualidade da prática. Há idosos muito mais ágeis do que jovens sedentários”, destaca Pessanha.

Resultados e tempo de resposta

A melhora varia de acordo com fatores como frequência, grau da hérnia e adaptação do aluno. Em casos de comprometimento leve, é possível sentir redução da dor e ganho de mobilidade já nos primeiros meses.

Hérnia de disco: causas e sintomas

A condição, comum entre 30 e 60 anos, ocorre pelo deslocamento do disco intervertebral e pode atingir as regiões lombar, torácica ou cervical. Os principais fatores de risco são sedentarismo, sobrecarga de peso, postura inadequada e até excesso de treino. Entre os sintomas estão dores nas costas, queimação e formigamento.

Expansão do pilates no mundo

Embora o Brasil não tenha números oficiais, a modalidade cresce globalmente. Estimativas apontam mais de 15 milhões de praticantes no mundo, com forte presença entre mulheres das classes A e B. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de adeptos cresceu 471% entre 2000 e 2008, segundo a Sporting Goods Manufacturers Association.

Continue Lendo

Na saúde

“Bike das Cores” ocupa Praça Cairu e transforma pedalada em experiência cultural em Salvador

Evento gratuito une ciclismo indoor, música e ocupação do espaço público dentro do Festival da Primavera

Publicado

em

A Praça Cairu, no bairro do Comércio, será palco de um encontro entre esporte, música e celebração da cidade. No dia 28 de setembro, a Rede Alpha Fitness, em parceria com a Let’s Go Bike Indoor e apoio institucional da Prefeitura de Salvador, promove a 2ª edição do “Bike das Cores”, evento que integra o Festival da Primavera.

A proposta vai além do treino: transformar o pedal em uma experiência coletiva ao ar livre, ressignificando o espaço urbano como lugar de saúde, bem-estar e convivência. São quatro turmas de ciclismo indoor, entre 8h e 11h, cada uma com cerca de 50 bicicletas e conduzida pelas professoras Daiane Santos Almeida, Diamille Miranda Moraes e Natália Silva de Mattos, que trazem dinamismo e música em playlists exclusivas.

O evento é gratuito, destinado a pessoas acima de 16 anos, bastando a assinatura de um termo de responsabilidade no local. Para Everton Raeda, gestor técnico da Rede Alpha Fitness, a iniciativa mostra que a prática esportiva pode ser também uma forma de valorizar a cidade: “É sobre saúde, convivência e valorização da nossa cidade”.

Continue Lendo

Mais lidas